As janelas que impulsionam raízes culturais
Crônica da atualidade - Paulo Vasconcellos
Bendito seja o homem
que abrace os aspectos culturais com tenacidade e riqueza nas suas atitudes,
preservando os conceitos enraizados no mais alto grau de sua intelectualidade.
Bem aventurados sejam os atores das artes, que emanados de compromissos, expressam
retidão naquilo que se propõe a produzir. Felizes são os que pluralizam as
obras construídas por quem tem sangue percorrendo por todas as veias
culturais e enfim, as janelas precisam estar abertas para receberem os raios
que solidificam as artes de forma geral.
Ao serem mencionados
vértices culturais incluídos em projetos voltados para o desenvolvimento do bem
comum, acrescentam-se raízes primitivas, que significam a firmação dos esteios
nas principais diversidades de costumes e até de tradições. O coração da
Cultura brasileira pulsa com mais vigor, quando é tratado com zelo, pois, seja
qual for a manifestação, esse tratamento precisa ter diagnóstico que envolva os
ânimos com preciosidade. A Cultura é a essência purificada quando se relaciona
com manifestações de povos, mesmo de diferentes raças, configurando
sobremaneira com cada item, subsidiando os diversos tipos de manifestos.
O Brasil tem em seu
bojo, verdadeira miscigenação, razão positiva que estabelece avanços no setor
cultural, conscientizando aqueles que contribuem com suas magníficas obras e
artes. O sentido cultural é permanente, por estabilizar regras que certificam
dons, mostrando resultados analíticos do que representa a Cultura em todos os
aspectos.
A verbalização da
Cultura simplifica intenções de elementos que usam suas próprias ideias,
colocadas em prática, juntadas a inúmeros patamares que incrementam os setores,
quer sejam individuais ou coletivos. Defender a Cultura é dever de quem abraça
causas nobres, mas trabalhar culturalmente correto se constitui em árdua
tarefa, sendo que a compensação só entra nas questões de reconhecimento, quando
o alicerce se transforma em obra totalmente concluída. Trabalhar a Cultura é
sacerdócio para quem se habilita a defender alas que compreendam a valorização
de plataformas capazes de nortear as consolidações de projetos vinculados que
se configurem e engrandeçam de forma rigorosa, bem arquitetada
substancialmente. (PV)
**O autor é integrante da Academia
Capanemense de Letras e Artes (ACLA), Titular da Cadeira nº 5.
Post a Comment