O P I N I Ã O
Colaboração: Arlindo Matos, cronista esportivo e diretor da Rádio Tembés de Ourém - Pará
A Horta da Mediocridade
O Brasil do futebol está pasmo ao ver nos jornais e televisões do mundo, a convocação da seleção de Dunga. O medíocre volante que depois de ter amargado em sua “era”, por tanta insistência como jogador na seleção, acabou levantando como capitão a Copa do Mundo da “era Romário”. O cara tem currículo de vencedor com perfil de perdedor. Na verdade não passa de um “barqueiro” em times vencedores. Já vi muito isso. Quem não lembra de um tal Amaral que foi campeão em tudo que é time grande e até vestiu a camisa canarinha? Também apareceu outros como o capitão Leomar do Leão, e agora um tal Afonso que joga fora, acho que na Inglaterra, mas que teve sua chance com o anão que não é mudo? Ainda bem que não “prosperaram” como certos Josué, Ramires, Cleberson, Julio Baptista , Gilberto e outros, em detrimento daqueles que mesmo no Brasil(parece que é pecado mortal jogar no Brasil), estejam comendo a bola.
O Brasil teve azar de ver esse zumbi ressurgir depois de seu ciclo de atleta, como treinador da melhor seleção do mundo. Não vai ser fácil agüentar novamente outra “Era Dunga”. O cara aparece se dizendo coerente, mas consigo mesmo, sendo incoerente em quase tudo pra uma gigante nação. Seus critérios de avaliação são todos incoerentes sim para quem sabe com clareza, independente de ser treinador ou não, dos fatores que contribuem para a perfeição do esporte bretão. Preparo físico, técnica, habilidade, tática, psicológico e principalmente bom momento astral. Isso pra ele não importa. Pelo que respondeu aos questionamentos após a convocação, sua coerência é com a ufania, o patriotismo exacerbado, que quer dizer dar sangue como um galo numa rinha insana. Prefiro as estratégias abortadas de Cláudio Coutinho e Telê ou até as superstições aliadas a categoria, de Zagallo. Acho que o Armando Nogueira foi poupado dessa lambança. O doublet de treinador tem a sorte de ter uma retaguarda sólida e entrosada, mas nunca é aconselhado dirigir por muito tempo em longo percurso de marcha-ré. Estou tendo pesadelos só em pensar no Brasil chegar ao hexa com esse monte de cabeças-de-área ou de bagre mesmo e parecer que o “professor da mediocridade” está certo. Diagnóstico final: Treinador medíocre só pode criar time medíocre. Deus nos livre dessa horta que estão cultivando agora. Tenho a impressão que Dunga tá levando o Exército Brasileiro para a África do Sul, deixando nossa Seleção na Vila Belmiro de Pelé.
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