De verso em Prosa – Homenagem aos imortais da Academia de Letras
Os poetas, em sua maioria, se esquivam, preferindo manter no
anonimato, obras magníficas. Todavia, aqueles que encontram condições para
divulgar seus trabalhos, aproveitam e
saem do anonimato, como é o caso da poetiza Elza Melo, que dedicou poema à Academia de Letras.
Imortais
Imortais...
Assim são chamados aqueles
Que expressam na arte
Na cor, no canto, na poesia
O sorriso, o sentimento
O amor e alegria.
São eternos por trazerem
A missão de encantar,
Embelezar e comover a alma
Com alegria e harmonia
Que muitas vezes nos faz calar
Só pra admirar, sentir e amar.
São poetas, poetisas,
Cantores, pintores
Gente muito simples
Mas que se diferenciam
Pela capacidade de externar
O conteúdo de suas inspirações
Tornando-as visíveis aos olhos e ao coração
De gente como eu, que os admira e até chora de tanta emoção.
Em Capanema existem muitos anônimos
Que ficam nas ruas, praças e esquinas
Mais que na sua arte não importa qual
Sempre encontramos uma expressão que nos contagia.
Outros estão na ACLA...
Nilson, Valéria, José, Paulo, Stélio, Beto, Madalena, Cleni, Samuel
Tantos talentos, nem consigo descrever
Mais que Juntos formam encantos e fascínios que nos dá prazer só em os vê.
Elza Melo, Autora do Poema.
Capanema, 25 de maio de 2012.
Dedico esse poema aos integrantes da ACLA.
Em tempo: Poemas e devaneios sustentam a sensibilidade de quem escreve e dedica algo fascinante. A sensatez se faz presente quando há declaração espontânea de quem admira as artes e também devaneia. Na festa da ACLA, Elza Melo apresentou este poema, dedicando a todos os acadêmicos. São versos e prosas que homenageiam e ao mesmo tempo reconhecem os Imortais.
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