Rebaixamento: Fantasma ou ameaça?

 Givanildo Oliveira.


É duro o torcedor bicolor ter que conviver com situações vexatórias, como a que esta acontecendo atualmente no Campeonato Brasileiro em que o time não acerta e não produz. O técnico Givanildo Oliveira chegou a fazer mudanças táticas, mas  os resultados não favoreceram e o time despencou na classificação ocupando posição na zona de rebaixamento, local incomodo que ninguém gosta de estar. A diretoria contrata jogadores para reforçar o elenco, entretanto não há resposta dentro de campo.
De nada adianta jogador usar microfones para dizer em alto e bom som que falta vergonha na cara, quando na realidade o que realmente esta faltando e mais empenho do grupo que treina de um jeito e joga de outro.
A modernidade do futebol  requer o uso de recursos mais eficientes e pelo que tem mostrado, o treinador Givanildo esta na lista daqueles profissionais considerados como saturados. De nada adianta a diretoria do Paysandu querer fazer compensações ou benevolência a  Givanildo, pois ele possui currículo invejável.
Modificar o esquema de jogo e preparar os atletas para enfrentarem os desafios da Serie B, representa questão de moral para o papão da curuzu, clube que tem respaldo no ranking nacional, merecendo melhor sorte, mas para isso acontecer, reações são necessárias. Demitir o técnico pode ate ser medida acertada, todavia o incremento de ideias e sensatez aparece como única alternativa para a reabilitação, “novela” assistida por muitas vezes, nem sempre com desfecho positivo. E preciso ser dado um ’choque’ de ânimo no elenco para que o Paysandu volte a brilhar.

Em tempo -  Este Editorial foi apresentado no Programa Gastando a Bola de domingo (28/07), momento em que o Paysandu havia perdido o jogo para o ABC-RN, por 3 X 0 e a diretoria anunciava a saída de Givanildo, que pediu demissão. No jogo desta terça-feira (30) , o Paysandu derrotou o Figueirense por 2 x 1 e agora ocupa o 15º lugar na classificação. Novo técnico deve ser anunciado ainda esta semana.