Cerimônia marca encerramento de restauração da Igreja de Santana
Após cinco etapas de restauração na Igreja de Santana, em Belém, uma cerimônia marca o encerramento das obras nesta quarta-feira (19), a partir das 17h30. O evento é realizado na Praça Maranhão, no bairro do Comércio, e é promovido pelo Ministério da Cultura, o Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan), a Arquidiocese de Belém e a Paróquia de Santana da Campina.
A primeira fase da obra de restauração foi iniciada em 2004, com a recuperação do revestimento das fachadas e da cobertura, que foi integralmente estabilizada e recebeu proteção de forro. Capela-mor, nave, ambientes laterais (capela do santíssimo, sacristia e consistório), batistério; incluindo pisos, paredes e forros (abóbadas); elementos artísticos integrados (retábulo-mor e retábulos dos transeptos), telas, paravento, vias sacras e imagens esculpidas em madeira e gesso estão entre os demais elementos restaurados.
Duas telas integram datam de 1778 e são de autoria de Pedro Alexandrino. A obra que retrata a cena do batismo de São João, também restaurada, é de autoria desconhecida. A superintendente do Iphan, Dorotéa Lima, ressalta outras reformas.
“Além disso, foram reconstituídas as fachadas posterior e lateral esquerda do templo, com recomposição de pilastras, cimalhas e vãos a partir dos vestígios encontrados nas alvenarias. A intervenção ainda contou com novas instalações hidráulicas, elétricas e de iluminação, com instalação de fiação para sistema de segurança e som e sistema de para raios”, explica.
As linhas arquitetônicas do templo foram mantidas em todo o trabalho de restauração. Formas clássicas, elementos artísticos móveis e integrados e volumetria são valorizados pelo jogo de luz e sombra.
As obras de recuperação da igreja foram executadas em parceria com a Arquidiocese de Belém e Fundação Instituto de Pesquisa da Amazônia (Fidesa), que captou os recursos junto ao Banco Nacional do Desenvolvimento (BNDES), por meio do Programa Nacional de Apoio à Cultura. Também foram investidos recursos do Ministério da Cultura e do próprio Iphan.
História e características da Igreja de Santana
Inserida no bairro da Campina, no perímetro delimitado e tombado como centro histórico de Belém, a Igreja de Santana foi projetada pelo arquiteto italiano Antônio José Landi, devoto da mãe de Maria. A igreja começou a ser erguida em 1762, com o objetivo de sediar a paróquia do bairro. Contudo, por conta da complexidade da obra e da dificuldade de obtenção dos recursos o templo só foi inaugurado vinte anos mais tarde, em 1782.
De estilo barroco italiano tardio, com o passar dos anos a edificação religiosa passou por processo de descaracterização e deterioração. Suas linhas arquitetônicas e decoração interior foram alteradas, incorporando torres laterais e anexos diversos, bem como novos altares que se sobrepuseram aos antigos retábulos e pintura marmorizada.
Em 2002 o estado de conservação do templo já exigia maior atenção, requerendo uma grande intervenção com possibilidade de reversão dos danos e com a recuperação da potencialidade do edifício como obra de arte.
Iphan
O Instituto de Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) é um órgão federal ligado ao Ministério da Cultura, responsável pela identificação, documentação, promoção e preservação do patrimônio cultural brasileiro. Foi fundado em 1937 e desempenha um importante papel na gestão desse patrimônio, procurando assegurar, a partir de ações e instrumentos legais, a continuidade e o usufruto dos bens culturais aos quais foi atribuído o valor de patrimônio nacional.
A construção do patrimônio brasileiro e o desenvolvimento de procedimentos e tecnologias de restauro no Brasil passam, necessariamente, pelo Instituto, seja em parcerias com organismos internacionais, seja com universidades brasileiras. Desde 2009 o Iphan conta com representações em todos os estados, no Pará a Superintendência fica localizada na Avenida Governador José Malcher nº 563 e nº 474, na cidade de Belém.
Após cinco etapas de restauração na Igreja de Santana, em Belém, uma cerimônia marca o encerramento das obras nesta quarta-feira (19), a partir das 17h30. O evento é realizado na Praça Maranhão, no bairro do Comércio, e é promovido pelo Ministério da Cultura, o Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan), a Arquidiocese de Belém e a Paróquia de Santana da Campina.
A primeira fase da obra de restauração foi iniciada em 2004, com a recuperação do revestimento das fachadas e da cobertura, que foi integralmente estabilizada e recebeu proteção de forro. Capela-mor, nave, ambientes laterais (capela do santíssimo, sacristia e consistório), batistério; incluindo pisos, paredes e forros (abóbadas); elementos artísticos integrados (retábulo-mor e retábulos dos transeptos), telas, paravento, vias sacras e imagens esculpidas em madeira e gesso estão entre os demais elementos restaurados.
Duas telas integram datam de 1778 e são de autoria de Pedro Alexandrino. A obra que retrata a cena do batismo de São João, também restaurada, é de autoria desconhecida. A superintendente do Iphan, Dorotéa Lima, ressalta outras reformas.
“Além disso, foram reconstituídas as fachadas posterior e lateral esquerda do templo, com recomposição de pilastras, cimalhas e vãos a partir dos vestígios encontrados nas alvenarias. A intervenção ainda contou com novas instalações hidráulicas, elétricas e de iluminação, com instalação de fiação para sistema de segurança e som e sistema de para raios”, explica.
As linhas arquitetônicas do templo foram mantidas em todo o trabalho de restauração. Formas clássicas, elementos artísticos móveis e integrados e volumetria são valorizados pelo jogo de luz e sombra.
As obras de recuperação da igreja foram executadas em parceria com a Arquidiocese de Belém e Fundação Instituto de Pesquisa da Amazônia (Fidesa), que captou os recursos junto ao Banco Nacional do Desenvolvimento (BNDES), por meio do Programa Nacional de Apoio à Cultura. Também foram investidos recursos do Ministério da Cultura e do próprio Iphan.
História e características da Igreja de Santana
Inserida no bairro da Campina, no perímetro delimitado e tombado como centro histórico de Belém, a Igreja de Santana foi projetada pelo arquiteto italiano Antônio José Landi, devoto da mãe de Maria. A igreja começou a ser erguida em 1762, com o objetivo de sediar a paróquia do bairro. Contudo, por conta da complexidade da obra e da dificuldade de obtenção dos recursos o templo só foi inaugurado vinte anos mais tarde, em 1782.
Inserida no bairro da Campina, no perímetro delimitado e tombado como centro histórico de Belém, a Igreja de Santana foi projetada pelo arquiteto italiano Antônio José Landi, devoto da mãe de Maria. A igreja começou a ser erguida em 1762, com o objetivo de sediar a paróquia do bairro. Contudo, por conta da complexidade da obra e da dificuldade de obtenção dos recursos o templo só foi inaugurado vinte anos mais tarde, em 1782.
De estilo barroco italiano tardio, com o passar dos anos a edificação religiosa passou por processo de descaracterização e deterioração. Suas linhas arquitetônicas e decoração interior foram alteradas, incorporando torres laterais e anexos diversos, bem como novos altares que se sobrepuseram aos antigos retábulos e pintura marmorizada.
Em 2002 o estado de conservação do templo já exigia maior atenção, requerendo uma grande intervenção com possibilidade de reversão dos danos e com a recuperação da potencialidade do edifício como obra de arte.
Iphan
O Instituto de Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) é um órgão federal ligado ao Ministério da Cultura, responsável pela identificação, documentação, promoção e preservação do patrimônio cultural brasileiro. Foi fundado em 1937 e desempenha um importante papel na gestão desse patrimônio, procurando assegurar, a partir de ações e instrumentos legais, a continuidade e o usufruto dos bens culturais aos quais foi atribuído o valor de patrimônio nacional.
O Instituto de Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) é um órgão federal ligado ao Ministério da Cultura, responsável pela identificação, documentação, promoção e preservação do patrimônio cultural brasileiro. Foi fundado em 1937 e desempenha um importante papel na gestão desse patrimônio, procurando assegurar, a partir de ações e instrumentos legais, a continuidade e o usufruto dos bens culturais aos quais foi atribuído o valor de patrimônio nacional.
A construção do patrimônio brasileiro e o desenvolvimento de procedimentos e tecnologias de restauro no Brasil passam, necessariamente, pelo Instituto, seja em parcerias com organismos internacionais, seja com universidades brasileiras. Desde 2009 o Iphan conta com representações em todos os estados, no Pará a Superintendência fica localizada na Avenida Governador José Malcher nº 563 e nº 474, na cidade de Belém.
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