LEQUE DE NOTÍCIAS - Parceria: Blog do PV, Jornal de Capanema e Rádio Antena C


Ataualização às 21h de segunda-feira, 24 de maio de 2010. 
Edição: Cleoson Vilar, Paulo Henrique, Celene Vasconcelos, Jucivaldo Gomes, André Melo, Alex Cunha e Luis Carlos Glins.


 Câmara: aumento de policiais é a pauta da semana


Votação do PEC 300 pode atender as reivindicações dos policiais no país


Passada a aprovação do projeto ficha limpa no Senado, a Câmara inicia a semana com a missão de conter as pressões em torno da PEC 300, que cria o piso salarial provisório a policiais e bombeiros de R$ 3,5 mil e R$ 7 mil para praças e oficiais. Com isso, devem aumentar os salários em praticamente todos os estados. Na terça-feira (25), os líderes partidários se reúnem para definirem se a promessa de incluir a proposta em pauta e tratá-la como prioridade número um se confirma.


O presidente da Câmara, Michel Temer (PMDB-SP), chegou a firmar o compromisso que votação da proposta seria imediata após a aprovação do projeto ficha limpa na Casa, há exatos 12 dias. Mas as expectativas dos policiais e bombeiros que fazem vigília no Congresso não foram correspondidas na última semana. Temer justificou a falta de acordo para o adiamento, mas garantiu que não deixará a proposta “dormir no colo da presidência”.


(Agência Senado)


Falta de qualificação dificulta preencher vagas


64% dos empresários disseram ter dificuldades para preencher vagas com profissionais qualificados


Cerca de dois terços dos empregadores no Brasil têm dificuldade de encontrar pessoas qualificadas para preencher vagas, segundo pesquisa realizada pela consultoria internacional de recursos humanos Manpower. As informações são da BBC Brasil.

A pesquisa ouviu mais de 35 mil empregadores em 36 países e segundo a pesquisa a falta de mão-de-obra no Brasil só não é maior do que a do Japão. Entre os empresários brasileiros, 64% disseram ter dificuldades para preencher vagas com profissionais qualificados. No Japão, esse percentual foi de 76%. A média dos 36 países pesquisados foi de 31%

O estudo diz que a crise econômica mundial a partir de 2008 ajudou a reduzir o problema na maioria dos países. Em 2006, a média de empregadores que não conseguia encontrar profissionais qualificados em quantidade suficiente era de 40% nos países pesquisados.

Nos Estados Unidos, esse percentual caiu de 44% para 14% entre 2006 e 2010. Na Irlanda, país com menor escassez declarada de mão-de-obra qualificada, com 4% hoje, tinha 32% em 2006. Na Grã-Bretanha, o percentual caiu de 42% em 2006 para 9% em 2010. A Espanha, outro país fortemente atingido pela crise, teve o percentual reduzido de 57% em 2006 para 15% neste ano.

Contudo, muitos países em desenvolvimento, que foram menos atingidos pela crise mundial, viram a escassez de mão-de-obra qualificada aumentar. Na Argentina, 41% dos empregadores afirmavam ter dificuldade de preencher seus cargos com gente qualificada em 2007, primeiro ano em que o país aparece na pesquisa. Em 2010, esse percentual aumentou para 53%.

Na China, o percentual era de 24% em 2006, caiu para 15% em 2008, mas subiu a 40% em 2010. Na Índia, houve um aumento foi menor, de 13% em 2006 para 16%, depois de chegar a 20% em 2009.


Grupos pró e antiaborto se unem contra Lei


As mudanças realizadas pelo governo no decreto que cria o Plano Nacional de Direitos Humanos desagradaram setores favoráveis e contrários ao aborto. O programa, um protocolo de intenções do governo, ganhou nova redação, publicada no Diário Oficial da União neste mês.


O texto anterior, publicado em dezembro passado, falava em "apoiar a aprovação do projeto de lei que descriminaliza o aborto, considerando a autonomia das mulheres para decidir sobre seus corpos". Pressionado, o governo acabou mudando seu compromisso no sentido de "considerar o aborto como tema de saúde pública, com garantia do acesso aos serviços de saúde".


Setores contrários ao aborto dizem que não houve mudança efetiva, enquanto os favoráveis à descriminalização acreditam que a alteração impediu um avanço que constava do texto anterior.


"Mudaram seis por meia dúzia", diz a professora Lenise Garcia, do Instituto de Biologia da Universidade de Brasília. "O texto ainda é claramente a favor da descriminalização. As pessoas que lidam nessa área de defesa da vida sabem que as explicações se equivalem".


O deputado federal Luiz Bassuma (PV-BA), presidente da Frente Parlamentar em Defesa da Vida - Contra o Aborto, tem opinião idêntica. "A mudança é cosmética e superficial. Antes, a citação era mais explícita, mas o novo texto muda muito pouco para quem acompanha o assunto."


Na opinião do parlamentar, o plano deveria ser favorável à implantação de "políticas públicas para prevenir o aborto". "Não deveria citar como uma coisa natural, de saúde pública."


A coordenadora da Frente Nacional contra a Criminalização das Mulheres e pela Legalização do Aborto, Rogéria Peixinho, apesar da posição contrária à do parlamentar e da pesquisadora, também não ficou satisfeita com o novo decreto.


"A gente não legitima esse texto porque ele não muda a situação de criminalização e morte das mulheres e continua sem reconhecer a autonomia das mulheres. Quem saiu ganhando foram os conservadores. O governo Lula cedeu às pressões de fundamentalistas", critica.


Segundo ela, "simplesmente dizer que é um tema de saúde pública (é algo que) já estava no texto anterior". O Plano de Direitos Humanos editado em 2002, durante o governo Fernando Henrique Cardoso, considerava o aborto como tema de saúde pública. Garantia acesso aos serviços de saúde "para os casos previstos em lei" e também apoiava o "alargamento dos permissivos para a prática do aborto legal".


Maria José Rosado, da entidade feminista Católicas pelo Direito de Decidir, considera que o melhor cenário seria a manutenção da redação anterior. "Nós queríamos a afirmação do direito das mulheres de ascenderem a um aborto saudável e de livre escolha, mas não obtivemos", lamenta.


Por outro lado, a coordenadora da entidade considera que a mudança deixou algo positivo. "Houve ameaças de retirada da questão do aborto do texto. Se o governo afirma que é um problema de saúde pública, indica a necessidade de se ter políticas para isso. Esse é um patamar de luta importante. O governo cedeu à igreja relativamente e não de forma absoluta".


(Terra)


Fator previdenciário pode reduzir aposentadoria 
O fim do fator previdenciário foi aprovado semana passada pelo Senado; a mudança na regra para o cálculo da aposentadoria já tinha passado pela Câmara e agora depende de sanção do presidente Luiz Inácio Lula da Silva para entrar em vigor.


 O surgimento da expressão 'fator previdenciário' no noticiário deixou muita gente em dúvida. Ele é uma regra que, na maioria dos casos, reduz o valor da aposentadoria de quem para de trabalhar mais cedo e se aposenta por tempo de contribuição.


Com ajuda de um especialista, o site G1 mostrou como o fator previdenciário muda o valor da aposentadoria em um caso fictício de um homem que se aposenta com 35 anos de contribuição pelo teto permitido. Mostrou também o possível impacto nas contas públicas, ou seja, quanto o governo terá de gastar a mais no pagamento de aposentadorias se o fator previdenciário deixar de existir.





 Anunciada vacina contra gripe A para crianças entre 2 e 4 anos
O ministro da Saúde, José Gomes Temporão, anunciou na última  sexta-feira (21) que crianças com idades entre 2 e 4 anos e 11 meses


podem se vacinar contra a nova gripe a partir do dia 24 de maio.



O ministro disse também que o fim da campanha de vacinação contra a gripe H1N1 foi adiado até o dia 2 de junho. Segundo o ministro, a vacinação está aberta para adultos com idades de 30 a 39 anos e gestantes


Os grupos das gestantes e pessoas com 30 a 39 anos foram os únicos que ainda não atingiram a meta estabelecida pelo Ministério da Saúde, que é vacinar 80% da população estimada em cada um dos grupos.



Fonte: G1


 Papão vence em Barcarena e se prepara para a final


O Paysandu venceu por 3 a 2 a Seleção de Barcarena no estádio Laurival Cunha, em Barcarena, onde faz intertemporada. O amistoso serviu para o técnico Charles Guerreiro detectar as falhas da equipe a tempo de corrigi-las para os jogos da final do Paraense, nos dias 30 de maio e 6 de junho.
E para ter certeza do potencial de cada jogador, o treinador alviceleste experimentou duas equipes distintas em cada tempo. Na primeira etapa, Charles utilizou a formação que pretende escalar no jogo do próximo domingo: Fávaro; Allax, Paulão, Leandro Camilo e Edinaldo; Tácio, Alexandre, William e Zeziel; Bruno Rangel e Moisés. No tempo final, entraram os reservas e os que cumprirão suspensão no primeiro jogo: Ney; Flávio Medina, Rogério Corrêa, Victor Hugo e Billy; Romeu, Sandro (Fabricio), Marquinho e Jenison (Tiago Potiguar); Didi e Zé Augusto.

Leandro Camilo fez o primeiro dos bicolores e a equipe do segundo tempo marcou dois dos três gols do Papão, com Didi e Zé Augusto. Pela Seleção de Barcarena, marcou Bruno e Ponês, isso quando o placar estava 3 a 0 para os alvicelestes.

Para Guerreiro, o time precisa se movimentar mais. “Ao primeiro time faltou um pouco mais de movimentação, estava muito lento. O segundo time começou bem, fez a diferença. Tivemos oportunidade de fazer e não fizemos, o adversário foi lá, fez e poderia ter complicado, mas temos a semana toda para trabalhar e corrigir”, analisou. A decepção ficou por conta do público presente: 600 torcedores, que geraram uma renda de R$3.035,00. O Paysandu segue em Barcarena até a próxima sexta-feira (28). (Diário do Pará)





Águia vence o Remo e é campeão do segundo turno


No futebol, todo boleiro bom de lábia garante: é preciso dar um passo de cada vez. Sempre. Para o Águia, a caminhada no Parazão 2010 começou cambaleante, em um primeiro turno que foi aberto e fechado com o pé esquerdo, resultando em uma última colocação que quase custou a cabeça do técnico João Galvão.

Mas veio o segundo turno e a nova caminhada foi iniciada então com o pé direito, levando a uma liderança incontestável na fase de classificação. E foi mesmo com o pé direito, o do lateral Vitor Ferraz, que o Águia fechou em grande estilo a caminhada do segundo turno, com um título merecido sobre o Remo, ontem, em Marabá, que garantiu o Azulão na grande decisão do título estadual.

Depois de tantos tropeços em Marabá ao longo do primeiro turno, eis que a caminhada vitoriosa do Águia no segundo começou e terminou dentro de casa. Outrora uma panela de pressão, que cozinhava impiedosamente João Galvão e seus comandados, ontem o caldeirão Zinho Oliveira foi peça fundamental para a vitória do Azulão, que sentiu e absorveu o calor humano e a confiança que emanavam das arquibancadas. Samuel Lopes foi o primeiro a disparar o estridente grito de gol, em ebulição dentro de cada marabaense.

Foi a partir daí que, jogando um futebol quente, apimentado e deliciosamente ofensivo, Águia e Remo deixaram de lado qualquer receita tradicional e duelaram com o apetite de quem só se satisfaz com uma vitória. Mas o calor acabou deixando o jogo em banho-maria, voltando a ferver apenas no 2º tempo, quando o garçom Vitor Ferraz serviu o prato principal: um golaço, acompanhado pelo troféu da Taça Estado do Pará. Indigestão para a torcida remista, banquete para a torcida marabaense. (Diário do Pará)

Nenhum comentário