A maturidade do Mangueirão, palco da decisão de hoje





Gastando a Bola -  Por Paulo Vasconcellos 

            Recordar é viver! Diz uma frase mais do que verdadeira e então, cultuar o maior palco do futebol paraense em seus 35 anos de existência é presentear o torcedor de grande espetáculo que culmina com a decisão da Taça Cidade de Belém. As honras são para o Estádio Olímpico Edgar Proença, o Mangueirão, entretanto, a festa fica por conta das torcidas de Remo e Paysandu, sendo que o grito de campeão será entoado por quem tiver melhor sorte. O embate entre os rivais, tem novamente, conotação de paz, mas a conquista do titulo representa meio caminho andado.
            A partida de nº715, amplia ainda mais a rivalidade entre Remo e Paysandu, que inúmeras vezes já foram protagonistas de memoráveis decisões, sendo assim, o favoritismo é afastado, dando lugar ao preciosismo que as equipes tem de ter, para quem chegar ao triunfo, festeje de forma efusiva. O domingo é propicio para o futebol e até os saudosistas estão envolvidos na decisão, mas ninguém arrisca palpite, apontando o vencedor do jogo de hoje.
            O Remo tem ligeira vantagem, precisando apenas de um empate, cabendo ao Paysandu, buscar a vitória por qualquer placar. Pelo que as duas equipes vem apresentando no campeonato, não será jogo de nervosismo, pois tanto Lecheva quanto Flávio Araújo, ousam nas escalações, dando liberdade para seus atletas usarem suas categorias. A sincronia do clássico Re X Pa, será feita nas arquibancadas, por cada torcedor que tem paixão declarada por seu time e certamente vai usufruir de suas forças para incentivar do inicio ao fim. No aniversário do “Colosso do Bengui”, a festa será das torcidas, para o bem de todos e a felicidade geral dos apaixonados pelo futebol.

Em tempo  -  O Remo jogava pelo empate, mas o zagueiro Raul, marcou 2 gols que deram ao Paysandu, o título de comunhão. O jogo do “milhão”, quebrou a invencibilidade do Remo que agora precisa se virar para conquistar o returno, para não ficar de fora da Série D.

*O autor é cronista esportivo em Capanema.