Clássico da Paz, da Rivalidade ou dos Milhões?
Daqui a pouco, aqui no Mangueirão, vão estar abertas a cortinas para mais um espetáculo de futebol, envolvendo os titãs, representados por Paysandu e Remo, cuja rivalidade é fato histórico dentro e fora dos gramados. O equilíbrio é o ponto forte dos preliantes que pela folha de serviços prestados ao futebol, merecem todas as honras do público que se fizer presente.
É tempo de futebol, ocasião em que a Taça Cidade de Belém está sendo cobiçada e por enquanto, ninguém é de ninguém. O aparato de segurança para o clássico de hoje é algo impressionante, não só pelas exigências do Estatuto do Torcedor, como também pela integridade de todos os envolvidos. É tempo de festa, mas as precauções já tomadas refletem que a paz precisa estar em ambos os lados, para que o bem estar comum estabeleça regras em favor das ações de humanismo.
Rivalidade à parte, o fator financeiro é outro termômetro para o clássico, pois faturar passou a ser um dos objetivos das diretorias, que precisam sanear suas finanças. Começa a decisão do Primeiro Turno e os acordes se encarregam de cifrar as notas de cada refrão, grito de guerra ou simplesmente a expressão da paixão por Remo e Paysandu, eternos rivais que juntam multidões quando entram em campo. Que o clássico seja de Paz, de Festa, de Tranquilidade e que vença o melhor.
*O autor é cronista esportivo em Capanema.
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