Gastando a Bola - Por Paulo Vasconcellos
O fracasso virou contra o fracassado
É inadmissível o que está acontecendo com o Clube do Remo que mais uma vez está fora de competições por todo o segundo semestre. Fracassou diante do Paragominas na decisão do segundo turno do Parazão, fracassou também na Copa do Brasil e quando tentou vaga na Série D, seus dirigentes não tiveram competência para negociar com a representação da Federação de Rondônia, caindo por terra o sonho de ter calendário ainda em 2013.
É inexplicável o tratamento que o Remo recebe de sua diretoria, inerte ao choque administrativo que precisa ser dado, considerando que a instituição Clube do Remo, com mais de cem anos de existência, deveria ser mais bem gerenciada. Os fatos lamentáveis recaem sobre vários pecados capitais, fazendo com que a torcida, que prova sua fidelidade, sustentando o time, comparecendo aos estádios e proporcionando grandes arrecadações que suavizam o lado financeiro.
É incoerente a desmotivação causada pelo desmantelo administrativo que corrobora com a falta de pulso quando há necessidade de serem decididas posições e o que é visto, nada acrescenta no que diz respeito à conquista de atos positivos. Não é isso que a crônica esportiva quer divulgar sobre um dos principais representantes do futebol paraense que passa por momentos delicados, moldados de incertezas que redundam no fracasso ao qual sustenta nossa retórica, sendo que as lamentações são inseridas no contexto geral. Salvem o Clube do Remo, filho da glória e do triunfo!
O autor é cronista esportivo em Capanema.
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