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Atualização às 10h30m, de segunda-feira 26 de julho de 2010
Edição: Cleoson Vilar e Paulo Henrique
Número de mortes de idosos causadas por quedas aumenta quatro vezes
O número de mortes de pessoas com mais de 60 anos provocadas por queda aumentou quatro vezes em dez anos, segundo levantamento divulgado hoje (23) pela Secretaria de Saúde do Estado de São Paulo. O índice passou de 7,6 mortes a cada 100 mil, em 2000, para 28,4 para cada 100 mil, em 2008. Foram registradas 253 mortes há oito anos e no ano retrasado o número subiu para 1.240.
Segundo o médico geriatra e coordenador clínico do Instituto Paulista de Geriatria e Gerontologia , Anderson Della Torre, o aumento da expectativa de vida da população é uma das razões do crescimento das mortes. Ele destaca ainda que também houve melhoras na notificação das mortes por quedas e dos registros de dados.
“A outra questão é que houve um aumento do número de idosos com mais de 85 anos. E esses cresceram muito mais do que os idosos jovens (com menos de 85 anos)”, ressaltou o médico.
Della Torre enfatizou que todos sofrem com quedas, mas os mais velhos são mais suscetíveis.
De acordo com os dados divulgados, 32% dos pessoas com 65 a 74 anos caem uma vez por ano e entre aqueles que estão acima o percentual aumenta para 51%. “Os muito idosos caem mais e têm um risco de óbito muito maior porque sua capacidade de recuperação é menor, devido à sua reserva funcional ser mais deficitária. Por isso a mortalidade aumenta nessa faixa etária”.
O ambiente onde vive a pessoa pode ser uma das causas para os acidentes. Segundo o geriatra, móveis em locais impróprios, pisos escorregadios, muitas escadas, iluminação precária, podem expor a pessoa ao acidente, além dos fatores intrínsecos ao organismo. “Com o envelhecimento, a visão fica prejudicada, a sensibilidade com relação ao piso diminuída, há perda de audição, alterações osteomusculares, o que causa menos força, reflexo e equilíbrio, além das doenças crônicas, como hipertensão, diabetes ou das neurológicas, como o Parkinson”.
Para evitar os tombos o médico aconselha que o ambiente seja revisto, com atenção para os tapetes, móveis, escadas, rampas, sinalização, corrimões nos banheiros, pisos não escorregadios, calçados adequados. “Essas medidas são aplicáveis e é preciso também fazer sempre uma avaliação clínica. Quando há um histórico de queda é um sinal de que algum evento agudo aconteceu. É preciso entender a queda como um sinal de que algo está errado, podendo ser até um medicamento que cause algum desequilíbrio”.
Dalla Torre afirmou também que as quedas envolvem até uma questão social, porque causam no idoso uma “síndrome de pós-queda”, que é o medo de cair que leva o leva a evitar a exposição fora de sua casa. “Ele fica em um isolamento social, então não podemos ver só a consequência física, temos que olhar também o resultado psicológico e social de uma queda porque isso afeta a qualidade de vida dele o que provoca a perda de autonomia e da independência”.
Fonte: Agência Brasil
Álcool Não Combina Com Trânsito e Com Vida
Os estudos mais recentes mostram que em 61% dos acidentes de trânsito, o condutor havia ingerido bebida alcoólica. Uma capacidade indispensável ao motorista é prejudicada pelo consumo de bebida alcoólica: a percepção. O condutor que insistir em se embebedar e depois dirigir, corre o risco de sofrer diminuição dos reflexos e terá predisposição a acidentes de todo o tipo – que podem ir de um tropeço a um acidente automobilístico.
Por isso, é muito importante que se tenha sempre em mente que BEBIDA E ÁLCOOL não combinam. É de mau gosto. É contra a vida. Sabe o que as estatísticas mostram como resultado dessa mistura? 28 mil mortos por ano e 199 mil feridos. Geralmente quem bebee acha que tem condições de dirigir pensa que o álcool não influencia em sua habilidade como motorista. É comum ouvir que a ingestão do álcool em doses determinadas não altera os efeitos psicológicos. Isso é falso pois muitas vezes o indivíduo ingere uma pequena dose e o efeito acaba sendo idêntico a ingestão de uma grande dosagem alcoólica.
EFEITOS DO ÁLCOOL NO ORGANISMO
Digestivos – gastrite, vômitos fáceis, hemorragia gástrica ou intestinal
Hepáticos- hepatite alcóolica, figado gorduroso, pele amarela, cirrose hepática.
Respiratórios- laringe, bronquite, efisema pulmonar, falta de ar ao falar ou subir escadas
Cardíacos- doença do miocárdio com alterações circulatórias sob os efeitos tóxicos do álcool, aumenta o trabalho cardíaco, provoca o aumento dos batimentos cardíacos.
Neurológicos- lesão etílica cerebral, diminuição da coordenação motora, delírios e confusão mental, inflamações dos nervos, doenças dos músculos, demência progressiva, falta de apetite, diminuição da glicose sanguínea, inflamação do pâncreas.
Punições para quem dirige embriagado
Pará: escolas irregulares chegam a 80%
Daqui a duas semanas, quando as aulas voltarem, as escolas paraenses terão de lidar com uma realidade pouco mostrada para a população. Cerca de 80% das mais de cinco mil escolas em todo o Estado funcionam de forma irregular, por não possuírem todos os documentos legais para existirem. Com isso, não podem emitir certificados de conclusão de ensino. O aluno acaba recebendo certificados de escolas nas quais ele jamais pôs os pés.
Os dados são da União Nacional dos Dirigentes Municipais de Educação (Undime) e mostram que muitas vezes, a iniciativa de abrir uma escola não encontra respaldo legal. Quem sofre são os alunos. “Grande parte dos municípios não possuem Conselho Municipal de Educação. Como não possuem, estão subordinados ao Conselho Estadual de Educação, que fica sobrecarregado de ações para julgar. O trâmite é muito lento e burocrático para legalização das escolas”, diz a coordenadora regional da Undime, Sandra Helena Ataíde de Lima, 54 anos.
Helena também é secretária municipal de Educação no município de Moju. E foi por ter vivenciado uma experiência desse tipo que lá implantou um Conselho Municipal de Educação. “Uns oito alunos haviam sido aprovados em 2005 no IFPA em Castanhal, mas não puderam estudar porque não tinham certificados do ensino fundamental. Me senti impotente como secretária e educadora. Foi o que fez criarmos um conselho no município”.
São os conselhos que possuem o poder decisório sobre a legitimação de uma escola. A dificuldade é que no Pará existem 144 municípios, alguns em áreas de acesso muito difícil. Encaminhar toda a documentação necessária para Belém não é tarefa das mais fáceis. Além disso, os municípios muitas vezes nem sabem como proceder para legalizar uma escola.
“Só aqui em Moju temos 192 escolas. Apenas sete estão devidamente autorizadas. Algumas são tão distantes que são necessários dois dias de barco para chegarmos a elas”, diz o professor Joaquim Elito, que atua na Secretaria Municipal de Moju. São dificuldades quase insanáveis ainda. Segundo Elito, há processos que estão tramitando desde 2005. “E olhe que estamos perto da capital”, diz ele.
O problema tornou-se tão grave que por intermédio de um programa chamado EducAmazônia, foi lançado um livro que contém toda a legislação do Conselho Estadual de Educação. “É preciso regularizar as escolas. Os governos vão abrindo os estabelecimentos e se esquecem desse detalhe”, diz o professor de Política Educacional e Planejamento Educacional da Universidade Federal do Pará, Alberto Damasceno.
O documento esmiúça todos os passos que devem ser dados para quem quer abrir um estabelecimento escolar. São 11 passos no total, começando por um requerimento dirigido à Presidência do Conselho Estadual de Educação no Pará, passando por comprovante de inscrição no Cadastro Nacional de Pessoa Jurídica do Ministério da Fazenda e comprovante de regularidade fiscal perante as Fazendas Federal, Estadual e Municipal. Os Atos Autorizativos são expedidos pelo Conselho Estadual de Educação. (Diário do Pará)
Empresas têm até o dia 30 para declaração do IR
As empresas que não entregaram a declaração do Imposto de Renda Pessoa Jurídica (IRPJ) 2010 têm até a próxima sexta-feira (30), às23h59m59s (horário de Brasília), para enviar as informações à Receita Federal, que promete não adiar novamente o prazo. Este ano, a certificação digital passou a ser obrigatória e a Receita precisou adiar a entrega, prevista para o fim de junho, para que um número significativo de empresas pudesse cumprir a obrigação.
Para as empresas que não quiserem adquirir a certificação, a opção mais em conta, e aceita pela Receita, é a entrega da declaração por meio de procuração digital. Com a procuração, um contador pode assinar digitalmente documentos contábeis e fiscais de várias empresas.
O coordenador-geral da Área de Arrecadação e Cobrança, Marcelo Lins, não admite mais atrasos, pois, segundo ele, nada mudou na declaração do Imposto de Renda Pessoa Jurídica. O formulário e o programa de computador gerador da declaração estavam prontos desde o início do prazo e a única mudança foi justamente a a certificação digital.
As empresas que entregarem a documentação fora do prazo receberão multa de 2% ao mês, incidente sobre o montante do imposto informado na declaração, ainda que integralmente pago, limitada a 20%. O valor mínimo da multa é de R$ 500.
A certificação digital é importante porque dá segurança ao contribuinte, ao garantir a origem da informação por meio de criptografia - códigos mais difíceis de serem decifrados, inclusive na internet. O contribuinte assegura ao Fisco que é ele o remetente da informação.
Segundo Marcelo Lins, o custo aproximado para uma empresa ter a ferramenta é de R$ 150, valor considerado pequeno em relação às suas operações. (Agência Brasil)
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