Pará registra mais de 6 mil casos confirmados de dengue
A Secretaria de Estado de Saúde Pública (Sespa) divulgou nesta terça-feira (30) o 11° informe epidemiológico sobre a situação da dengue no Pará. Até o momento, foram notificados 15.154 casos suspeitos de dengue, dos quais 6.464 foram confirmados, com a seguinte classificação: 6.434 de dengue clássica, 20 de dengue com complicação, cinco de febre hemorrágica da dengue e cinco de síndrome do choque da dengue.
Comparado ao mesmo período de 2012, quando 10.891 casos foram confirmados, houve uma redução significativa. Dados divulgados pela Coordenação do Programa Estadual de Controle de Dengue indicam que os municípios com maior número de notificações são Santarém (2.358 casos), Belém (1.156), Parauapebas (749), Marabá (530), Medicilândia (479), Rurópolis (434), Ananindeua (422), Altamira (407), Oriximiná (399) e Itaituba (333). A maioria dos casos confirmados está em Santarém (851), Parauapebas (498), Oriximiná (373), Belém (332) e Altamira (217).
Em relação às mortes provocadas pela doença, há confirmação de cinco óbitos por dengue - um em Rurópolis (na Região do Tapajós) e dois em Oriximiná (no oeste paraense). O quarto, apesar de a vítima ser residente em Paragominas, faleceu em Garulhos (SP), e a quinta vítima morava em Medicilândia, mas morreu em Altamira - os dois últimos municípios da Região do Xingu.
A Sespa continua auxiliando os municípios no combate à dengue no Estado, principalmente nas regiões sul e sudeste. A secretaria trabalha na mobilização nos hospitais regionais e municipais, entidades e com toda a sociedade. Com o apoio dos Centros Regionais de Saúde, a Secretaria também auxilia os municípios na elaboração do plano de trabalho para a prevenção da doença.
A Sespa ainda ajuda os municípios com insumos e inseticidas para o controle do mosquito transmissor. As principais ações desenvolvidas são o bloqueio imediato da transmissão, nas localidades ou bairros que notificam casos; atividades de educação e comunicação, visando sensibilizar a população para o problema; articulação com órgãos municipais de saneamento e limpeza urbana, para melhorar a coleta e destinação adequada do lixo, e manutenção das atividades de rotina no combate ao mosquito transmissor.
A Sespa continua reiterando os cuidados necessários para prevenir a doença, como a retirada de objetos que possam acumular água nos quintais, de folhas e outros materiais, além da limpeza de calhas, para evitar água parada e impedir a proliferação do mosquito Aedes aegypti
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