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Atualização às 17h30m de segunda-feira, 2 de agosto de 2010.
Edição: Cleoson Vilar, Paulo Henrique, Celene Vasconcelos, Jucivaldo Gomes, André Melo, Alex Cunha e Luis Carlos Glins

                 Capanema 100 anos: Patrimônio de Todos Nós

Censo coletará dados de 7 milhões de paraenses
O objetivo é coletar informações sobre a realidade socioeconômica e social do brasileiro

A partir de hoje, 191 milhões e 972 mil brasileiros estão designados para uma nobre missão: ajudar a identificar, por meio da coleta domiciliar de informações, a realidade socioeconômica e social do país. A ação, que terá a duração de cinco meses, é importante para que o governo conheça a situação de cada local e possa, a partir destes dados, desenvolver políticas públicas que melhorem a qualidade de vida da população.
Além das questões mais usuais, referentes às características gerais de cada domicílio, como o acesso a saneamento básico, energia elétrica, iluminação pública e coleta de lixo, cada morador também responderá, pela primeira vez, perguntas sobre união homossexual, emigração para outros países e, no caso dos povos indígenas, etnia e idioma.
Entre os dias 26 e 30 de julho, os recenseadores que atuarão em todo o Brasil passaram por um treinamento para se familiarizarem com os questionamentos, metodologia e, principalmente, com os aparelhos coletores de dados (PDA), uma das grandes novidades deste ano. Os aparelhos reúnem ferramentas que farão deste o primeiro censo totalmente informatizado do país, logística que requereu uma preparação de três anos.

ESTIMATIVA
No Pará, a estimativa é de que a coleta dure cerca de três meses. Serão 6.100 recenseadores para entrevistar 7,5 milhões de paraenses. Segundo o coordenador do IBGE no Estado, Antônio José Biffi, todos os moradores serão entrevistados. “Seja por terra ou ar, chegaremos a todas as localidades, independente da dificuldade de acesso”, garante.
Habitantes dos 5.565 municípios do país terão ainda a opção de prestar as informações por meio da Internet. Para isso, eles primeiramente deverão receber a visita de um recenseador, informar a ele seu telefone e dele receber um envelope lacrado, que conterá códigos de acesso para acessar um portal e o questionário do Censo.
Se após cinco dias o cidadão não enviar as informações, a equipe de atendimento telefônico do IBGE entrará em contato, solicitando seu envio. O site para respostas pela Internet é seguro e as informações também serão criptografadas antes de serem transmitidas até o IBGE.
A opção dada à sociedade pretende agilizar o processo e facilitar o trabalho dos recenseadores, que muitas vezes não encontravam as pessoas em casa, e dos próprios cidadãos, que não tinham tempo de receber a visita dos trabalhadores. Um recenseador pode aparecer na casa da pessoa inclusive à noite ou no final de semana.
“Cada recenseador tem autonomia para escolher seu horário de trabalho”, afirma Biffi. Contudo, a segurança não deve ser esquecida. “Todos os funcionários deverão estar com um crachá de identificação e um colete, no qual consta um número de telefone para o qual as pessoas podem ligar caso queiram confirmar a identidade do visitante”, explica. (Diário do Pará)

Trânsito na praia continua sendo debate em Salinas
Engarramento. Buzinas. Barulho de motores. Ultrapassagens. Veículos trafegando nos dois sentidos. Motocicletas abrem caminhos pelas laterais. Caminhões e ônibus circulam livremente. Não, não estamos falando de uma movimentada avenida de Belém, mas sim das areias da praia do Atalaia, no último sábado do mês de julho.
O crescimento do turismo e da demanda de veículos em Salinas, principalmente no Atalaia, tem gerado uma discussão importante, com defensores e detratores, sobre a proibição ou não da livre circulação de carros dentro da praia.
O DIÁRIO acompanhou uma tarde de movimentação na praia e constatou que tanto quem acha certo quanto quem reclama acabam tendo razão na hora de questionar o problema. É comum ver carros em alta velocidade cortando outros ou passando perto de mesas e pessoas andando. Um risco maior para as crianças, que brincam por perto.
Estacionamentos irregulares e sons com decibéis acima do permitido também podem incomodar os banhistas. Outra questão são os menores dirigindo motocicletas e quadriciclos a olhos vistos. Flagramos alguns deles circulando pelo local. “A gente anda por aqui com um pouco de medo, sempre olhando pra trás. Acho complicado. Praia é pra gente andar”, opina Maria de Nazaré, 46 anos. Já outros consideram mais prático o acesso de veículos. “Quem tem criança ou idoso teria que andar muito para chegar aqui. Além disso, ia sobrecarregar o estacionamento lá em cima”, opina um senhor que dirige uma pick-up e não quis se identificar.
Mesmo com as recomendações do Corpo de Bombeiros, quem está nas áreas que mais alagam insistem em desrespeitar a natureza e permanecem por mais algum tempo mesmo com as águas subindo. Felizmente, como as marés mais altas do final de semana foram registradas de manhã cedo ou já à noite, e a Polícia Rodoviária Estadual proibiu o acesso à praia nesses horários, não houve acidentes com carros presos dentro d’água. (FN)

Falta de mão de obra qualificada freia construção civil, diz CNI
A falta de qualificação profissional foi apontada como o principal problema para as empresas da área de construção civil, segundo pesquisa divulgada nesta sexta-feira (30) pela CNI (Confederação Nacional da Indústria).
De acordo com o levantamento, a pouca qualificação é um problema para 62% das empresas. Entre as grandes corporações, essa preocupação parece ser ainda maior: 80% delas aponta a falta de qualificação como o maior problema. Entre as médias empresas, esse percentual fica em 63,4%. Para as pequenas empresas, a falta de qualificação fica atrás apenas do acesso ao crédito, apontado como o maior entrave para 64,6% dos entrevistados.
O diretor de pesquisa da CNI, Renato da Fonseca, disse que o setor reconhece a falta de qualificação da mão de obra, mas já está tomando medidas para resolver a questão.
'Hoje as empresas estão investindo muito na qualificação, as escolas de capacitação, como o Senai [Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial], estão intensificando o processo de capacitação para a construção civil, inclusive capacitando dentro do canteiro de obras. Isso vai certamente minimizar o problema', explicou.

Fonte: Agência Brasil


Lula pede que população responda ao Censo 2010 com seriedade
Em seu programa de rádio Café com o Presidente desta segunda-feira (2), o presidente Luiz Inácio Lula da Silva comentou sobre o Censo 2010, que teve início em todo território brasileiro no último domingo (1º).
Para Lula, o mapeamento é uma fotografia do país, da situação socioeconômica do país, da situação social (...) se melhorou a questão da energia elétrica, se melhorou a questão da conquista de produtos dentro da casa das pessoas. O presidente pediu que a população responda às perguntas de forma verdadeira, para garantir a veracidade das informações.
Também participou da conversa o ministro do Planejamento, Paulo Bernardo. Segundo o ministro, a as informações captadas na pesquisa permitem que o Governo Federal planeje as políticas públicas.
- Os governos estaduais usam para fazer o seu planejamento, os governos municipais, as empresas, as academias, universidades, institutos de pesquisa - disse.
O Censo 2010 começou no último domingo (1º) e segue até o dia 31 de outubro.
Medida Provisória 497 - Lula também contou com a participação do ministro de Ciência e Tecnologia, Sérgio Resende, com quem conversou sobre a recém-assinada Medida Provisória 497, que prevê redução de impostos para empresas que investirem em inovação tecnológica.
O presidente disse que o Brasil precisa ficar mais competitivos, melhorar a qualidade dos nossos produtos, baratear a qualidade dos nossos produtos e, isso, obviamente, que está ligado à inovação.
Para o ministro, é muito importante que os empresários se arrisquem mais. O Brasil tem, hoje, muitos pesquisadores com capacidade de ajudá-los, e que elas, realmente, passem a fazer, da inovação, parte do seu processo produtivo.
De acordo com o presidente, o Brasil tornou-se o segundo país do mundo na promoção de incentivos fiscais ao setor de ciência e tecnologia, atrás somente dos Estados Unidos.

Fonte: G1

Médicos farão reivindicações ao governo na Carta de Brasília
A Associação Médica Brasileira (AMB) vai divulgar nesta terça-feira (3) a Carta de Brasília, síntese dos debates do encontro de entidades médicas que durou três dias e terminou dia (30). O documento será encaminhado aos Três Poderes e aos principais candidatos à Presidência da República. Uma das propostas defendidas é a criação da carreira de Estado do médico, prevista na Proposta de Emenda à Constituição (PEC) nº 454, que tramita no Congresso Nacional.
Outros pontos que vão constar da carta serão mais recursos para o Sistema Único de Saúde (SUS), o melhor aparelhamento da rede pública, o aumento salarial para os profissionais de saúde e a maior qualificação profissional do médico.
Para o presidente da Federação Nacional dos Médicos (Fenam), Cid Carvalhaes, é preciso melhorar a qualidade da formação desses profissionais, com o estabelecimento de normas mais rígidas para a abertura de faculdades de medicina, cuja aprovação, segundo ele, precisa ter o aval das entidades médicas. Outra preocupação do setor é a deficiência de instalações para acomodar os médicos residentes nos hospitais. O encontro em Brasília discutiu também a necessidade de eles passarem por aperfeiçoamento continuado.
As condições de trabalho no SUS são muito ruins, de acordo com Carvalhaes, e ações para melhorar o quadro também estão entre as reivindicações das entidades médicas. Para o presidente da Fenam, há consenso entre as entidades públicas e privadas quanto à necessidade de melhora no atendimento à população na área de saúde, e para isso é necessário fortalecer os programas da área e melhorar as condições técnicas e materiais.
Carvalhaes disse que não há desinteresse dos médicos em trabalhar nas pequenas cidades. “Eles apenas precisam ter condições para trabalhar. Ali não há deficiência só na área de saúde. Faltam também farmacêutico, juiz, supermercado e tudo mais, por isso colocar culpa no médico não é justo."

Fonte: Agência Brasil

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