Primeiro Plano - Notícias de Agora
Edição: Paulo Henrique
Sindicato dos bancários não tem previsão de normalização dos serviços
A greve dos bancários continua nesta quinta-feira (7) em todo o Brasil. Em Belém, a última proposta de negociação dos banqueiros para o sindicato dos trabalhadores foi a do Banpará (Banco do Estado do Pará), apresentada na última terça feira (5). O sindicato não divulgou os valores propostos pelo banco.
Em assembleia, os funcionários do Banpará rejeitaram a proposta com 55 votos contra 52 pessoas que queriam encerrar greve. Com a maioria rejeitando a proposta, a greve continua.
A paralisação já dura oito dias e o Sindicato dos Bancários do Pará e Amapá não tem previsão para a normalização dos serviços. Segundo Sandro Mattos, diretor jurídico do sindicato, 'a reivindicação da categoria é por maior investimento na segurança dos trabalhadores e reajuste salarial'.
As agências privadas já estão com 52% dos serviços normalizados. Em Belém, 95% das agencias públicas estão sem serviços. Apenas caixas eletrônicos estão disponíveis aos usuários.
Reivindicações - A pauta de reivindicações da categoria é extensa. De acordo com Sandro Mattos, no âmbito financeiro, a categoria pede um aumento de 11%, além de melhor distribuição da PLR (Participação nos Lucros e Resultados) e aumento no valor que auxílio-alimentação. 'Também temos uma pauta em relação à segurança bancária, pois hoje o cliente entra no banco e não sabe se sai. Os assaltos e saidinhas estão muito constantes', reclama.
Reduzir tempo nas filas - A categoria pede também a contratação de mais funcionários para dar um atendimento digno à população. 'Ano passado, na última greve, pedimos a contratação de 10 mil bancários, mas até agora a Fenaban (Federação Nacional dos Bancos) só contratou cinco mil', disse Sandro.
De acordo com estimativas do sindicato, só no Pará e no Amapá, o déficit chega a cerca de quatro mil empregados. 'Ou seja, precisariam ser contratos mais 30% ou 40% para suprir essa necessidade e reduzir o tempo nas filas dos bancos', analisa o diretor jurídico.
Redação Portal ORM
Post a Comment