Gastando a Bola - Por Paulo Vasconcellos

Flávio Araújo  (Remo) e  Charles Guerreiro (Paragominas).   



A sobrevida do Leão no duelo com o maior rival

            Filosofando sobre os aspectos que permeiam o lado competitivo do esporte, reitera-se que existem sempre alguns parâmetros e no caso do futebol, uma frase usada é: “Dois pesos, duas medidas”. O duelo entre Remo e Paysandu valendo vaga na final do returno do Parazão, resume-se em dois triunfos azulinos, pelo mesmo placar, 2 a 1 e dá sobrevida ao Clube do Remo, que precisa mais do que nunca, estar em atividades no segundo semestre.
            A garra e a determinação foram presenciadas pelos torcedores remistas, tendo em vista que não havia outra saída a não ser, derrotar o Paysandu e decidir a Taça Estado do Pará. As vitórias sobre o rival deram mais tranquilidade ao Leão Azul que agora vai enfrentar o Paragominas, que venceu a Tuna por 2 x 1.
            Ao Paysandu, ficam as lições das derrotas e enquanto o time se volta para a Copa do Brasil, no jogo contra o Naviraiense, não pode se desgarrar dos preparativos para a grande final do Paraense, por ter vencido o primeiro turno. Para os dirigentes de Remo e Paysandu, ficam as lições por não terem ouvido os críticos, mantendo o horário das 18h30m, para a realização dos clássicos, sendo que a resposta foi a pouca presença de torcedores no Mangueirão. O Campeonato está chegando ao seu final e os tropeços dos dirigentes mostram que falta sempre um “algo mais” para o nosso futebol de tantas glórias e pouca regra administrativa.

O autor é cronista esportivo em Capanema.