Gastando a Bola - Por Paulo Vasconcellos
Linguajar paraensista misturado a sotaques de outras regiões
Aproxima-se o fim da segunda fase do Campeonato Paraense e os elencos dos clubes participantes são formados por jogadores que representam várias regiões do Brasil, cada um com sotaque que condiz com seu local de nascimento. O povo paraense, amazônida por natureza, usa em seu linguajar, alguns dialetos que chamam a atenção, pela originalidade e coincidência com outros pontos do país. O sotaque nordestino é ouvido em quase todos os grupos, provando a força de uma região que já revelou muitos craques, mas o paraensismo tem predominância, principalmente nas formações dos clubes do interior do Estado.
O futebol, em seus máximos detalhes, reserva proporções quantitativas no que diz respeito a alternativas que possibilitam chances para que atletas de todos os níveis, possam se destacar entre tantos. Acredita-se que até o fim da competição, alguns jogadores paraenses estejam entre as revelações, mas o equilíbrio do Parazão deste ano tem sido notável, pois os times lutam incessantemente pelo título, conquista cobiçada por todos os concorrentes.
Nas somatórias dos detalhes, os sotaques são notados, entretanto as qualidades dos jogadores, tornam-se principais atrativos. O torcedor paraense, que prestigia o campeonato, ao fazer suas avaliações, certamente há de convir que o nível é bom, mesmo que alguns atropelos sejam inseridos no contexto geral. Viva o futebol paraense e que a partir de então, as páginas da história recebam menções de glorias e estejamos firmes nas competições em âmbito nacional.
*O autor é cronista esportivo em Capanema.
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