A montanha da vida
Eu vou seguir/uma luz lá no alto/eu vou ouvir/eu vou
subir a montanha, ficar bem mais perto de Deus e rezar”. Parafraseando Roberto
Carlos, ofereço esta mensagem otimista a todas as pessoas que acreditam em Deus
e sabem que a montanha é um lugar onde muita gente se inspira e usufrui das
paisagens que só a natureza tem a oferecer. (PV).
A vida pode ser comparada à conquista de uma montanha.
Como a vida, ela possui altos e baixos. Para ser conquistada, deve merecer
detalhada observação, a fim de que a chegada ao topo se dê com sucesso.
Todo alpinista sabe que deve ter equipamento
apropriado. Quanto mais alta a montanha, maiores os cuidados e mais detalhados
os preparativos.
No momento da escalada, o início parece ser fácil.
Quanto mais subimos, mais árduo vai se tornando o caminho.
Chegando a uma primeira etapa, necessitamos de toda a
força para prosseguir. O importante é perseguir o ideal: chegar ao topo.
À medida que subimos, o panorama que se descortina é
maravilhoso. As paisagens se desdobram à vista, mostrando-nos o verde intenso
das árvores, as rochas pontiagudas desafiando o céu. Lá embaixo, as casas dos
homens tão pequenas...
É dali, do alto, que percebemos que os nossos
problemas, aqueles que já foram superados são do tamanho daquelas casinhas.
Pode acontecer que um pequeno descuido nos faça perder
o equilíbrio e rolamos montanha abaixo. Batemos com violência em algum arbusto
e podemos ficar presos na frincha de uma pedra.
É aí que precisamos de um amigo para nos auxiliar.
Podemos estar machucados, feridos ao ponto de não conseguir, por nós mesmos,
sair do lugar. O amigo vem e nos cura os ferimentos.
Estende-nos as mãos, puxa-nos e nos auxilia a recomeçar
a escalada. Os pés e as mãos vão se firmando, a corda nos prende ao amigo que
nos puxa para a subida.
Na longa jornada, os espaços acima vão sendo
conquistados dia a dia.
Por vezes, o ar parece tão rarefeito que sentimos
dificuldade para respirar. O que nos salva é o equipamento certo para este
momento.
Depois vêm as tempestades de neve, os ventos gélidos
que são os problemas e as dificuldades que ainda não superamos.
Se escorregamos numa ladeira de incertezas, podemos
usar as nossas habilidades para parar e voltar de novo. Se caímos num buraco de
falsidade de alguém que estava coberto de neve, sabemos a técnica para nos
levantar sem torcer o pé e sem machucar quem esteja por perto.
Para a escalada da montanha da vida, é preciso aprender
a subir e descer, cair e levantar, mas voltar sempre com a mesma coragem.
Não desistir nunca de uma nova felicidade, uma nova
caminhada, uma nova paisagem, até chegar ao topo da montanha.
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