LEQUE DE NOTÍCIAS - Parceria Blog do PV e Rádio Antena C
Atualização às 09:30 de quarta-feira, 15 de setembro de 2010
Edição: Cleoson Vilar, Paulo Henrique, Celene Vasconcelos, Bruno Batista, Jucivaldo Gomes, André Melo, Alex Cunha e Luis Carlos Glins.
Capanema 100 anos: Patrimônio de Todos Nós
EXCLUSIVO
Jogador Capanemense pode ir para o Santos-SP
A Diretoria do Rosário Centro Esporte Clube, que se destaca na revelação de jogadores de futebol, sobretudo das categorias de base, matém parcerias com o Clube do Remo, indicando atletas para fazarem parte do elenco azulino, como é o caso do atacante Ânderson de apenas 15 anos que encheu os olhos dos dirigentes do Santos Futebol Clube que recentemente estiveram em Belém e observaram o jogador atuando pela equipe sub-17 do Leão Azul. De acordo com o que nos informou Edmar Carvalho, Presidente do Rosário a uma grande chance do garoto ser contratado pelo Santos de Pelé, faltando apenas os entendimentos para que isso aconteça. Nesta quinta-feira(16), Edmar vai à Belém conversar com os dirigentes do Remo para saber como está o andamento das negociações entre remistas e santistas. Vamos torcer para que Ânderson seja mais uma revelação do futebol paraense a brilhar no cenário Nacional. (PV)
O Leque de Notícias tem o Apoio Cultural da Radisco Magazine.
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Governo quer padronizar atendimento às mulheres vítimas de violência doméstica
Gilberto Costa
Repórter da Agência Brasil
Brasília – Quatro anos após a sanção da Lei Maria da Penha (Lei nº 11.340/2006), o Ministério da Justiça e a Secretaria de Políticas para as Mulheres (SPM) lançaram hoje (13) em Brasília uma nova edição das normas técnicas para a padronização de procedimentos nas delegacias especializadas de atendimento à mulher.
A norma técnica revisada tenta incorporar os procedimentos de atendimento, encaminhamento e investigação estalecidos na lei. Entre as mudanças, o governo federal espera que as delegacias especializadas passem a atuar todos os dias da semana, em esquema permanente de plantão (24 horas diárias).
“A violência não escolhe dia da semana nem horário para acontecer”, explicou a ministra Nilcéa Freire (SPM) que afirmou ser “comum” ver filas às segundas-feiras pela manhã nas porta das delegacias especializadas com mulheres agredidas em casa durante os finais de semana.
Além da ampliação dos horários de atendimento, Nilcéa Freire espera que a adoção das normas técnicas padronize o registro de ocorrência e a coleta de informações sobre os casos de agressão. “Conhecer o problema é o primeiro passo para combatê-lo”, disse ela, explicando que a padronização permitirá a elaboração de estatísticas sobre agressões e crimes e, assim, a elaboração de ações e políticas públicas.
“Nós temos muita dificuldade em termos de estatísticas sobre a violência contra a mulher, com nível de comparabilidade para que possamos ter no cenário nacional um acompanhamento dos crimes contra a mulher da maneira como deve ser”, disse.
A ministra também apontou que as normas técnicas dão diretrizes para orientar e encaminhar as mulheres para o atendimento e proteção. “As novas normas incorporam o conceito de rede”, explicou.
Há no Brasil 466 delegacias especializadas de atendimento às mulheres. A primeira surgiu em São Paulo há 25 anos. Orientações e denúncias quanto à agressões físicas e qualquer forma de violência contra as mulheres podem ser feitas junto à Central de Atendimento à Mulher (Ligue 180).
Ministério quer 'pré-natal' para homens
O Ministério da Saúde quer que os médicos da rede pública incentivem os homens a fazer exames preventivos na mesma época em que suas parceiras estiverem fazendo o exame pré-natal. O governo vai passar a orientação aos Estados e municípios e, cada um, definirá a estratégia para levar a recomendação à comunidade.
Uma das ideias é que a mulher leve o companheiro nas consultas médicas durante a gestação, quando o profissional de saúde poderá agendar exames de prevenção para o pai, principalmente de Aids, sífilis, hepatites
B e C, coração e taxa de colesterol. “Vamos procurar formas para que [o homem] tenha mais contato com o serviço de saúde. Isso já acontece na rede privada”, explicou o diretor do Departamento de Ações Programáticas e Estratégicas do ministério, José Luiz Telles.
Pesquisas indicam que os homens procuram menos o atendimento médico em comparação às mulheres. A maioria vai ao hospital ou posto de saúde quando já está doente. De acordo com o diretor, a questão cultural é o principal fator que leva o homem a negligenciar os cuidados com a própria saúde. “A nossa cultura diz que ser homem é não ser vulnerável. Só procura o médico quando não consegue mais trabalhar”, disse Telles.
Segundo o diretor, alguns municípios já adotaram programas para aumentar o número de consultas e exames entre a população masculina, entre eles Ribeirão Preto e Várzea Paulista, ambos no Estado de São Paulo, e o Rio de Janeiro. Um levantamento do ministério mostra que algumas das principais causas de morte entre os homens são as doenças cardiovasculares e cerebrais, além da violência. Eles vivem, em média, sete anos menos que as mulheres.
Em agosto de 2009, foi criada a Política Nacional de Atenção Integral à Saúde do Homem. As prefeituras que aderem à política recebem repasse federal de R$ 75 mil para implantar projetos. Atualmente, 80 municípios aderiram à política. (AGÊNCIA BRASIL)
Aneel: Justiça Federal suspende valor de reajuste
Decisão judicial atinge diretamente 1 milhão e 700 mil unidades consumidoras em todo o Pará
Se depender da Justiça Federal, o aumento da tarifa de energia vai ser menor que o percentual estipulado pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel). É que, atendendo a uma ação do Ministério Público Federal, a Justiça fixou em 5,79% o reajuste anual da tarifa de energia em favor da concessionária de energia Rede Celpa.
Assim, o reajuste anterior, de 10,94%, concedido pela agência, está suspenso. A decisão da juíza Carina Cátia Bastos Senna, da 5ª Vara Federal, atinge em cheio 1 milhão e 700 mil unidades consumidoras no Pará.
No documento, a juíza diz que o reajuste autorizado “afigura-se excessivo, na medida em que não guarda correspondência com a inflação do mesmo período e inclui no cálculo tarifário perdas não técnicas, que incluem fraudes e furtos de energia, erros de medição, de faturamento e outros, ocorrências estas inerentes ao próprio risco do empreendimento e que, por esse motivo, não devem ser repassados aos consumidores”.
MÉTODO ILEGAL
O MPF argumentou na ação que o método de cálculo do reajuste é ilegal. À mesma conclusão chegaram o Tribunal de Contas da União e a Comissão Parlamentar de Inquérito das Tarifas de Energia, em relatórios de 2008 e 2010.
Com a decisão da Justiça, agora o MPF tem prazo de 30 dias para concluir os estudos que conduz sobre os reajustes da Celpa no Pará e propor ação civil pública sobre o assunto, que pode prever até ressarcimento dos consumidores. A ação foi movida pelos procuradores da República Felício Pontes Jr e Bruno Soares Valente.
A Justiça determinou multa de R$ 100 mil por dia, caso a empresa descumpra a ordem, contando a partir do momento em que for notificada. Em nota, a Rede Celpa informou apenas que irá
“recorrer da decisão”. (Diário do Pará)
Pelo 2º ano, Brasil lidera ranking de combate à fome
Relatório da ActionAid diz ainda que fome gera prejuízo de US$ 450 bilhões por ano em países em desenvolvimento.
O Brasil lidera, pelo segundo ano consecutivo, um ranking da ONG ActionAid que mede o progresso de países em desenvolvimento na luta contra a fome.
O novo ranking foi divulgado nesta terça-feira (14) no relatório Who's Really Fighting Hunger? (Quem realmente está combatendo a fome?), em que a ONG analisa os esforços em 28 países para combater o problema.
A ONG considerou o desempenho dos países em categorias como presença de fome, apoio à agricultura em pequenas propriedades e proteção social.
O Brasil é seguido por China e Vietnã. Em último na lista está a República Democrática do Congo.
Pequenas propriedades
Como em 2009, a ActionAid elogia as políticas sociais adotadas pelo governo federal para reduzir a fome no país, destacando os efeitos benéficos de programas como o Bolsa Família e o Fome Zero.
É preciso cuidado na hora de comprar peças para reparo do carro
Consumidor deve desconfiar de produtos muito baratos, que podem ser remanufaturados e comprometer rendimento do veículo.
Você comprou e saiu rodando. Carro zero, uma beleza. Depois de alguns muitos quilômetros,
Os primeiros problemas aparecem. É hora de trocar as peças. Aí surge o desafio: Será que dá para economizar sem descuidar da segurança?
O carro voltou para oficina. E faz só quinze dias que Rose pagou pelo conserto de emergência durante uma viagem. O mecânico de confiança descobriu que o reparo havia sido feito com uma válvula termostática de procedência duvidosa.
“Serviu como lição. Porque agora, só peça original e tem que vir em uma mecânica conceituada, de conhecimento”, comenta a comerciante Rose Pinheiro.
“Às vezes, até por uma questão de custo, é mínimo o valor de diferença entre a original e a paralela, mas você pode perder o motor e aí o preço vai ser bem elevado”, alerta o o consultor técnico Giovanni Teodoro.
Para convencer o cliente a levar peça original a rede de serviços dessa montadora oferece garantia extra.
“Ele tem a vantagem de ter uma garantia nacional com período de um ano, pra troca das peças e mão de obra. Se ele compra hoje uma peça no balcão de peças e não aplica aqui na concessionária, ele tem três meses de garantia só”, explica o gerente de vendas José Arthur Resende.
Mesmo modelo de farol, mesmo fabricante. A diferença é simplesmente o preço: a peça feita por encomenda da montadora chega às mãos do consumidor 37% mais cara do que a vendida em auto-peças. Um custa R$ 451 o outro, R$330.
Pelas regras da Associação Brasileira de Normas Técnicas os dois são considerados peça de reposição original, também chamada de genuína ou legítima.
Os técnicos recomendam que o consumidor fique de olho quando aparece alternativa muito econômica. Pode ser que esteja diante de uma peça Remanufaturada, recondicionada ou recuperada.
A pessoa deve procurar uma loja idônea, verificar no mercado, não comprar em ferro-velho, porque no ferro-velho você acha peça remanufaturada e você está pondo às vezes a segurança da sua família no carro”, alerta o presidente do Sindicato Industrial de Reparação de Acessórios, Carlos Ramon de Melo.
Transtornos mentais atingem 23 milhões de pessoas no Brasil
Política brasileira vem substituindo hospitais psiquiátricos por bases comunitárias
No Brasil, 23 milhões de pessoas (12% da população) necessitam de algum atendimento em saúde mental. Dentre esses brasileiros, pelo menos 5 milhões (3% da população) sofrem com transtornos mentais graves e persistentes.
De acordo com a ABP (Associação Brasileira de Psiquiatria), apesar de a política de saúde mental priorizar as doenças mais graves, como esquizofrenia e transtorno bipolar, as mais prevalentes estão ligadas à depressão, ansiedade e a transtornos de ajustamento.
Em todo o mundo, mais de 400 milhões de pessoas são afetadas por distúrbios mentais ou comportamentais. Os problemas de saúde mental ocupam cinco posições no ranking das dez principais causas de incapacidade, de acordo com a OMS (Organização Mundial da Saúde).
Hospitais psiquiátricos são substituídos por bases comunitárias
Desde a aprovação da chamada Lei da Reforma Psiquiátrica (Lei nº 10.216/2001), os investimentos são principalmente direcionados para tirar os pacientes detrás das grades hospícios e conduzi-los, substituindo os hospitais psiquiátricos pelos serviços abertos e de base comunitária.
Dados da OMS indicam que 62% dos países têm políticas de saúde mental, entre eles o Brasil. No ano passado, o país aplicou R$ 1,4 bilhão no tratamento dessas doenças.
Em 2002, 75,24% do orçamento federal de saúde mental foram repassados a hospitais psiquiátricos, de um investimento total de R$ 619,2 milhões. Em 2009, o percentual caiu para 32,4%. Uma das principais metas da reforma é a redução do número de leitos nessas instituições. Até agora, foram fechados 17,5 mil, mas ainda restam 35.426 leitos em hospitais psiquiátricos públicos ou privados em todo o país.
Apesar de aumentar a rede substitutiva – com a criação dos centros de Atenção Psicossocial (Caps), das residências terapêuticas e a ampliação do número de leitos psiquiátricos em hospitais gerais – ainda persiste o antigo modelo manicomial, marcado pelas internações de longa permanência.
O país conta com 1.513 Caps, mas a distribuição ainda é desigual. O Amazonas, por exemplo, com 3 milhões de habitantes, tem apenas quatro centros. Dos 27 estados, só a Paraíba e Sergipe têm Caps suficientes para atender ao parâmetro de uma unidade para cada 100 mil habitantes.
Segundo dados do Ministério da Saúde, referentes a maio deste ano, as residências terapêuticas ainda não foram implantadas em oito unidades federativas: Acre, Alagoas, Amapá, Amazonas, Distrito Federal, Rondônia, Roraima e Tocantins. No Pará, o serviço ainda não está disponível, mas duas unidades estão em fase de implantação. Em todo o país há 564 residências terapêuticas, que abrigam 3.062 moradores.
"Vício em celular" atrapalha vida social e provoca crises de abstinência
Nunca deixar o telefone sem bateria e preferir conversar pelo aparelho são sintomas
A turismóloga Nathalia D’Carvalho conta que no primeiro jogo da seleção brasileira na Copa do Mundo, colocou um de seus dois celulares na tomada para carregar a bateria. Mesmo com a maior gritaria em casa por causa partida, só conseguiu manter a calma quando deixou o telefone por perto.
– Eu acho que foi quando eu percebi o quanto o celular é importante na minha vida [...] Eu sentia que estava faltando alguma coisa e me toquei que era o celular. Imediatamente eu corri e dei um jeito de carregar o aparelho próximo a mim. A cada lance, a cada momento de agonia, eu usava o telefone ou para falar com outros amigos ou para usar o Twitter. Depois que fiz isso, fiquei mais calma e pude assistir ao jogo tranquilamente.
A dependência de celular descrita por Nathalia revela indícios de uma síndrome que, segundo especialistas ouvidos pelo R7, começou a ser estudada há cerca de dois anos e recebeu o nome de nomofobia. O nome é formado a partir da expressão “no mobile”, ou seja, medo de ficar sem o celular, problema ligado também à abstinência de internet.
Como o aparelho se tornou objeto de consumo popular no Brasil (são mais de 180,7 milhões de telefones habilitados no país), as clínicas e hospitais recebem quantidade crescente de pacientes que relatam sofrer com o problema, ainda não incluído no DSM, o conjunto dos transtornos mentais reconhecidos pela Associação Americana de Psiquiatria.
Viciado sente o coração bater forte
Os sintomas variam de acordo com a intensidade da dependência. Começam com uma preocupação excessiva com o aparelho: nunca deixá-lo sem bateria, ter mais de um celular, preferir carregar o aparelho nas mãos a levá-lo na bolsa e priorizar o contato via celular. Nos casos mais graves, o vício provoca alteração de humor, respiração, taquicardia, ansiedade e nervosismo.
Segundo o psicólogo Cristiano Nabuco, coordenador do Grupo de Dependentes de Internet do Instituto de Psiquiatria do Hospital das Clínicas da USP, em alguns casos o celular acaba funcionando como escape porque serve para aplacar a ansiedade.
– Há reações físicas extremas semelhantes à privação por álcool, mas os sintomas são mais identificados em nível psicológico.
Nem sempre os sintomas são percebidos por quem sofre da síndrome da falta de celular. É comum que um amigo ou alguém da família alerte sobre hábitos exagerados. Esse tipo de situação é comum quando jovens não desgrudam do celular. Eles são mais adaptados às novas tecnologias e produtos de última geração – a adolescência é fase em que a nomofobia é mais evidente. Há também estudos que explicam a incidência maior no público jovem a partir de suas características cerebrais.
Antes da idade adulta, a região do córtex pré-frontal do cérebro (localizada na área da testa e responsável, entre outras coisas, por pensar e planejar ações, além de influenciar no controle dos impulsos) ainda não tem suas funções em pleno funcionamento.
A psicóloga Anna Lucia Spear King, pesquisadora do Laboratório de Pânico e Respiração do Instituto de Psiquiatria da UFRJ (Universidade Federal do Rio de Janeiro), explica a diferença entre dependência natural e doentia do celular.
– Depender de uma ligação do chefe, precisar do aparelho para trabalhar ou esperar uma ligação de um amigo são situações naturais, que todo mundo tem e são saudáveis. Quem não gosta do conforto da tecnologia, de poder levar o celular para onde quiser?
Nathalia diz que ainda não ficou sem celular para avaliar se a falta do aparelho atrapalharia sua rotina.
– Ainda não fiquei sem. Graças... Mas eu acho que atrapalharia [o dia a dia].
Síndrome pode estar ligada ao transtorno do pânico
O problema, segundo a pesquisadora, acontece quando alguém não consegue mais sair de casa sem o telefone por medo de passar mal na rua e não ter acesso a um contato para socorro imediato, o que sugere a existência de algum transtorno de pânico ou ansiedade.
Anna Lucia faz parte de um grupo que teve um estudo inédito publicado na revista americana Cognitive And Behaviour Neurology, que relaciona a dependência do telefone celular com o transtorno do pânico, sempre ligado a um medo cuja intensidade varia bastante.
A avaliação da gravidade do problema é feita no consultório do psicólogo ou psiquiatra. Ou seja, mesmo a partir das situações contadas por Nathalia, só um médico pode atestar a síndrome. O tratamento mais comum é a terapia cognitiva comportamental (também chamada de psicoterapia cognitiva), indicada para a maioria dos transtornos psiquiátricos.
A terapia é breve e funciona como uma conversa em que o paciente é estimulado a interpretar situações sobre os acontecimentos do cotidiano que causam o medo. No decorrer das sessões, os problemas são assimilados e o comportamento é controlado.
Enquanto a medicina espera por estudos mais detalhados sobre a nomofobia, quem sofre de dependência do celular tem basicamente chances de procurar ajuda em consultórios particulares. A Universidade Federal do Rio de Janeiro oferece ajuda gratuita por meio do Laboratório de Pânico e Respiração do Instituto de Psiquiatria. O Hospital das Clínicas de São Paulo ainda não tem um grupo fixo de orientação, mas Nabuco diz que isso deve ser criado em um futuro próximo.
- O grande problema é que a telefonia está se fundindo com a internet. Então, os riscos do uso excessivo do celular e da web acabam se somando. A procura por ajuda deve aumentar, mas ao mesmo tempo, as tecnologias serão mais bem estudadas.
Viciados em internet tendem a se autoferir mais
Estudo diz que os mais dependentes eram cinco vezes mais propensos a praticar autolesão
Adolescentes com vício em internet tendem mais a causar lesões em si mesmos do que os que não são dependentes, revelou nesta sexta-feira (4) um estudo realizado em conjunto pela China e pela Austrália. O teste revelou que cerca de 10% dos estudantes entrevistados tinham vício moderado, enquanto menos de 1% demonstrou vício grave.
Os estudantes muito viciados eram cinco vezes mais propensos que jovens não viciados a praticar a autolesão seis ou mais vezes nos últimos seis meses, relataram Lam e seus colegas da Universidade Sun Yat-Sen, da cidade de Guangzhou
Já os estudantes considerados moderadamente viciados em internet eram 2,4 vezes mais propensos a praticar a autolesão - de uma a cinco vezes nos últimos seis meses - do que estudantes não viciados, afirmou o doutor Lawrence Lam, da Universidade de Notre Dame, na Austrália.
Pesquisadores entrevistaram 1.618 jovens entre 13 e 18 anos na província de Guangdong, na China, sobre comportamentos como bater em si mesmos, puxar o próprio cabelo, beliscar e queimar a si mesmos, e os submeteu, ao mesmo tempo, a um teste para medir seu vício na rede.
O vício em internet é considerado um problema de saúde mental desde meados dos anos 1990, com sintomas
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