Caderno E - Os Bastidores do Futebol
Edição: Paulo Henrique (PH)
João Galvão: “Quem ri por último, ri melhor”
Que a partida entre Paysandu e Águia de Marabá está ganhando cada vez mais conotação de clássico, isso todo mundo já sabe. Mas a coisa começa a ganhar proporções maiores no Campeonato Brasileiro da Série C 2010, depois da vitória do Papão por 2 a 0 sobre o Azulão no último domingo (1º). O técnico da equipe marabaense, João Galvão, também conhecido por “bocudo” por não poupar palavras ao dizer o que pensa, disse após a derrota para os bicolores que a partir de agora pedirá árbitro da Federação Internacional de Futebol Associados (FIFA) e mandou um recado para o clube alviazul: “Quem ri por último, ri melhor”.
O clima no jogo entre Paysandu e Águia começou a ficar tenso dentro de campo, com diversas faltas entre ambos os jogadores das equipes. Depois a situação piorou, quando o árbitro Fernando José de Castro Rodrigues distribuiu uma série de cartões para os atletas do Azulão. Resultado: nove cartões amarelos para os aguianos, a expulsão do zagueiros Ari e do preparador físico Roberto Ramalho.
A situação não agradou em nada o técnico João Galvão, que no intervalo de jogo dizia. “É uma vergonha o que estão fazendo com a gente aqui dentro (Curuzu)”, esbravejava o treinador. Nesta segunda-feira (2), mais calmo, Galvão disse, em entrevista à TV RBA, que pedirá à Confederação Brasileira de Futebol (CBF) que escale árbitros FIFA para os próximos jogos na Terceirona. “Vamos entrar a qualquer momento com esse pedido. Conversei com os dirigentes do São Raimundo e eles também concordaram com a medida”, explicou o comandante.
João Galvão também falou do clima de “oba oba” criado no Paysandu após a segunda vitória consecutiva na Série C e a liderança isolada da chave A da competição nacional. “É bom o Paysandu lembrar que ano passado eu venci três jogos e era líder, mas não com duas vitórias em casa, mas duas fora. Porém acabei sendo desclassificado, então é bom tomar cuidado, pois ‘quem ri por último, ri melhor’”,
Fonte: Gustavo Pêna, Diário do Pará Online)
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