Leque de Noticias - Parceria Blog do PV, Jornal de Capanema e Rádio Antena C
Atualização às 12h de terça-feira, 10 de agosto de 2010.
Edição: Cleoson Vilar, Paulo Henrique, Celene Vasconcelos, Jucivaldo Gomes, André Melo, Alex Cunha e Luis Carlos Glins.
Capanema 100 Anos: Patrimônio de Todos Nós
Funcionamento Extra do Cartório Eleitoral em Capanema
A doutora Suayden Fernades da Silva Sampaio, Juíza Eleitoral da Cidade comunica aos eleitores de Capanema que o Cartório Eleitoral funcionará nos dias 14 e 15 de agosto (Sábado e Domingo), das 16 às 19 horas para atender os cidadãos que quiserem se habilitar para o voto em trânsito. O Cartório funciona na Avenida João Paulo II, perímetro entre a rua João Pessoa e a Avenida Barão de Capanema. O Ofício/Comunicado está assinado pelo Chefe do Cartório Eleitoral, Marcos de Almeida Machado Guimarães. (PV)
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SERVIÇO - O Acesso ao Blog do PV Continua aumentando a cada dia que passa e um dos locais em Capanema que tem recebido clientes para realizarem suas pesquisas e o Cyber Net de propriedade do Jayme, que fica localizado na Travessa 14 de Março, Bairro D João VI, Próximo ao Terminal Rodoviário Estadual. O Blog uma das mais recentes ferramentas noticiosas que espande informações para todo o mundo, destacando o Município de Capanema. Meus Agradecimentos ao Jayme pela atenção dispensada. (PV)
Paraense está entre as mais belas do mundo
Miss Pará Salcy Lima é segundo lugar em concurso mundial
Salcy Lima disputou o título na Coréia do Sul
Os jurados do Miss Mundo Universitária realizado em Seul, na Coréia do Sul, não conseguiram resistir à pele morena, aos olhos negros e gestos suaves da paraense Salcy Lima. Depois de ser escolhida uma das 15 mulheres mais belas do Brasil em 2010 e alcançar o título de Miss Brasil Universitária, a Miss Pará 2010, de apenas 22 anos, ficou em segundo lugar no concurso internacional, realizado neste domingo. Apenas três pontos separaram a paraense da primeira colocada.
O desempenho de Salcy reafirma a excelência do concurso Miss Pará na revelação de novos talentos, em quase 60 anos de tradição. “O Pará já é reconhecido por levar a beleza e a cultura paraense para fora do Brasil”, ressalta Herculano Silva, produtor do Miss Pará.
A tradição que se estenderia por todos esses anos começou em 1982, quando Celice Pinto Marques, primeira paraense a se tornar Miss Brasil, conquistou o sexto lugar no Miss Universo, recorda Herculano. Em 1998, Margareth Barbosa representou o Brasil e levou o nome do Pará ao Miss Model of The World, em Istambul, na Turquia.Em 2000, a então Miss Pará Waleska Tavares Ornella foi eleita Miss Brasil e venceu em Porto Rico o concurso Miss Folclore e Cultura Mundial, desbancando outras 122 candidatas. Em 2002, Karlessa Rocha conseguiu o terceiro lugar no Miss Brasil e sexto lugar no Miss Beleza Internacional, no Japão. Todas foram reveladas no palco do Miss Pará.
CONFUSÃO
Segundo Herculano, o resultado do Concurso Miss Mundo Brasil, realizado em Angra dos Reis, no Rio de Janeiro, confundiu paraenses nos quatro cantos do Estado. “Só é Miss Pará aquela que sai do concurso oficial, realizado pelo grupo RBA de Comunicação. Kamilla Salgado, segundo lugar no Miss Pará 2010 e vencedora da edição deste ano do Miss Mundo Brasil, foi indicada para participar do concurso, que não tem vínculo algum com o Miss Pará. Qualquer moça, se indicada, poderia representar o Estado no certame”, esclarece. O concurso Miss Mundo Brasil é uma dissidência do Miss Brasil. (Diário do Pará)
Comércio mostra saldo positivo no emprego formal
Em mais uma pesquisa feita pelo Dieese/PA mostrou o balanço do emprego formal no setor do comércio no Pará. Os dados apresentam um saldo positivo no último mês de junho, assim como no primeiro semestre de 2010. O período analisado, os saldos positivos alcançados pelo Pará foram os maiores entre os Estados da Região Norte, principalmente no primeiro semestre de 2010 (Jan-Jun).
Só no mês de junho, o setor fez 6.995 contratações contra 6.579 desligamentos, gerando um saldo positivo de 416 postos de trabalhos, no que corresponde a um crescimento de 0,26% no mês de junho/2010, em relação ao mês de maio/2010. Já no comparativo de junho/2009, também há crescimento no setor uma vez que no ano anterior o saldo foi de 55 postos.
REGIÃO NORTE
Em toda região Norte, quase todos apresentaram crescimento de empregos, a exceção ficou por conta do Estado do Acre que perdeu 130 postos de trabalhos com um decréscimo de 0,75% na geração de empregos formais. Já o Estado de Rondônia foi quem apresentou o melhor desempenho na geração de postos de trabalho com um crescimento de 0,71% e um saldo positivo de 443 trabalhadores contratados, seguido do Amazonas com um crescimento de 0,37% e um saldo de 268; do Pará com 0,26% e 416 novos postos preenchidos; Roraima com 0,25% e um saldo positivo de 28 postos de trabalho; Tocantins com um crescimento de 0,15% (53 postos) e o estado do Amapá com a geração de 14 postos de trabalhos e um crescimento no emprego formal de 0,07%.
Em todo o Norte, em junho/2010, o comércio contratou 17.956 e demitiu 16.864. Isto gera um saldo 1.092 trabalhadores de assinaram as suas casteiras de trabalho, um crescimento de 0,29%. (Diário Online, com informações do Dieese/PA)
Mal de Parkinson afeta cerca de 200 mil no Brasil
Dados da Organização Mundial de Saúde (OMS) revelam que 1% da população acima dos 65 anos sofre com o Mal de Parkinson. No Brasil, segundo a Associação Parkinson Brasília, a estimativa é de que pelo menos 200 mil pessoas tenham essa doença degenerativa do sistema nervoso central, que não atinge um grupo específico de pessoas, mas normalmente os sintomas surgem a partir dos 50 anos.
“O sintoma inicial é a lentidão dos movimentos do dia a dia, caracterizado em um lado do corpo, o que diferencia a lentidão causada pela idade. Porém, esse não é o sintoma inicial da doença, e sim, quando ela já está em estágio avançado", explicou o coordenador do Laboratório de Parkinson do Hospital de Base do Distrito Federal, Nasser Allan.
O tratamento da doença é feito com remédios e, em alguns casos, com cirurgia, mas apenas quando o pacientes tenham excesso de movimentos ou alguma lesão. Um fator curioso é a influência da nicotina nesses casos. “A doença não tem prevenção. Existem alguns estudos que revelam uma correlação positiva com o tabaco. A nicotina age como neuroprotetor. Em média, 90% dos pacientes que atendo não fumavam. Claro que o cigarro não é recomendado, por causar doenças graves como o câncer de pulmão”, disse o coordenador.
Para alertar a população, o Hospital de Base fez um mutirão de atendimentos, onde já havia 102 inscritos. No ano passado, 80 pessoas foram auxiliadas pela instituição.
(Estadão)
Brasília: parteiras buscam apoio do SUS
A inclusão do parto domiciliar assistido por parteiras no Sistema Único de Saúde (SUS) será discutida até sexta-feira, em Brasília, por profissionais de saúde, parteiras, gestores, representantes de organizações não governamentais e pesquisadores de 15 Estados brasileiros. Eles participam do Encontro Nacional de Parteiras Tradicionais: Inclusão e Melhoria da Qualidade da Assistência ao Parto Domiciliar no Sistema Único de Saúde.
De acordo com a subsecretária nacional de Promoção e Defesa dos Direitos Humanos, Lena Peres, a partir do reconhecimento do SUS, as parteiras poderão ser cadastradas, receber qualificação para orientar as mães sobre os cuidados com o bebê e ter acesso a materiais como luvas e álcool e transporte no caso de complicações no parto, além de ter fichas de identificação para facilitar o registro civil. Elas também buscam o direito à remuneração e aposentadoria.
Atualmente, cerca de 30% dos partos feitos no País são domiciliares, informou a subsecretária. Segundo ela, a alta porcentagem se deve ao fato de que as parteiras vêm se modernizando, com o incentivo aos exames pré-natal que garantem um parto mais seguro, e atuando também nas casas de parto de centros urbanos.
As parteiras são comumente encontradas no interior dos Estados do Norte e Nordeste do País, em geral, em regiões pouco urbanizadas. Elas costumam passar vários dias na casa da parturiente até que a mulher se recupere depois do nascimento do filho. É a parteira que cuida da mãe, do bebê e dos afazeres domésticos. A maioria não cobra pelo serviço, mas a família dá uma contribuição, que costuma ser pequena por se tratar de regiões pobres.
Segundo a consultora de temas ligados à saúde da mulher, Nubia Melo, o nascimento domiciliar assistido por parteira já é responsabilidade do SUS, mas os tratados assinados neste sentido têm pouco efeito prático. "Nos locais onde elas atuam, a realidade é de abandono, exclusão e atuação isolada. Obviamente esse isolamento aumenta o risco pois a mulher que ela assiste é a que tem menos acesso ao pré-natal", disse.
Além do isolamento, muitas sofrem com o preconceito de profissionais de saúde. A dificuldade de integração entre o trabalho feito pelas parteiras e a estrutura de saúde pública também foi citada como um dos motivos para a necessidade de que a profissão seja reconhecida pelo SUS. "Parteiras são barradas em maternidades quando querem acompanhar a mulher ou pedir materiais, mas elas são as verdadeiras profissionais de saúde da floresta porque são formadas lá e têm mas experiência do que quem possui a teoria", afirmou Edna Brandão, da tribo Shanenawa, no Acre, coordenadora de uma organização de mulheres indígenas. (Terra)
Anvisa suspende importação de remédio para náusea
A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) suspendeu nesta segunda-feira a importação do remédio Onicit, indicado para evitar náusea e vômito durante o tratamento de quimioterapia contra o câncer.
De acordo com a Anvisa, foram encontradas irregularidades durante inspeção feita em abril na fábrica OSO Biopharmaceuticals Manufacturing, nos Estados Unidos, onde o medicamento é produzido. A importação para o mercado brasileiro é feita pela empresa Schering-Plough, de São Paulo.
A agência também decretou a suspensão da venda e distribuição do lote 0634/09 do fitoterápico Valeriana Officinalis (comprimido usado para problemas com insônia) - fabricado pelo laboratório Pharmascience, com sede em Minas Gerais.
O lote - fabricado em maio de 2009 e com validade até maio de 2011 - apresentou resultado considerado insuficiente nos testes de qualidade. A empresa terá de recolher o produto do mercado. A Anvisa recomenda que os pacientes interrompam o uso imediato dos produtos com lotes suspensos e procurem um médico.
Outra medida suspende a venda e fabricação de qualquer produto da empresa Verde Vida Ervas, também em Minas, por falta de registro na Anvisa. Um dos produtos da empresa - chamado Dorfim - estava sendo vendido ilegalmente em Santa Catarina, conforme a agência. As resoluções da Anvisa foram publicadas no Diário Oficial da União de hoje.(Terra)
Informativo em cima da hora
Material escolar está mais caro na volta às aulas
Quem precisou renovar o material escolar para os filhos na volta às aulas percebeu um reajuste de preço na maioria dos produtos, em relação ao mesmo período do ano passado. Mas em comparação ao início do ano, os preços ainda são estáveis. O levantamento é do Dieese (Departamento de Estatísticas e Estudos Socioeconômicos).
Dos cerca de 50 itens que compõem a cesta de material escolar os que mais sofreram reajuste foram o caderno escolar, com reajuste médio de 10%, mas com preços estabilizados em relação ao inicio deste ano. O produto pode ser encontrado em todos os tamanhos. Os preços dos de duzentas folhas, por exemplo, variam entre variam de R$ 6,99 a R$ 11,99 (capa flexível) e de R$ 14,99 a mais de R$ 40 (capa dura).
O segundo produto mais caro é a régua cristal de 30 centímetros, que custa, em média R$ 0,72, com reajuste de 10,77% em relação ao ano passado. O menor preço do produto é R$ 0,30 e o maior R$ 0,99
Já a tinta guache com seis unidades, é vendida, em média por R$ 2,90, sendo a variação de preço de R$ 2,50 a R$ 3,50, num reajuste de 9,43%. A caneta esferográfica, está 9% mais cara, em média R$ 0,60, a unidade, também podendo ser encontrada em pacotes com 3 ou 4 unidades, variando entre
R$ 2,99 e R$ 4,00.
A cola polar de 40 gramas subiu 7,14%, sendo vendida a R$ 1,20 (o menor preço encontrado foi de R$ 1,00 e o maior R$ 1,50). Já a resma de papel com quinhentas folhas tem reajuste médio de 4,43%, sendo vendida a R$ 15,10 (o menor preço encontrado foi de R$ 12,50 e o maior R$ 16,99)
Quem precisar comprar folha de cartolina vai pagar mais 3,08%, com preço médio de R$ 0,67 (o menor preço encontrado foi de R$ 0,35 e o maior R$ 1,00).
Apontar o lápis também está mais caro cerca de 2,55%, com preço médio da unidade do apontador a R$ 3,62 (o menor preço encontrado foi de R$ 2,10 e o maior R$ 4,99). Assim como apagar os erros usando corretivo, o que está 2,46% mais caro. O líquido está sendo vendido a R$ 3,33 (o menor preço encontrado foi de R$ 2,99 e o maior R$ 3,50).
Para o Dieese, a arma para fugir dos preços altos ainda é a pesquisa. 'Como grande parte do material está mais caro, antes de comprar é fundamental pesquisar porque de um local para outro um mesmo produto pode ter diferença de preços que variam até mais de 30%', avalia o economista Roberto Sena, coordenador do Dieese
Queda- Mas a volta às aulas não foi só de aumentos para os pais. Alguns produtos também tiveram redução de preços como o papel chamequinho, cujo pacote de 100 folhas está custando, em média, R$ 3,32, com uma redução de preço de 11,94%; seguido da borracha TK branca, que custa, em média, R$ 3,62, com uma redução de preço de 10,59%.
Redação Portal ORM
Propagandas de carro terão que veicular frases educativas
A partir do dia 4 de outubro, todas as propagandas de empresas automobilísticas terão de conter mensagens educativas de trânsito. A determinação está na Portaria 470 do Denatran (Departamento Nacional de Trânsito), que estabelece também as frases a serem veiculadas.
Segundo o diretor do Denatran, Alfredo Peres, as empresas de publicidade e de veículos tinham interesse no cumprimento da regra. 'A indústria [automobilística] e as agências publicitárias estavam preocupadas que não houvesse um detalhamento da forma como isso seria feito e ficaram com receio de serem penalizadas por não estarem cumprindo a lei', disse, em entrevista ao programa Revista Brasil, da Rádio Nacional.
As determinações do Denatran foram baseadas nas propostas de três instituições: Conar (Conselho Nacional de Autorregulamentação Publicitária), Abap (Associação Brasileira das Agências de Publicidade) e Anfavea (Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores). Entre elas, estão o tamanho das frases e o tempo em que devem permanecer no ar.
O Denatran disponibilizou seis frases para que as agências de publicidade usem nas campanhas: Respeite a sinalização de trânsito; Faça revisões em seu veículo regularmente; Cinto de Segurança salva vidas; No trânsito somos todos pedestres; Capacete é a proteção do motociclista; e Transporte com segurança, use a cadeirinha. As empresas podem usar apenas uma delas em todas as propagandas. Anualmente, o órgão deve publicar entre três e seis novas mensagens.
A lei 12.006/2009 estabeleceu também as punições para as empresas que descumprirem as determinações. As sanções incluem advertência por escrito, suspensão de qualquer propaganda do produto por até 60 dias, e multa de R$ 1 mil a R$ 5 mil, cobrada do dobro até o quíntuplo, em caso de reincidência. Além dos órgãos que constituem o SNT (Sistema Nacional de Trânsito), o Conar também pode aplicar as multas.
Fonte: Agência Brasil
Paraense está entre as mais belas do mundo
Miss Pará Salcy Lima é segundo lugar em concurso mundial
Salcy Lima disputou o título na Coréia do Sul
Os jurados do Miss Mundo Universitária realizado em Seul, na Coréia do Sul, não conseguiram resistir à pele morena, aos olhos negros e gestos suaves da paraense Salcy Lima. Depois de ser escolhida uma das 15 mulheres mais belas do Brasil em 2010 e alcançar o título de Miss Brasil Universitária, a Miss Pará 2010, de apenas 22 anos, ficou em segundo lugar no concurso internacional, realizado neste domingo. Apenas três pontos separaram a paraense da primeira colocada.
O desempenho de Salcy reafirma a excelência do concurso Miss Pará na revelação de novos talentos, em quase 60 anos de tradição. “O Pará já é reconhecido por levar a beleza e a cultura paraense para fora do Brasil”, ressalta Herculano Silva, produtor do Miss Pará.
A tradição que se estenderia por todos esses anos começou em 1982, quando Celice Pinto Marques, primeira paraense a se tornar Miss Brasil, conquistou o sexto lugar no Miss Universo, recorda Herculano. Em 1998, Margareth Barbosa representou o Brasil e levou o nome do Pará ao Miss Model of The World, em Istambul, na Turquia.Em 2000, a então Miss Pará Waleska Tavares Ornella foi eleita Miss Brasil e venceu em Porto Rico o concurso Miss Folclore e Cultura Mundial, desbancando outras 122 candidatas. Em 2002, Karlessa Rocha conseguiu o terceiro lugar no Miss Brasil e sexto lugar no Miss Beleza Internacional, no Japão. Todas foram reveladas no palco do Miss Pará.
CONFUSÃO
Segundo Herculano, o resultado do Concurso Miss Mundo Brasil, realizado em Angra dos Reis, no Rio de Janeiro, confundiu paraenses nos quatro cantos do Estado. “Só é Miss Pará aquela que sai do concurso oficial, realizado pelo grupo RBA de Comunicação. Kamilla Salgado, segundo lugar no Miss Pará 2010 e vencedora da edição deste ano do Miss Mundo Brasil, foi indicada para participar do concurso, que não tem vínculo algum com o Miss Pará. Qualquer moça, se indicada, poderia representar o Estado no certame”, esclarece. O concurso Miss Mundo Brasil é uma dissidência do Miss Brasil. (Diário do Pará)
Ideb: bons resultados não garantem ensino melhor
A qualidade do ensino oferecido nas escolas públicas brasileiras tem melhorado, segundo os resultados do Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb), divulgados no mês passado pelo Ministério da Educação (MEC). Mas o bom desempenho de um estado ou município na avaliação não garante que todas as crianças daquela região tenham acesso a uma aprendizagem de qualidade. É o que aponta um estudo do Movimento Todos pela Educação feito a partir dos dados do Ideb de 2009.
A evolução das notas não é acompanhada por equidade, ou seja, dentro de uma mesma rede, há uma grande variação de resultados entre as escolas. “Embora as notas estejam crescendo, as desigualdades entre as escolas não estão sendo reduzidas”, aponta o conselheiro do Todos Pela Educação, Mozart Neves Ramos.
O Ideb foi criado em 2005 e funciona como um termômetro da qualidade do ensino público. Cada escola, rede municipal e estadual recebe uma nota calculada a partir dos dados sobre aprovação escolar, e médias de desempenho nas avaliações do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais (Inep). A média nacional em 2009 foi de 4,6 pontos, em uma escala de 0 a 10. A meta é que o país atinja a nota 6 até 2022.
Em 14 das 27 redes estaduais a disparidade entre os índices das escolas cresceu de 2005 para 2009, segundo o estudo. Nas redes municipais também existe essa variação. Nas capitais, chega a 51% a diferença entre as notas máximas e mínimas das escolas municipais, como ocorre em Vitória (ES). No Rio de Janeiro e em Palmas a variação também é superior a 40%.
Na avaliação do conselheiro, o resultado indica que o secretário de Educação deve olhar o resultado do Ideb do seu estado ou município com “uma lupa” para evitar que as crianças de uma mesma rede tenham “perspectivas de desenvolvimento educacional diferentes”.
“Se ele está procurando oferecer oportunidades similares a seus alunos, deve olhar como está cada escola e fazer um trabalho mais de perto com aquelas que estão com baixo desempenho. Não basta só comemorar que o Ideb da rede aumentou”, recomenda.
A análise revela ainda que quanto menor a nota do Ideb de uma rede (municipal ou estadual), maior é a variação das notas entre as escolas. Nas redes com melhor desempenho, mais alunos têm acesso à educação de qualidade.
Entre as regiões, o Sul e o Sudeste apresentam maior qualidade e mais equidade, enquanto o Nordeste, que tem os piores resultados, é o local em que há mais disparidade entre as notas das escolas. (ABr)
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