Recordações de um Escritor
Quando venho a Belém, moro no bairro Umarizal, e, sempre vejo, todo fim
de semana, um cidadão simples vendendo suas "Tapioquinhas"
acondicionadas num tabuleiro no bagageiro de sua bicicleta.
Porém, o que mais impressiona, é a forma usada para chamar a atenção dos seus clientes através do poder da sua "garganta", onde seus seguidos gritos são ouvidos bem distantes, sem necessidade de usar ao menos um megafone.
Já o vi, várias vezes, anunciando a sua chegada. É um verdadeiro "tenor!"
Esse cidadão não precisa de nenhum outro instrumento para fazer o comercial da sua tapioca. O "timbre" de sua voz é, sem dúvida, o seu maior ganha-pão dado por Deus.
Admiro pessoas criativas como esse vendedor de tapioca que vai a luta em busca da sobrevivência de sua família, sem trilhar por caminhos duvidosos que poderiam comprometer a sua dignidade.
O trabalho honrado sempre foi e continuará a ser referência diante daqueles que optam por uma vida decente.
Pessoas como o vendedor de tapioca são exemplos a ser seguido, pois, fez de sua poderosa garganta a forma de comercializar o seu apreciado produto, pois, quem não gosta de degustar, logo no café da manhã, umas saborosas tapioquinhas?
As grandes lições estarão sempre à disposição de todos, a fim de buscarem novas alternativas para vencer os desafios da vida.
Cada órgão do organismo humano desempenha importante função e todos são extremamente úteis, daí a necessidade em preservá-los ao máximo.
A garganta do "tenor da tapioca" é um deles. Parabéns!
Porém, o que mais impressiona, é a forma usada para chamar a atenção dos seus clientes através do poder da sua "garganta", onde seus seguidos gritos são ouvidos bem distantes, sem necessidade de usar ao menos um megafone.
Já o vi, várias vezes, anunciando a sua chegada. É um verdadeiro "tenor!"
Esse cidadão não precisa de nenhum outro instrumento para fazer o comercial da sua tapioca. O "timbre" de sua voz é, sem dúvida, o seu maior ganha-pão dado por Deus.
Admiro pessoas criativas como esse vendedor de tapioca que vai a luta em busca da sobrevivência de sua família, sem trilhar por caminhos duvidosos que poderiam comprometer a sua dignidade.
O trabalho honrado sempre foi e continuará a ser referência diante daqueles que optam por uma vida decente.
Pessoas como o vendedor de tapioca são exemplos a ser seguido, pois, fez de sua poderosa garganta a forma de comercializar o seu apreciado produto, pois, quem não gosta de degustar, logo no café da manhã, umas saborosas tapioquinhas?
As grandes lições estarão sempre à disposição de todos, a fim de buscarem novas alternativas para vencer os desafios da vida.
Cada órgão do organismo humano desempenha importante função e todos são extremamente úteis, daí a necessidade em preservá-los ao máximo.
A garganta do "tenor da tapioca" é um deles. Parabéns!
Em tempo - O
escritor Hugo Ferrari, colaborou com o
JC em artigos que foram publicados no nosso site. No dia 10 de julho de 2012, o
obidense Hugo nos deixou e agora, reproduzimos a íntegra de seu artigo “O tenor
e a Tapioca”, adicionado de ilustração, obra prima do chargista Djalma (Didi)
Maciel. Agradecemos aos familiares de Hugo que permitiram a publicação desta
obra literária.
Matéria postada na Edição 503
do Jornal de Capanema.
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