Novas tecnologias não superaram a magia do rádio
Sempre
que me refiro ao serviço de rádio, faço menção de que ele é meio de comunicação
insuperável e a matéria publicada no diário do Pará, culmina com meu pensamento, principalmente destacando um
dos maiores radialistas do Pará, o comentarista “Bola de Ouro”, Carlos
Castilho. Como também sou profissional do rádio e abraço essa causa há vários
anos, dedico a matéria para todas as pessoas que gostam de ouvir rádio e tem
com este instrumento, relação de parceria, às vezes, de forma inseparável.
(PV).
O Dia Mundial de um dos inventos mais importantes da
história foi comemorado nesta quarta-feira, 13. Não há um consenso a respeito
de quando ele nasceu exatamente. Sabe-se, no entanto, que as experiências do
padre gaúcho Landell de Moura, realizadas há cerca de 130 anos, foram decisivas
para que o aparelho viesse ao mundo.
O rádio, durante muitas décadas, foi a fonte de informação
mais eficiente disponível, além de ser o aparelho doméstico mais popular de
todos. A televisão lhe tomou espaço e, hoje, o rádio enfrenta disputa de
audiência com as múltiplas possibilidades da internet. Ainda assim, presente em
quase 90% das casas do país, ele está bem longe de se aposentar. Há muita gente
que se mantém fiel à programação e à linguagem disponíveis apenas sintonizando
as ondas AM ou FM.
Maria Tainá Mendes, 20 anos, estudante, é categórica: “Eu
sinceramente prefiro rádio à televisão. Eu sintonizo no meu celular e posso
ouvir onde eu estiver, até andando. A bateria dura umas quatro horas, o
bichinho até descarrega. Com a televisão, isso não é possível.”, brinca.
APARELHOS
O número de aparelhos de rádio convencionais passa de 200
milhões no país, além de 23,9 milhões de receptores em automóveis e do acesso
por aparelhos celulares, que somam cerca de 90 milhões. Estima-se que 80% das
emissoras do país já transmitem sua programação via web ou sinal digital.
O repórter Carlos Estácio dedicou boa parte dos 59 de seus
73 anos ao radiojornalismo da Rádio Clube. “Diferente da FM, na AM nós temos
que narrar o fato tal qual ele está acontecendo, ao vivo. A programação não é
focada em música e a linguagem é diferente, mais dinâmica. É bom porque tu
treinas o improviso”, explica.
Estácio chegou à Clube com 12 anos. “Entrei e não saí mais.
Naquela época, menor tinha que assinar a carteira de trabalho. Assinaram a
minha com 14 anos. Tempos do Getúlio”, relembra. Um dos mais experientes
jornalistas em atividade.
Ele se diz privilegiado e orgulhoso por poder fazer parte da
história do rádio paraense. “A Clube tem uma audiência respeitada e possui um
público muito fiel, além de ter um poder de penetração muito grande. Tem uma
discussão antiga que diz que a rádio AM vai acabar por causa disso e daquilo e
nunca acaba. E nem vai acabar”, completa Estácio.
(Diário do Pará, com informações da Agência Brasil)
Colaboração:
Henrique Araújo.
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