Neymaraca e o chocolate na fúria
P de
ponto, V de vista - Por
Paulo Vasconcellos
É Brasil é brazuca, time bom de
craque e de cuca. O mais otimista dos torcedores brasileiros não imaginava
tamanha facilidade no placar do jogo em que a seleção brasileira, derrotou a
Espanha na decisão da Copa das Confederações no histórico domingo de 30 de
junho de 2013, no Maracanã lotado. Pela 2ª vez a Seleção Brasileira, decide
título internacional no Maracanã e a derrota para o Uruguai na Copa de 1950
nunca foi esquecida, assim como a conquista do tetracampeonato das
Confederações, vira mais uma página e aumenta o conceito do futebol brasileiro.
A Seleção “canarinho”, formada
por jovens jogadores e comandada pelo experiente Felipão, aprovada pela maioria
da torcida, voltou a dar alegria ao mostrar para o mundo uma formação que deve
ser mantida até a Copa do ano que vem. As vozes entoaram o heroico brado retumbante
do Hino Nacional no berço esplêndido, tendo como palco principal o moderno
Estádio Mário Filho, o nosso Maracanã dos grandes encontros. Com apenas 21 anos
de idade, o jovem Neymar Júnior, assumiu responsabilidade de “carregar o piano”,
e com maestria ser um dos grandes nomes do time brasileiro, juntando-se a
outros craques que demostram Amor a camisa fortalecendo o patriotismo que
muitos outros nacionalistas corresponderam nos manifestos das ruas. A voz do
povo tem prevalecido e a emoção do futebol se agregou ao chamamento das pessoas
que reivindicam reações positivas por parte dos governos. Os “caras pintadas”
foram às ruas exigindo direitos constitucionais, bradando palavras de ordem
para o progresso. Protestos contra os investimentos feitos pelo governo
brasileiro para as copas, provaram que o povo está mais atento, mas a alegria
do futebol é contagiante, fazendo com que a paixão se encarregue de amenizar problemas.
Começa a contagem regressiva
para a Copa do Mundo de 2014 e a geração de Neymar, Oscar, Paulinho, Lucas,
David Luis, Thiago Silva, Daniel Alves, Luis Gustavo, Hulk, Hernanes, Fred e
todos os outros que foram convocados, deixa a certeza de que as mentalidades
estão sendo somadas as vontades, formando um conjunto que vai desafiar
obstáculos em busca de vitórias atreladas a conquistas. O próximo desafio será
a copa no Brasil e mesmo com outros países estando na lista dos favoritos, os
brazucas aparecem bastante cotados para a escrita abreviada do hexa, façanha
tão sonhada pela nação futebolística e
patriota.
*O autor é integrante da
Academia de Letras e Artes de Capanema, titular da Cadeira nº 5.
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