Olhando Belém pela prosa e cantada em versos
Ainda estamos o aniversário de Belém e motivado por
tudo isso, escrevi o texto aqui postado para saudar a bela e morena cidade das
mangueiras. (PV).
Belém-Pará-Amazônia-Brasil
O Pará desponta com grande
pujança, destacando-se por suas riquezas e a época da borracha é lembrada por
quem conhece a história deste imenso território em que moramos. A porta de
entrada da Amazônia é Belém, considerada como a Grande Metrópole, rica em tradições
que fazem parte de histórias contadas, lendas escritas e contos narrados. É a
Belém do Grão-Pará , descoberta por Francisco Caldeira Castelo Branco no ano de
1616, emancipada por desbravadores, em sua maioria de origem portuguesa e
abençoada pela a Virgem de Nazaré, encontrada pelo caboclo Plácido às margens
de um riacho que já nem existe mais.
Para os artistas, cantar Belém,
considera-se facilidade, pois as frações poéticas se postam com fluência,
capacitando quem se destina a cultuar a Bela Cidade das Mangueiras, plantada no
relevo Guajarino, terra cabocla e de imortal destino. As mangueiras ainda
representam as ricas florestas, que são marcos do Pará, que simbolizam a Belém
de outrora, com suas ruas estreitas e árvores frondosas, fatores pontuais de
uma cidade aconchegante, calorosa e de povo acolhedor. A poesia determina que
os encantos de Belém sejam decifrados de acordo com as origens e uma dessas
origens coincide com nomes de grandes vultos, entre eles, denominações
indígenas, conforme mostra o mapa de algumas ruas, travessas, avenidas, além de
bairros.
As tradições não confundem em
seus diversos ângulos, mas chamam a atenção por se misturarem a alguns
adjetivos clássicos, usados por quem escreve e declama sobre a cidade,
verdadeiramente influenciada pela força Guajarina. Nos 397 anos, comemorados
neste 12 de janeiro, podemos acrescentar muitos
itens que representam a evolução de Belém, esquecendo-se tudo o que não
foi conquistado até agora. Motivado pelo senso poético, recorro aos versos e
prosas para também dedicar meu sentimento de afinidade com a cidade de Belém,
pois foi nesta bela cidade que meu pai, Waldemar Vasconcellos deu seus
primeiros passos. Por essa e por outras razões, tenho Belém, como fonte
inspiradora para escrever sobre sua identidade não só com os belemenses, como
também os parauaras, independentemente de citações das naturalidades, alvos de
discussões sobre as nomenclaturas. Isto é o que menos importa, pois Belém do
Pará sintetiza tudo o que ela transmite para seus moradores, como também para
aqueles que apenas a visitam.
Introduzir retóricas
pluralizadas sobre Belém é sustentar amparos para continuar com a sensibilidade
acentuada, ocasionando multiplicações na afinidade e na alto estima de quem
mora ou nasceu na cidade. Em tempos atrás, Belém era conhecida apenas como
”Cidade das Mangueiras”, depois vieram outras denominações, sendo que hoje no
limiar do Século 21, desenvolveram-se vértices fluentes, somando-se as
influências dos portugueses, turcos, libaneses e muitos outros que aportaram em
Belém e nunca mais arredaram o pé.
Para que haja consciência
naquilo que particularmente estou dedicando a Belém, prefiro entrar na linha
que culmina com a alegria de festejar os 396 anos da cidade, com retórica
composta de padrões e refrãos, mesmo não se tratando de um texto que tenha
intenções musicais. Com essa dissertação, posso cantar os versos, contar as
prosas, unir as rimas, ligar os sonetos e até versejar, que traduzo minha
alegria de escrever e falar sobre Belém do Pará.
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