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Atualização às 12h20m de segunda-feira, 26 de julho de 2010
Edição: Cleoson Vilar e Paulo Henrique
Capanema 100 anos: Patrimônio de Todos Nós.
Ajuruteua recebe operação 'Praia Limpa' durante o final de semana
Uma força-tarefa esteve na praia de Ajuruteua, no município de Bragança, nordeste paraense, neste final de semana para colocar em prática a Operação Praia Limpa, projeto que existe desde 2007 com objetivo de proteger o meio ambiente.
Com o quiosque armado na praia, voluntários da Sema (Secretaria de Estado de Meio Ambiente), UFRA (Universidade Federal Rural da Amazônia), UFPA (Universidade Federal do Pará), Museu Emílio Goldi, Procon (Proteção e Defesa do Consumidor), SPU (Superintendência do Patrimônio da União), Dema (Delegacia de Meio Ambiente) e BPA (Batalhão de Polícia Ambiental) realizaram uma gincana ambiental que mobilizou barraqueiros e veranistas.
A dinâmica consistia em incentivar o freqüentador da praia a separar o lixo orgânico e depois coletar materiais recicláveis para levar até o quiosque da operação. A cada 20 materiais recolhidos, como garrafas pets, latinhas de refrigerantes e outros de natureza similar, a pessoa ganhava um brinde.
Crianças e adultos se entusiasmaram com a brincadeira. Diogo Brito, de 12 anos, conseguiu arrecadar 40 latinhas de refrigerantes e cerveja. 'Juntei o lixo da minha mesa e das mesas vizinhas, com isso ajudei a limpar a praia e ainda ganhei um brinde', disse.
A atividade atingiu também os barraqueiros, grandes interessados na preservação da praia. Carlos Abrãao de Souza, gerente da Pousada Sobre as Ondas, em Ajuruteua, defende a idéia de que essas ações fortalecem a relação com o veranista. 'Temos interesse em oferecer o melhor ao cliente para que este sempre volte. Se a praia estiver suja, a freqüência diminui e nossas vendas também. Por isso abraçamos a causa ambiental por uma questão de economia e de qualidade de vida'. Somente no sábado, foram recolhidos 60kg de lixo.
Além da gincana, técnicos da Sema foram de mesa em mesa orientar os veranistas sobre o meio ambiente e distribuíram sacolinhas para que as pessoas pudessem acondicionar seu lixo.
Também realizaram uma oficina de confecção de instrumentos musicais para as crianças. O arte-educador, Nilson Miranda, avaliou a importância da ação. 'Com essa oficina, consigo ensinar as crianças de que nem todo lixo é descartável. Encontramos essas latinhas de alumínio jogadas na areia e conseguimos dar outra função a elas: musicalidade. Aqui, as crianças aprenderam a arte de fabricar um instrumento caseiro com um material gratuito, o lixo', explicou o arte-educador.
Já pela parte da noite, um palco foi armado na praça principal de Bragança para apresentação de uma esquete com dois palhaços que discutiram a questão do lixo na praia. Em uma simulação graciosa, Pimentinha, o palhaço vivido por Dayane de Abreu, agiu como um veranista inconseqüente, que, por estar de férias, se viu desobrigado de juntar o lixo que ele mesmo produziu. Já seu parceiro no palco, Tio Arroz, personagem de Márcio Eokin, explicou aos presentes que a consciência ambiental 'nunca deve sair de férias'.
Para a Secretária de Meio Ambiente do município, Ângela Begot, as atividades são importantes para retirar a imagem negativa obtida pela praia nos últimos dias. 'Precisamos mostrar às pessoas que Ajuruteua é uma praia belíssima e deve ser preservada. Enquanto não sair o laudo final que atesta a qualidade da praia, as pessoas podem freqüentá-la'.
Esclarecimentos - A Operação também serviu para tranqüilizar a população que ficou com receio de ir a Ajuruteua após o rumor de contaminação da água. Técnicos da Sema afirmaram ainda não haver um laudo conclusivo sobre a praia.
'O laudo emitido por nós para a imprensa foi parcial, realizado na primeira semana de julho, ainda aguardamos a análise final para saber a real condição, por enquanto não podemos afirmar nada a respeito', disse Assessoria de Comunicação do órgão.
Para o coordenador de Educação Ambiental da Sema, Clézio Fonseca, o momento é oportuno para sensibilizar a população sobre consciência ambiental nos balneários. 'A manutenção de uma praia depende da ação de todos. Se cada um fizer a sua parte, não haverá rumor de poluição no local', avaliou o coordenador.
Fonte: Ascom / Sema
Para engordar com saúde, abuso de gorduras é dispensável
A tentativa de engordar rápido e disfarçar pernas e braços finos leva muitas pessoas a se precipitar quanto à estratégia correta para ganhar peso. Preocupadas em números mais interessantes na balança, muitas utilizam remédios e iniciam dietas com muitas calorias, nem sempre com atenção voltada à saúde.
'Frituras e doces podem exigir mais trabalho digestivo para o organismo, mais gasto de energia e, no fim, chances menores para formação gordura e músculos ausentes', explica Virgínia Nascimento, nutricionista clínica e vice-presidente da ASBRAN (Asssociação Brasileira de Nutrição).
É o caso de Izabela Conceição da Silva, de 27 anos. 'Eu ficaria satisfeita com 56 ou 58 quilos. Vou ganhar o meu peso e depois vou ver colesterol, essas coisas', diz a técnica em radiologia na cidade de Silva Jardim (RJ).
O cuidado com gorduras e o controle no aumento do colesterol HDL e dos triglicérides são preocupações dos especialistas ao tratar pacientes com baixo peso. 'A dieta adequada deve conter vitaminas e minerais, calorias que podem ser aumentadas e não simplesmente açúcar e gordura', explica Virgínia.
Izabela tem 1,72 metro e já chegou a pesar 42 quilos. Atualmente, está com 54. 'Após tomar apevitin, ganhei algum peso, voltei a fazer exercícios e como muito hambúrguer, pois o remédio abre muito o apetite', explica Izabela, que também toma repositores energéticos, shakes e coquetel de maltodextrina.
Atividade física x calorias - Já no caso da bióloga Cibelle Mazzucato, de 26 anos, a dieta hipercalórica não funcionou e a prática de exercícios com alimentação saudável foi imprescindível. "Quando eu estava bem magra, meus triglicérides eram altos", explica a habitante de Maracaju (MS).
Cibelli mede 1,63 m e pesava 43 quilos há dois anos. Após o início da prática de exercícios e de uma nova dieta, a bióloga pulou para 52 quilos, mas ainda deseja ganhar mais três. "A primeira nutricionista que visitei, aos 19 anos, me passou uma muita caloria e eu não dei conta", explica a bióloga
'Engordei quatro quilos e comecei a acumular gordura no abdome por não fazer atividade física, o que também não me deixou satisfeita", diz Cibelle. "Após me formar, fui a um endocrinologista e passei a comer direito e fazer atividade física.'
Desconforto - Deixada em segundo plano na comparação com o debate sobre obesidade, a magreza excessiva também é uma condição capaz de gerar desconforto e pressa para engordar.
'Assim como uma pessoa tem dificuldade para perder peso, o magro também faz dietas malucas, a sensação é a mesma', afirma Izabela. 'O que mais perturba é a roupa, as pessoas têm a ideia de que toda roupa cai bem com com o magro, mas pernas e braços sempre incomodado
'Ninguém dá bola ao problema dos magrinhos, mas nunca fui contente em ser a magrelinha da família', diz Cibelli. 'Na adolescência a situação foi piorando e na faculdade passei por uma situação constrangedora, não queria mais ir à aula.'
Diagnóstico - Para saber se uma pessoa é magra por natureza ou se possui algum distúrbio alimentar ou doença, os médicos solicitam exames de sangue para detectar indícios de anemia, deficiência de vitaminas no corpo, medir níveis de proteína e a qualidade de cabelos, pele, unha e mucosas.
Câncer, doenças intestinais e deficiências como intolerância ao glúten ou à lactose são exemplos de causas para a magreza excessiva.
O IMC (Índice de Massa Corporal), padrão internacional usado para calcular a relação entre altura e massa ideal nas pessoas, também serve como base para identificar casos de obesidade ou magreza em pessoas acima de 18 anos.
Segundo a endocrinologista Cláudia Cozer, uma das diretoras da Associação Brasileira para o Estudo da Obesidade e da Síndrome Metabólica (Abeso), o mais comum são pessoas magras em função da genética desejarem engordar.
A médica recebe em seu consultório tanto pacientes saudáveis, que se alimentam bem e não precisam de remédios para abrir o apetite, e pessoas magras que comem muito pouco.
'Há muitas pessoas abaixo do peso por causa da genética que em geral comem bem, mas pouco', diz Cláudia. 'Existem vitaminas que ajudam a abrir o apetite nesses casos, porém não existe medicamento milagroso.'
Mantendo o peso - Cláudia também destaca a importância de associar atividade física com boa alimentação. 'Quando a pessoa começa a ganhar peso, se não fizer exercício começa a ter barriga, especialmente depois dos 30 anos', explica a endocrinologista. 'Se o objetivo for fortalecer braço ou perna a pessoa deve fazer musculação ou aulas de jazz, dança, pilates.'
'Vou à academia cinco vezes por semana, durante no máximo uma hora', afirma Cibelle. 'Quem faz atividade física para manter peso, não pode parar, as pessoas sempre esperam milagres, têm pressa, querem remédio.'
É preciso cuidado com a rotina de exercícios, especialmente no caso dos aeróbicos, seja para intensificar como para reduzir. 'A primeira vez que comecei a fazer exercícios físicos em cai de 50 para 42 quilos', diz Izabela.
'Minha maior dificuldade é manter o peso', afirma Cibelle. 'Parei as atividades físicas durante 20 dias porque viajei a outra cidade e perdi 3 quilos.'
Fonte: G1
Final de semana com 38 acidentes na BR-316
Balanço final da Polícia Rodoviária Federal será divulgado hoje. Uma morte foi registrada na sexta-feira
Cerca de 60 veículos por minuto passavam pela barreira da Polícia Rodoviária Federal (PRF), em Ananindeua, no final da tarde de ontem. O retorno à capital no penúltimo final de semana de julho deveria ficar mais intenso até o final da noite, segundo expectativas da PRF. No trecho da BR-316, de Benevides ao Entroncamento, foram registrados quatro acidentes até o fechamento desta edição. Um deles uma colisão de três carros e outro envolvendo uma moto, onde os dois passageiros ficaram feridos.
Na sexta foram registrados 27 acidentes, com onze pessoas feridas e uma morte. Já no sábado, sete casos de acidentes e apenas um ferido. A PRF vai divulgar o balanço final do final de semana na manhã de hoje.
Ainda no final da tarde ontem, um condutor foi autuado em flagrante por crime de trânsito, após uma manobra perigosa na entrada de Mosqueiro. Ao ser surpreendido por agentes da PRF, foi constatado que o motorista estava dirigindo alcoolizado, sem a Carteira Nacional de Habilitação e os documento do veículo.
O motorista fez o teste do bafômetro, que detectou alto índice de ingestão de bebida alcoólica. Segunda PRF ele seria encaminhado para uma delegacia.
A movimentação nos portos da cidade estava bastante tranquila ontem. No porto Transarapari, todas as embarcações estavam chegando dentro do horário previsto. (Diário do Pará)
O que se pode fazer no trânsito?
Dirigir de chinelos, usar a buzina prolongada e sucessivamente a qualquer pretexto, colocar o braço para fora do veículo. Pode? “Não. Existem inúmeras infrações previstas no Código de Trânsito Brasileiro, que poucos sabem ou fingem não saber”, diz o coordenador da Unidade Central de Planejamento do Departamento de Trânsito do Pará (Detran), Carlos Valente.
O técnico explica que principalmente na época das férias, algumas pessoas esquecem as normas do trânsito e acabam sendo multadas. Uma infração muito comum no período é motorista dirigindo com chinelos ou sandálias de dedo. “No artigo 252 do CTB é destacado que é proibido dirigir usando calçado que não se firme nos pés ou que comprometa o uso dos pedais, como chinelo de dedo, tamancos ou outro calçado que não tenha as tiras presas atrás dos calcanhares”. Segundo Valente, as pessoas costumam achar “bobagem” esse tipo de infração. “Em uma freada mais brusca, o chinelo pode escorregar do pé e causar até um acidente. É difícil ter controle nos pés quando se dirige de chinelo”. Ele aconselha, que no caso de sair da praia, piscina ou outro balneário, o ideal é dirigir descalço. “É permitido dirigir descalço tanto na estrada quanto na cidade”.
Para quem é pego dirigindo de chinelos soma 4 pontos na Carteira Nacional de Habilitação multa de R$ 85,13.
Outra cena comum no trânsito, é encontrar condutores dirigindo com um dos braços para fora do veículo, seja para cumprimentar alguém, para fumar um cigarro ou até mesmo para descansar. Essa “simples” atitude está prevista no CTB como infração média.
ABUSO NO SOM
Ao ser fechado ou se irritar com aquele condutor que vagarosamente utiliza as duas faixas da rua e engarrafa todo o trânsito, o correto é “sentar a mão” na buzina, certo? Errado. Esta atitude também pode ocasionar uma multa. O CTB classifica que usar a buzina de forma exagerada e sem motivo é uma infração leve, com a soma de três pontos na carteira.
É comum flagrarmos motoristas que cometem esses tipos de infrações. Uns se defendem, e dizem que tem coisas no Código que são exageradas. “Não tem como não buzinar quando alguém dirige a 40 km por hora numa pista onde a velocidade é de 60 km”, diz o condutor Manoel Farias. Já a administradora Helena Fernandez, concorda com o que diz a lei. “Eu só dirigia de salto alto, tinha preguiça de tirar o sapato e colocar toda vez que fosse dirigir, até que um dia, quase sofri um acidente. Desde então aprendi a cumprir o CTB à risca”.
O QUE PODE
- Dirigir sem camisa; - Dirigir descalço; - Ouvir música (desde que não seja em um fone de ouvido)
- Levar animais de estimação no automóvel (desde que não carregue o animal no colo do condutor ou com parte do corpo para fora do carro)
O QUE NÃO PODE
- Dirigir usando calçado que não se firme nos pés ou que comprometa o uso dos pedais, como chinelo de dedo, tamancos ou outro calçado
Punição: 4 pontos na CNH e multa de R$ 85,13.
- Estacionar distante da guia
- Jogar objetos em via pública
- Falar ao celular enquanto dirige com apenas uma das mãos;
- Abrir a porta do veículo, deixá-la aberta ou descer do veículo sem antes se certificarem de que isso não constitui perigo para eles e para outros usuários da via;
- Dirigir com o braço para fora do veículo;
- Arremessar sobre os pedestres ou veículos, água ou detritos;
- Buzinar freneticamente (Diário do Pará)
ONGs ajudam eleitor a ver quem financia candidatos
Com campanhas cada vez mais caras, eleitor deve ficar atento quanto a procedências de tais recursos
Saber quem financiou a campanha de seu candidato pode ajudar a revelar muito do caráter e da atuação parlamentar dele. Com as campanhas caríssimas no Brasil, pretendentes a cargos públicos em todos os níveis precisam de muitos recursos e, muitas vezes, ficam nas mãos de “patrocinadores” aparentemente desinteressados que - após eleito o candidato - cobrarão a fatura do apoio na forma de obras e vitórias em licitações dirigidas. Algumas ONGs como a Contas Abertas (www.contasabertas.org.br) e a Transparência Brasil no site www.asclaras.org.br permitem fiscalizar quem financia os partidos e candidatos, de acordo com dados obrigatoriamente registrados no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) e nos TREs.
A principal fragilidade do processo, na opinião do coordenador do Contas Abertas, Gil Castelo Branco, é que o sistema só permite descobrir quem financiou as campanhas após as eleições, o que dificulta bastante a fiscalização da sociedade. “O ideal seria que os partidos prestassem contas em tempo real dos patrocínios e gastos ainda durante o processo eleitoral. Saber quem financia a campanha do candidato é uma informação absolutamente relevante para o eleitor”, afirmou. Castelo Branco defende a transparência absoluta e a limitação de gastos de campanhas, definida em lei, para garantir um processo mais claro de fiscalização de contas eleitorais.
VOTO CONSCIENTE
Claudio Weber Abramo, que preside a Transparência Brasil, concorda que só a transparência possibilitará que a sociedade possa saber exatamente quem financia quem durante as campanhas. “É importante para o eleitor ter consciência dos interesses que estão em jogo. Na verdade, esse é um dado fundamental para o voto consciente.” Pela legislação atual, os partidos têm um prazo de seis meses para prestar contas dos valores arrecadados e gastos durante o processo eleitoral.
Segundo Castelo Branco, estudo do professor da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) Bruno Speck revelou que o ciclo eleitoral brasileiro (gastos totais com eleições incluindo a isenção fiscal para TVs apresentarem campanha política e programas de partidos) gira em torno de R$ 8,5 bilhões no período, em números de 2006. “Não é um valor alto para o tamanho da eleição no País, mas o total gasto no período, quando se computam doações regulares e ocultas, pode chegar a dez vezes esse dinheiro”, disse. Isso demonstra, para ele, que as eleições estão muito caras, o que estimula a formação do chamado caixa 2 com recursos não-contabilizados. (Diário do Pará)
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