LEQUE DE NOTÍCIAS - Parceria: Blog do PV, Jornal de Capanema e Rádio Antena C
Edição: Cleoson Vilar, Paulo Henrique, Celene Vasconcelos, Jucivaldo Gomes, André Melo, Alex Cunha e Luis Carlos Glins.
EM CAPANEMA:Fé nas ruas enfeitadas para celebrar Cristo
A Imprensa Paraense esteve em Capanema fazendo cobertura da grande procissão que marca a história centenária do município e o Diário do Pará também destacou a festa. Desde as 6h30 Maria Aparecida Rosário, 64 anos, já estava de pé em frente à igreja de Nossa Senhora de Perpétuo Socorro, a majestosa Matriz, admirando o colorido dos desenhos feitos no asfalto. “Não me canso de achar bonito. Todo ano tem alguma coisa nova e fica mais lindo”, afirma. Ela se refere à tradição de Corpus Christi que é realizada há 34 anos no município de Capanema e que foi celebrada nesta quinta-feira (3)
Na cidade, o principal atrativo é o imenso tapete de serragem ornamentado com desenhos sacros, que se estende por 1.300 metros de asfalto e é considerado um dos maiores do Brasil. Para que tudo fique tão perfeito, uma verdadeira maratona inicia no dia anterior, quando por volta das 19 horas, todas as ruas próximas são interditadas para a passagem de carros e motocicletas. Inicia então a maratona de trabalho dos jovens voluntários, integrantes dos movimentos da igreja. 20 grupos se revezavam entre carregar serragem ou desenhar o chão.
São cinco toneladas de serragens, vários quilos de areia, além de tinta, casca de ovo e tampinhas de refrigerantes. “Pela primeira vez, usamos folha de outdoor para homenagear os 100 anos da cidade de Capanema, no trecho ao lado da igreja”, explica Diemerson Luis, coordenador de procissão. Além do centenário do município, outros temas foram a Via Sacra: os dez mandamentos e os sete dias do Espírito Santo. O tema da procissão em 2010 é “Eucaristia, pão da unidade dos discípulos missionários e aos 100 anos de Capanema”.
O rito iniciou às 7 horas, com a missa de abertura celebrada por Dom Carlos Verzeletti, bispo da Diocese de Castanhal e concelebrada por Frei Fábio Bernardo, Pároco de Capanema. Às 8h30, o cortejo seguiu com o Santíssimo que representa o corpo de Cristo, levando uma multidão de mais de 20 mil pessoas às ruas Dois de Junho, Barão de Capanema, Djalma Dutra, D. Pedro II e Cezar Pinheiro. Na volta é realizada outra missa, na igreja, encerrando a celebração.
O aposentado Raimundo Vitorino da Silva, 71 anos, tinha uma visão privilegiada da procissão, mantendo a tradição de acompanhar o cortejo montado a cavalo, com mais um grupo de cavaleiros, há tanto que ele nem lembra mais. “Ah, já faz um bocado de anos, né?. Não lembro não”, diz. Sobre a razão de acompanhar a tradição, explica que não vive sem o animal. “Cavalgar é nosso esporte e o trabalho da gente”.
Os tapetes de serragem que decoram o trajeto foram criados por um grupo de cristãos da cidade, que enfeitava a frente das casas com faixas. Em 1976, o frei Hermes Recanatti, pároco da cidade na época, incentivou as pessoas a fazerem a realização com tapetes de serragens.
EM BELÉM :Agradecimento pelo dom da Eucaristia
Na Praça Santuário, em frente à Basílica Santuário de Nossa Senhora de Nazaré, as demonstrações de fé eram percebids por todos os lados. Alguns seguravam terços, outros carregavam pequenas imagens de santos ou fotos de entes queridos. Todos queriam pedir bênçãos e comemorar o dia de Corpus Christi (Corpo de Cristo), celebrado ontem pela Igreja Católica.
No início da manhã, uma missa foi celebrada por dom Alberto Taveira, arcebispo metropolitano de Belém. Centenas de fiéis acompanharam a missa, que comemora a presença de Cristo na Eucaristia.
O arcebispo falou do significado da data, quando os fiéis agradecem pelo dom da Eucaristia e quando a hóstia é reconhecida como o corpo e o vinho como o sangue de Cristo. “Comungar é comprometer-se a doar a própria vida à caridade para com os irmãos e irmãs. Esta é uma festa muito bonita, que tem uma força de convocação muito grande. É a oportunidade das pessoas viverem o bem mais precioso da igreja, que é a Eucaristia”, afirmou o arcebispo.
Padres de 59 paróquias da Arquidiocese de Belém também estavam presentes. Na missa, o celebrante consagra duas hóstias, uma é consumida e a outra apresentada aos fiéis para a adoração. Para a dona de casa Maria Rodrigues, a comunhão é um dos momentos mais bonitos da celebração: “É um momento de emoção, quando nos sentimos mais próximos de Cristo”, contou.
Após a missa, teve início a procissão e adoração ao Santíssimo Sacramento. O percurso foi pequeno, apenas uma volta ao redor da Praça Santuário. Os fiéis seguiram a barca do Santíssimo Sacramento e depois retornaram para a bênção final. Para a aposentada Luciana Rodrigues, a procissão significa um momento de devoção. “É como se fizéssemos a caminhada do povo de Deus, todos unidos para rezar”. As comemorações de Corpus Christi seguiram ao longo do dia, com missas e adoração ao Santíssimo Sacramento. Todas as paróquias de Belém também fizeram programações durante a noite. (Diário do Pará)
Na cidade, o principal atrativo é o imenso tapete de serragem ornamentado com desenhos sacros, que se estende por 1.300 metros de asfalto e é considerado um dos maiores do Brasil. Para que tudo fique tão perfeito, uma verdadeira maratona inicia no dia anterior, quando por volta das 19 horas, todas as ruas próximas são interditadas para a passagem de carros e motocicletas. Inicia então a maratona de trabalho dos jovens voluntários, integrantes dos movimentos da igreja. 20 grupos se revezavam entre carregar serragem ou desenhar o chão.
São cinco toneladas de serragens, vários quilos de areia, além de tinta, casca de ovo e tampinhas de refrigerantes. “Pela primeira vez, usamos folha de outdoor para homenagear os 100 anos da cidade de Capanema, no trecho ao lado da igreja”, explica Diemerson Luis, coordenador de procissão. Além do centenário do município, outros temas foram a Via Sacra: os dez mandamentos e os sete dias do Espírito Santo. O tema da procissão em 2010 é “Eucaristia, pão da unidade dos discípulos missionários e aos 100 anos de Capanema”.
O rito iniciou às 7 horas, com a missa de abertura celebrada por Dom Carlos Verzeletti, bispo da Diocese de Castanhal e concelebrada por Frei Fábio Bernardo, Pároco de Capanema. Às 8h30, o cortejo seguiu com o Santíssimo que representa o corpo de Cristo, levando uma multidão de mais de 20 mil pessoas às ruas Dois de Junho, Barão de Capanema, Djalma Dutra, D. Pedro II e Cezar Pinheiro. Na volta é realizada outra missa, na igreja, encerrando a celebração.
O aposentado Raimundo Vitorino da Silva, 71 anos, tinha uma visão privilegiada da procissão, mantendo a tradição de acompanhar o cortejo montado a cavalo, com mais um grupo de cavaleiros, há tanto que ele nem lembra mais. “Ah, já faz um bocado de anos, né?. Não lembro não”, diz. Sobre a razão de acompanhar a tradição, explica que não vive sem o animal. “Cavalgar é nosso esporte e o trabalho da gente”.
Os tapetes de serragem que decoram o trajeto foram criados por um grupo de cristãos da cidade, que enfeitava a frente das casas com faixas. Em 1976, o frei Hermes Recanatti, pároco da cidade na época, incentivou as pessoas a fazerem a realização com tapetes de serragens.
EM BELÉM :Agradecimento pelo dom da Eucaristia
Na Praça Santuário, em frente à Basílica Santuário de Nossa Senhora de Nazaré, as demonstrações de fé eram percebids por todos os lados. Alguns seguravam terços, outros carregavam pequenas imagens de santos ou fotos de entes queridos. Todos queriam pedir bênçãos e comemorar o dia de Corpus Christi (Corpo de Cristo), celebrado ontem pela Igreja Católica.
No início da manhã, uma missa foi celebrada por dom Alberto Taveira, arcebispo metropolitano de Belém. Centenas de fiéis acompanharam a missa, que comemora a presença de Cristo na Eucaristia.
O arcebispo falou do significado da data, quando os fiéis agradecem pelo dom da Eucaristia e quando a hóstia é reconhecida como o corpo e o vinho como o sangue de Cristo. “Comungar é comprometer-se a doar a própria vida à caridade para com os irmãos e irmãs. Esta é uma festa muito bonita, que tem uma força de convocação muito grande. É a oportunidade das pessoas viverem o bem mais precioso da igreja, que é a Eucaristia”, afirmou o arcebispo.
Padres de 59 paróquias da Arquidiocese de Belém também estavam presentes. Na missa, o celebrante consagra duas hóstias, uma é consumida e a outra apresentada aos fiéis para a adoração. Para a dona de casa Maria Rodrigues, a comunhão é um dos momentos mais bonitos da celebração: “É um momento de emoção, quando nos sentimos mais próximos de Cristo”, contou.
Após a missa, teve início a procissão e adoração ao Santíssimo Sacramento. O percurso foi pequeno, apenas uma volta ao redor da Praça Santuário. Os fiéis seguiram a barca do Santíssimo Sacramento e depois retornaram para a bênção final. Para a aposentada Luciana Rodrigues, a procissão significa um momento de devoção. “É como se fizéssemos a caminhada do povo de Deus, todos unidos para rezar”. As comemorações de Corpus Christi seguiram ao longo do dia, com missas e adoração ao Santíssimo Sacramento. Todas as paróquias de Belém também fizeram programações durante a noite. (Diário do Pará)
Incidência de casos aumenta com as chuvas e prefeitos exigem posicionamento da Sespa
Muitos prefeitos ainda continuam reclamando da falta de medicamentos para portadores de malária apesar da Secretaria de Estado de Saúde (Sespa) ter afirmado que a situação estaria regularizada até o último dia 28 de maio. “Até agora esses medicamentos não chegaram nos municípios e o relato que ouço de prefeitos de várias regiões é que a situação é crítica”, afirma Josenir Nascimento, secretário-executivo da Federação das Associações de Municípios do Estado do Pará (Famep).
Ele informa que a situação é ainda pior nessa época graças às fortes chuvas que caem na região e que potencializam o número de casos. “Aos prefeitos que nos relatam a situação informamos que estamos em contato com o Ministério da Saúde para tentar achar o melhor caminho para o problema, já que a Sespa não entregou os medicamentos até o momento”, coloca.
Amiraldo Pinheiro, coordenador do Departamento de Endemias da Sespa, informou que a Primaquina, medicamento que estava com problema na produção, chegou a Belém no último dia 27 de maio. “A liberação dos quantitativos necessários para os municípios começou a ser feita no dia 28. Os que foram transportados via rodoviária chegaram no mesmo dia. Os demais no dia 31 ou dia 1º. O fato é que o abastecimento já está regularizado e normalizado. Agora é só os municípios abastecerem suas unidades de saúde”, aconselhou.
A Primaquina é a medicação que evita a recaída dos doentes e a falta do remédio atrapalha bastante na recuperação dos pacientes. Em razão das várias reclamações de ausência de investimentos na saúde por parte do governo, a partir do final de maio os recursos do governo federal serão repassados diretamente aos municípios.
Ele informa que a situação é ainda pior nessa época graças às fortes chuvas que caem na região e que potencializam o número de casos. “Aos prefeitos que nos relatam a situação informamos que estamos em contato com o Ministério da Saúde para tentar achar o melhor caminho para o problema, já que a Sespa não entregou os medicamentos até o momento”, coloca.
Amiraldo Pinheiro, coordenador do Departamento de Endemias da Sespa, informou que a Primaquina, medicamento que estava com problema na produção, chegou a Belém no último dia 27 de maio. “A liberação dos quantitativos necessários para os municípios começou a ser feita no dia 28. Os que foram transportados via rodoviária chegaram no mesmo dia. Os demais no dia 31 ou dia 1º. O fato é que o abastecimento já está regularizado e normalizado. Agora é só os municípios abastecerem suas unidades de saúde”, aconselhou.
A Primaquina é a medicação que evita a recaída dos doentes e a falta do remédio atrapalha bastante na recuperação dos pacientes. Em razão das várias reclamações de ausência de investimentos na saúde por parte do governo, a partir do final de maio os recursos do governo federal serão repassados diretamente aos municípios.
Fonte: Diário do Pará
Olimpíada de Língua Portuguesa inscreve até dia 7
Termina segunda-feira (7) o prazo de inscrição para a Olimpíada de Língua Portuguesa Escrevendo o Futuro. Professores da educação básica da rede pública interessados em participar devem acessar o site do concurso, que é promovido pelo Ministério da Educação (MEC) em parceria com a Fundação Itaú Social.
O concurso, que ocorre a cada dois anos, destina-se a alunos dos últimos anos do ensino fundamental e do ensino médio. Todos os participantes terão que escrever um texto sobre o tema O Lugar Onde Vivo. Para os estudantes do 5º e 6º anos, o formato deve ser de poesia. Os alunos do 7º e 8° anos participam com dissertações do tipo memória. Os concorrentes do 9° ano do ensino fundamental e do 1° ano do ensino médio escreverão crônicas e os estudantes do 2° e 3° anos do ensino médio participam com artigos de opinião.
A última edição da olimpíada teve a participação de 6 milhões de alunos, com mais de 200 mil professores inscritos. Os educadores interessados em participar devem verificar primeiro se a secretaria de Educação do seu município aderiu à competição, o que também pode ser feito via internet.
Os professores inscritos recebem um material didático para trabalhar a produção de texto em sala de aula a partir de oficinas. Cada escola deve escolher os melhores trabalhos, que disputam uma seleção municipal. Em seguida, há uma etapa estadual, em que são escolhidos os 500 melhores textos, que vão participar de uma seleção regional, com 152 classificados. Por fim, a etapa nacional escolhe e premia os 20 melhores trabalhos.
O concurso, que ocorre a cada dois anos, destina-se a alunos dos últimos anos do ensino fundamental e do ensino médio. Todos os participantes terão que escrever um texto sobre o tema O Lugar Onde Vivo. Para os estudantes do 5º e 6º anos, o formato deve ser de poesia. Os alunos do 7º e 8° anos participam com dissertações do tipo memória. Os concorrentes do 9° ano do ensino fundamental e do 1° ano do ensino médio escreverão crônicas e os estudantes do 2° e 3° anos do ensino médio participam com artigos de opinião.
A última edição da olimpíada teve a participação de 6 milhões de alunos, com mais de 200 mil professores inscritos. Os educadores interessados em participar devem verificar primeiro se a secretaria de Educação do seu município aderiu à competição, o que também pode ser feito via internet.
Os professores inscritos recebem um material didático para trabalhar a produção de texto em sala de aula a partir de oficinas. Cada escola deve escolher os melhores trabalhos, que disputam uma seleção municipal. Em seguida, há uma etapa estadual, em que são escolhidos os 500 melhores textos, que vão participar de uma seleção regional, com 152 classificados. Por fim, a etapa nacional escolhe e premia os 20 melhores trabalhos.
Professores e alunos que chegam à etapa nacional recebem medalhas e microcomputadores. Os classificados em etapas anteriores também ganham medalhas, além de livros e aparelhos de som. Mais informações podem ser obtidas no site da olimpíada ou pelo telefone 0800 771 9310. (ABr)
Instituto faz pesquisa sobre mamíferos aquáticos da Amazônia
A Associação Amigos do Peixe-boi (Ampa) e o Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (Inpa), lançaram nesta semana o projeto -Mamíferos Aquáticos da Amazônia: Conservação e Pesquisa-. O objetivo é ampliar os estudos científicos sobre as cinco espécies de mamíferos aquáticos existentes na floresta.As pesquisas começaram nos anos de 1980 com o peixe-boi. Mas outros animais foram menos estudados desde então, como o boto cor-de-rosa e o boto cinza (ou tucuxi), cuja pesca predatória ameaça a espécie e não é fiscalizada por agentes ambientais no Brasil. A lontra e a ariranha também serão pesquisadas.
-Resolvemos centralizar todos os estudos em um só projeto. Agora, temos uma verba quatro vezes maior do que a que costumávamos ter-, diz o diretor da Ampa, Jone César Silva.
A verba anual para estudar os mamíferos chegava a R$ 300 mil. Nessa nova etapa, o projeto passa a receber R$ 3 milhões pelo período de dois anos.
Fonte: G1/ Portal ORM
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