LEQUE DE NOTÍCIAS - Parceria: Blog, Jornal de Capanema e Rádio Antena C
Edição: Cleoson Vilar, Paulo Henrique, Celene Vasconcelos, André Melo, Alex Cunha e Luis Carlos Glins.
Saúde faz dia nacional de vacinação para gripe A
O Ministério da Saúde afirmou que fará neste sábado o dia nacional de vacinação. Segundo o ministro José Gomes Temporão, durante o dia inteiro, 36 mil postos de saúde ficarão abertos em todo o país para imunizar o maior número possível de pessoas. Até agora, cerca de 13,5 milhões de brasileiros já foram vacinados contra a Influenza A (H1N1).
O Dia D é Neste Sábado.
“A vacina é absolutamente segura e eficaz. Os efeitos adversos, que são raros, se manifestam de fo
rma leve, como dor no local da aplicação, dor de cabeça, febre e cansaço. Para as pessoas que fazem parte do grupo prioritário, o perigo não é tomar a vacina, mas correr o risco de pegar a gripe”, disse Temporão. O ministro lembrou que a segurança da vacina é evidenciada pelos 93,7% de cobertura entre os trabalhadores dos serviços de saúde – um dos públicos da primeira etapa, juntamente com os indígenas, que têm cobertura de 56,5%, até o momento.
Em 2010, até o dia 3 de abril, foram registrados 361 casos de pessoas internadas com doença respiratória grave em todo o país. Mais da metade (56,2%) ocorreu na região Norte (203 casos). No mesmo período, houve 50 óbitos, nos estados do Pará (25), Paraná (8), Amazonas (6), Amapá (2), Maranhão (2), Minas Gerais (2), Goiás (1), Piauí (1), Ceará (1), Paraíba (1) e São Paulo (1).
Devem tomar a vacina gestantes, doentes crônicos com menos de 60 anos de idade, adultos na faixa de 20 a 29 anos e crianças de 6 meses até 2 anos – os grupos prioritários estipulados pelo ministério. A vacina é contra indicada a pessoas com alergia a ovo.
Avaliação regional
Maranhão, Paraná, Santa Catarina, Rio Grande do Sul e Goiás são os estados que, até as 9h desta sexta-feira, tinham as mais altas coberturas vacinais, considerando os públicos-alvo das duas primeiras etapas (ver quadro abaixo). Porém, na avaliação técnica do Ministério da Saúde, este não é um número a se comemorar, porque a vacinação dos grupos da segunda etapa – grávidas, crianças e doentes crônicos – deveria ter terminado dia 2 de abril.
A vacinação dessas pessoas foi adiada para 23 de abril, quando termina a terceira etapa, voltada para adultos de 20 a 29 anos. Essa faixa etária foi a que teve o maior número proporcional de casos de doença respiratória grave causada pelo novo vírus no ano passado: 23% do total de 46.100 casos, em todo o país. O grupo também concentrou 20% das mortes ocorridas em 2009. Para a terceira etapa, a cobertura está em 10%, até o momento, mas este ainda é um número muito preliminar, pois a vacinação dessas pessoas começou no último dia 5 de abril.
Em 2010, até o dia 3 de abril, foram registrados 361 casos de pessoas internadas com doença respiratória grave em todo o país. Mais da metade (56,2%) ocorreu na região Norte (203 casos). No mesmo período, houve 50 óbitos, nos estados do Pará (25), Paraná (8), Amazonas (6), Amapá (2), Maranhão (2), Minas Gerais (2), Goiás (1), Piauí (1), Ceará (1), Paraíba (1) e São Paulo (1).
Devem tomar a vacina gestantes, doentes crônicos com menos de 60 anos de idade, adultos na faixa de 20 a 29 anos e crianças de 6 meses até 2 anos – os grupos prioritários estipulados pelo ministério. A vacina é contra indicada a pessoas com alergia a ovo.
Avaliação regional
Maranhão, Paraná, Santa Catarina, Rio Grande do Sul e Goiás são os estados que, até as 9h desta sexta-feira, tinham as mais altas coberturas vacinais, considerando os públicos-alvo das duas primeiras etapas (ver quadro abaixo). Porém, na avaliação técnica do Ministério da Saúde, este não é um número a se comemorar, porque a vacinação dos grupos da segunda etapa – grávidas, crianças e doentes crônicos – deveria ter terminado dia 2 de abril.
A vacinação dessas pessoas foi adiada para 23 de abril, quando termina a terceira etapa, voltada para adultos de 20 a 29 anos. Essa faixa etária foi a que teve o maior número proporcional de casos de doença respiratória grave causada pelo novo vírus no ano passado: 23% do total de 46.100 casos, em todo o país. O grupo também concentrou 20% das mortes ocorridas em 2009. Para a terceira etapa, a cobertura está em 10%, até o momento, mas este ainda é um número muito preliminar, pois a vacinação dessas pessoas começou no último dia 5 de abril.
Fonte: Diário do Pará
Belém por pouco não ficou fora da programação do Grande Prêmio Brasil de Atletismo. Somente no início da noite de ontem, o Governo do Pará confirmou à Confederação Brasileira de Atletismo (CBAt) o interesse de sediar uma das etapas secundárias do circuito. Apesar de a data para a realização do meeting no Mangueirão - dia 19 de maio - estar reservada desde janeiro, o governo havia protelado em entrar em acordo, alegando falta de recursos financeiros. A novidade é que as disputas vão ocorrer à noite. A etapa de elite do GP agora vai ser disputada no Rio de Janeiro, no dia 23 de maio.
"A informação que a secretaria de esportes (Secretaria de Estado de Esporte e Lazer -Seel) nos deu é que o Estado está tendo problemas financeiros em virtude da crise mundial. A secretaria nos informou que existe uma corrente de pessoas dentro do governo do Pará A Falta de Verbas é a causa maior
que defende que esses recursos sejam aplicados em outra área do governo e não na realização do GP", comentou Martinho Santos, superintendente técnico da CBAt. "Seria uma pena, porque em lugar nenhum há tanto carinho ao atletismo quanto em Belém. O recorde de público da América Latina é do GP em Belém, em 2002, com quase 43 mil pessoas. Essa marca impressionou o mundo", completou.
Segundo o superintendente, por esse mesmo motivo, pela primeira vez, depois de oito anos consecutivos, a capital paraense não sediará a etapa que integra o circuito da Iaaf (a federação internacional de atletismo), que reúne os principais meetings do mundo. Com a desistência de Belém, o Rio de Janeiro sediará a principal competição, no dia 23 de maio. No ano passado, em Belém, a competição contou com presença de seis campeões olímpicos, quatro deles vencedores nos Jogos de Pequim-2008. Como comparativo, o evento do Rio, neste ano, tem custo médio de R$ 2,2 milhões. Já a etapa de Belém custará cerca de R$ 700 mil.
Fonte: Portal ORM
Comer o tradicional feijão com arroz está mais caro este ano
O custo da alimentação básica dos paraenses continua em alta. Em março, a cesta básica custou R$ 215,72, ficando entre as dez mais caras do Brasil. Segundo cálculos do Dieese (Departamento Intersindical de Estatísticas e Estudos Socioeconômicos), a compra da cesta básica comprometeu cerca de 46% do salário mínimo.A maioria dos produtos básicos ficaram mais caros no mês de março. 'Na verdade, os dados mensais das pesquisas têm mostrado que a alimentação básica dos paraenses nos últimos anos sempre tem ficado entre as mais caras do
Bom Apetite
país. As causas destes problemas, de fato, passam pela sazonalidade de alguns produtos, pela falta de uma política macro de comercialização, que envolvam não só a situação do abastecimento do mercado interno, mas também a questão da importação e exportação de outros produtos e pela especulação em todos', explica Roberto Sena, supervisor técnico do Dieese.
'Aliada a estes fatos, ainda carece o Estado de uma política agrícola mais arrojada que de fato venha trazer condições reais ao agricultor paraense de ter acesso a terra, plantar, colher e escoar sua produção vendendo-a por um preço justo, tirando com isso da mão de dezenas de atravessadores o lucro fácil em detrimento de grande parte da população que a cada dia ou deixa de comprar pelo efeito preço ou tem pago bem mais caro pelos produtos básicos', completa o economista.
Nem mesmo o tradicional feijão com arroz tem escapado desta situação. No primeiro trimestre de 2010, o feijão foi o item da cesta com maior crescimento de preço, em torno de 45,91%. Em quase 16 anos de Plano Real, o produto apresenta um crescimento de preço de cerca de 200%. Em julho de 1994, o preço médio de um quilo de feijão era de R$ 1,10. No mês passado, o mesmo foi comercializado em média a R$ 3,21.
Em dezembro de 2009, o quilo do feijão foi comercializado a R$ 2,20. Em janeiro deste ano, já estava custando R$ 3,05; em fevereiro foi comercializado em média a R$ 3,20; e no mês passado estava custando em média R$ 3,21. A inflação neste mesmo período está em torno de 2,35%.
A previsão de consumo mensal do feijão por trabalhador no Pará é de 4,5 quilos. O gasto total mensal de consumo do produto em dezembro do ano passado foi de R$ 9,90 e o tempo de trabalho necessário para adquirir o produto foi 4h 45min, com um impacto em relação ao salário mínimo de 2,31%. Em janeiro deste ano, o gasto subiu para R$ 13,73. O tempo de trabalho para adquirir o produto também subiu para 5h 55min, com um impacto em relação ao salário mínimo de 2,93%. Em março, o gasto total mensal na cesta com o feijão subiu para R$ 14,45.
'Em outras palavras, com os preços dos produtos básicos ainda elevados, os paraenses a cada dia aumentam sua carga horária de trabalho para adquirir os mesmos produtos', avalia Sena. No primeiro trimestre, o arroz subiu 2%, custando em média R$ 1,53 o quilo. Além disso, a carne bovina já subiu no trimestre 3,37% e a farinha disparou de preço no período.
Fonte: Redação Portal ORM
Ministério Público pede anulação da licença de Belo Monte
Procuradores do Ministério Público Federal ingressaram, nesta quinta-feira (8), com duas ações civis públicas na Justiça Federal, em Altamira, pedindo a anulação da licença da hidrelétrica de Belo Monte. De acordo com o MPF, os documentos apontam pelo menos oito irregularides no licenciamento da obra.A análise feita por seis procuradores da República sobre os documentos do projeto detectaram pelo menos oito irregularidades com gravidade suficiente para cancelar o leilão e anular a licença prévia concedida pelo Ibama. As ações foram desmenbradas para facilitar análise da Justiça e o trâmite processual. 'Em um processo trata-se das
Está será a Maior de todas.
irregularidades ambientais e em outro da afronta à Constituição', diz o MPF.
As duas ações serão analisadas pelo juiz federal Antônio Carlos de Almeida Campelo, da Vara de Altamira. Não existe prazo para o julgamento, mas como o MPF fez pedidos liminares – urgentes – pode haver decisões antes do leilão que a Aneel marcou para o próximo dia 20. O juiz poderá, ainda, antes de decidir, ouvir os réus no prazo de 72 horas.
Os procuradores pedem a notificação de oito pessoas jurídicas, incluindo as empreiteiras interessadas no empreendimento, já que as ações foram assinadas antes da desistência anunciada ontem pelas empresas. 'Quando forem divulgados oficialmente os participantes do leilão, novas notificações serão expedidas para todos', diz o MPF.
Ainda segundo os procuradores, outros processos poderão ser iniciados para que o Judiciário se pronuncie a respeito de Belo Monte. Um dos aspectos mais controversos do empreendimento, sua viabilidade econômica, deve ser objeto de nova abordagem do MPF.
Entenda as ações - Na ação que tramita com o número 410-72.2010.4.01.3903, são réus a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), o Ibama, a Agência Nacional de Águas (ANA), a Eletrobrás e a União. Nesse processo, o MPF trata das falhas observadas no processo de licenciamento ambiental, evidenciadas nos próprios documentos dos técnicos responsáveis pelo licenciamento.
'Na pressa em conceder a licença e fazer o leilão ainda em 2010, o Ibama, a Ana, a Eletrobrás e a Aneel atropelaram várias exigências legais e constitucionais: desconsideraram as análises apresentadas durante as audiências públicas; não apresentam dados científicos conclusivos sobre a manutenção da vida na volta grande do Xingu, nem sobre a qualidade da água, nem sobre a vazão necessária para a geração de energia; e não analisaram programas de mitigação de impactos exigidos pelo Conselho Nacional do Meio Ambiente para concessão de licença', dizem os procuradores.
Na ação que tramita com o número 411-57.2010.4.01.3903, são réus a Aneel, o Ibama, a Funai, a União e a Eletrobrás. Nesse processo, o MPF trata da violação à uma exigência constitucional, prevista no artigo 176 da Carta Magna brasileira. Pelo artigo, qualquer aproveitamento de potencial hidráulico em terras indígenas só poderia acontecer se precedido por edição de lei específica regulamentando, o que, segundo o MPF, não existe.
Belo Monte é a primeira usina hidrelétrica projetada no Brasil que aproveita recursos hídricos de áreas indígenas, especificamente das Terras Indígenas Paquiçamba e Arara da Volta Grande do Xingu. O mesmo artigo prevê que o potencial minerário dentro de terras indígenas também só poderá ser explorado após regulamentação. É pela ausência dessa legislação, que, até hoje, não foi liberada a mineração em áreas indígenas. Para o MPF, pela mesma razão, o aproveitamento hidrelétrico não poderia ser liberado, antes da discussão no Congresso Nacional.
Outro lado - O Portal ORM tenta contato com os envolvidos no processo de licenciamento da hidrelétrica.
Redação Portal ORM com informações do MPF
Lula: sucessor terá de combater tragédias
O assessor especial para Assuntos Internacionais da Presidência da República, Marco Aurélio Garcia, afirmou nesta sexta-feira que o sucessor do presidente Luiz Inácio Lula da Silva precisará assumir o esforço de desenvolver políticas de prevenção de acidentes como o que ocorreu no Rio de Janeiro a partir de fortes chuvas na região. Coordenador da campanha da ex-ministra Dilma Rousseff ao Palácio do Planalto, Garcia ressaltou que também os atuais governos municipais,
O Governo precisa ser ajustar
estaduais e federal têm de ter a responsabilidade de atuar para evitar situações como o caos provocado pelas fortes chuvas.
"O esforço de prevenção desses acidentes é um esforço que terá que ser assumido pelos governos municipais, estaduais e federal. Não só o futuro como o atual", disse Garcia.
Na avaliação do assessor do presidente, a situação por que passa o Rio de Janeiro reflete uma "anomalia total", uma vez que casas construídas no Morro do Bumba em Niterói, por exemplo, que acabaram desabando com as fortes chuvas, foram erguidas acima de um aterro sanitário desativado.
"Estamos vivendo no Rio uma situação de anomalia total. O fato de haver habitações em cima de uma lixeira é uma coisa inabitável", disse, ressaltando que projetos como o Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), que prevê a construção de habitações populares, poderão minimizar o cenário de construção de casas em situações de risco.
"Eu queria chamar a atenção de que no PAC 1 e sobretudo no PAC 2 a ênfase para a questão das grandes cidades é enorme. É obvio que todo programa habitacional que venha a ser implementado no Minha Casa Minha Vida (de financiamento de casas populares) (...) terá um impacto nessa situação", afirmou.
Estragos e mortes
A chuva que castiga o Rio de Janeiro desde segunda-feira deixou pelo menos 195 mortos e 160 feridos, alagou ruas, causou deslizamentos e destruição no Estado. Segundo o Instituto de Geotécnica do Município do Rio (Geo-Rio), desde o início do mês foi registrado índice pluviométrico entre 200 mm e 400 mm (dependendo da localidade). É o maior índice de chuvas na cidade desde que começou a medição, há mais de 40 anos. A média prevista pro mês de abril é de 91 mm.
Fonte: Terra/Diário do Pará
"O esforço de prevenção desses acidentes é um esforço que terá que ser assumido pelos governos municipais, estaduais e federal. Não só o futuro como o atual", disse Garcia.
Na avaliação do assessor do presidente, a situação por que passa o Rio de Janeiro reflete uma "anomalia total", uma vez que casas construídas no Morro do Bumba em Niterói, por exemplo, que acabaram desabando com as fortes chuvas, foram erguidas acima de um aterro sanitário desativado.
"Estamos vivendo no Rio uma situação de anomalia total. O fato de haver habitações em cima de uma lixeira é uma coisa inabitável", disse, ressaltando que projetos como o Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), que prevê a construção de habitações populares, poderão minimizar o cenário de construção de casas em situações de risco.
"Eu queria chamar a atenção de que no PAC 1 e sobretudo no PAC 2 a ênfase para a questão das grandes cidades é enorme. É obvio que todo programa habitacional que venha a ser implementado no Minha Casa Minha Vida (de financiamento de casas populares) (...) terá um impacto nessa situação", afirmou.
Estragos e mortes
A chuva que castiga o Rio de Janeiro desde segunda-feira deixou pelo menos 195 mortos e 160 feridos, alagou ruas, causou deslizamentos e destruição no Estado. Segundo o Instituto de Geotécnica do Município do Rio (Geo-Rio), desde o início do mês foi registrado índice pluviométrico entre 200 mm e 400 mm (dependendo da localidade). É o maior índice de chuvas na cidade desde que começou a medição, há mais de 40 anos. A média prevista pro mês de abril é de 91 mm.
Fonte: Terra/Diário do Pará
Gripe A: Pará tem o maior número de mortes
Das 50 mortes até o dia 3 de abril, 25 foram no território paraense
Mais da metade das mortes registradas no país neste ano por causa da influenza A (H1N1) – gripe suína ocorreu no estado do Pará. Das 50 mortes até o dia 3 de abril, 25 foram no território paraense.
A Região Norte foi a que mais registrou óbitos neste ano, totalizando 33 casos. De acordo com o Ministério da Saúde, a causa é o período de chuvas na região, o que estimula a aglomeração de pessoas e facilita a circulação do vírus. Em segundo lugar, ficou a Região Sul, com oito casos (16%).
Ainda segundo o Ministério da Saúde, o Norte também liderou em número de casos graves. Dos 361 casos, 203 foram registrados na região. Três estados do Norte – Rondônia, Acre e Amazonas - também aparecem entre as unidades da Federação com a menor cobertura de vacinação da gripe suína, iniciada no dia 8 de março.
Segundo o ministro da Saúde, José Gomes Temporão, a dificuldade de acesso às comunidades do interior desses três estados amazônicos é uma das causas da baixa cobertura vacinal.
Os estados com maior cobertura vacinal no país são Maranhão, Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul. No ano passado, a Região Sul registrou um grande número de casos da doença.
Fonte: Agência Brasil/Diário do Pará
A Região Norte foi a que mais registrou óbitos neste ano, totalizando 33 casos. De acordo com o Ministério da Saúde, a causa é o período de chuvas na região, o que estimula a aglomeração de pessoas e facilita a circulação do vírus. Em segundo lugar, ficou a Região Sul, com oito casos (16%).
Ainda segundo o Ministério da Saúde, o Norte também liderou em número de casos graves. Dos 361 casos, 203 foram registrados na região. Três estados do Norte – Rondônia, Acre e Amazonas - também aparecem entre as unidades da Federação com a menor cobertura de vacinação da gripe suína, iniciada no dia 8 de março.
Segundo o ministro da Saúde, José Gomes Temporão, a dificuldade de acesso às comunidades do interior desses três estados amazônicos é uma das causas da baixa cobertura vacinal.
Os estados com maior cobertura vacinal no país são Maranhão, Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul. No ano passado, a Região Sul registrou um grande número de casos da doença.
Fonte: Agência Brasil/Diário do Pará
Belém terá bancas de revista padronizadas
Modelo já é usado no eixo Rio São Paulo
Quem costuma frequentar as bancas de revista sabe das dificuldades de se conseguir um espaço para procurar os itens que deseja ou simplesmente para observar o que ela oferece. Em geral elas são muito apertadas, apesar de ocuparem um espaço maior do que deveriam, e vendem tantos produtos que o cliente mal consegue visualizar todos. Há dois anos a Prefeitura de Belém vem tentando trocar o mobiliário urbano, o que implica na padronização desses equipamentos.
Novo Padrão e Opções variadas.
Novo Padrão e Opções variadas.
A Secretaria Municipal de Economia (Secon) trouxe para o município um novo modelo de banca de revista. “Trata-se de uma concepção mais moderna, um modelo que já é usado no eixo Rio-São Paulo”, explica o titular da Secon. Segundo ele, a mudança vai estimular esse comércio. Para efetuar essa padronização a Secon conta também com a parceria da Associação das Bancas de Revistas de Belém e dos principais impressos da cidade. "A idéia é manter a banca como revistaria. Ela deve voltar à origem para não ser descaracterizada", diz o secretário.
Nos novos modelos, as prateleiras são estrategicamente organizadas; há um compartimento para que os jornaleiros deixem os jornais de madrugada, e além disso há o componente da praticidade e da segurança. Os novos equipamentos ainda respeitam o Código de Postura do Município, ocupando apenas o espaço permitido pela Lei Municipal. Como as bancas são uma concessão pública, todas deverão se readequar, evitando problemas existentes nos antigos modelos.
Belém tem cerca de 150 bancas de revistas. Em dezembro, três delas foram reformadas - uma na Praça da Sereia, na Avenida Presidente Vargas; a segunda na Avenida Braz de Aguiar, esquina com a Rua Benjamin Constant, e mais uma na Avenida Serzedelo Corrêa, esquina com a Avenida Braz de Aguiar. O projeto-piloto pretende padronizar primeiramente as bancas localizadas ao longo das Avenidas Presidente Vargas e Braz de Aguiar.
Para Fábio Sanjad, proprietário de um dos equipamentos padronizados, já trabalha no ramo há 5 anos. “A mudança chamou muita atenção, o impacto foi positivo e as vendas aumentaram”. Fábio recebeu muitos elogios e acredita que a padronização é necessária. “Tenho um primo que tem uma banca em Moema, bairro nobre de São Paulo, e que é igualzinha a essa daqui”, comparou ele.
Outro dono de uma banca padronizada, Carlos Souza, ressaltou a praticidade em fechar e abrir o novo espaço. Ele possui duas bancas e uma ainda não foi reformada. “Fechar essa é mais simples, a outra me obriga a arrumá-la todo dia”. Carlos diz que a clientela aumentou e que as pessoas agora podem entrar para olhar os produtos. A maioria elogiou o espaço.
Os proprietários de bancas devem procurar a Secon para saber em qual etapa do projeto estão inseridos e quais os procedimentos que devem tomar até lá. A previsão é que a padronização comece a partir do próximo semestre.
Fonte: Comus/ Diário do Pará
Nos novos modelos, as prateleiras são estrategicamente organizadas; há um compartimento para que os jornaleiros deixem os jornais de madrugada, e além disso há o componente da praticidade e da segurança. Os novos equipamentos ainda respeitam o Código de Postura do Município, ocupando apenas o espaço permitido pela Lei Municipal. Como as bancas são uma concessão pública, todas deverão se readequar, evitando problemas existentes nos antigos modelos.
Belém tem cerca de 150 bancas de revistas. Em dezembro, três delas foram reformadas - uma na Praça da Sereia, na Avenida Presidente Vargas; a segunda na Avenida Braz de Aguiar, esquina com a Rua Benjamin Constant, e mais uma na Avenida Serzedelo Corrêa, esquina com a Avenida Braz de Aguiar. O projeto-piloto pretende padronizar primeiramente as bancas localizadas ao longo das Avenidas Presidente Vargas e Braz de Aguiar.
Para Fábio Sanjad, proprietário de um dos equipamentos padronizados, já trabalha no ramo há 5 anos. “A mudança chamou muita atenção, o impacto foi positivo e as vendas aumentaram”. Fábio recebeu muitos elogios e acredita que a padronização é necessária. “Tenho um primo que tem uma banca em Moema, bairro nobre de São Paulo, e que é igualzinha a essa daqui”, comparou ele.
Outro dono de uma banca padronizada, Carlos Souza, ressaltou a praticidade em fechar e abrir o novo espaço. Ele possui duas bancas e uma ainda não foi reformada. “Fechar essa é mais simples, a outra me obriga a arrumá-la todo dia”. Carlos diz que a clientela aumentou e que as pessoas agora podem entrar para olhar os produtos. A maioria elogiou o espaço.
Os proprietários de bancas devem procurar a Secon para saber em qual etapa do projeto estão inseridos e quais os procedimentos que devem tomar até lá. A previsão é que a padronização comece a partir do próximo semestre.
Fonte: Comus/ Diário do Pará
Crianças podem dar sinal de obesidade quando bebês
A evidência não é extremamente sólida, mas sugere que esforços preventivos devem começar mais cedo
As escolas já proibiram cupcakes (bolinhos), emitiram boletins de obesidade e reservaram espaço nas cantinas para saladas. No mês passado, a campanha da primeira-dama americana Michelle Obama para acabar com a obesidade infantil prometeu colocar os jovens para se mexer e reformular o almoço das escolas.
Fabricantes de bebidas afirmaram ter reduzido em quase 90% o alto número de calorias líquidas enviadas a escolas nos últimos cinco anos. No entanto, uma nova pesquisa sugere que intervenções direcionadas a crianças em idade escolar podem ser tarde demais.
Cada vez mais evidências apontam para eventos centrais muito cedo na vida - quando a criança ainda é pequena, bebê e até mesmo antes do nascimento, no útero da mãe - que podem colocar crianças pequenas numa trajetória em direção à obesidade e muito difícil de ser alterada quando elas chegam ao jardim de infância. A evidência não é extremamente sólida, mas sugere que esforços preventivos devem começar mais cedo.
Entre as descobertas:
- O bebê rechonchudo com carinha de anjo que está ficando fortinho pode estar ficando pesado demais, sugere a pesquisa.
- Bebês cujas mães fumaram durante a gravidez possuem risco de se tornarem obesos, mesmo que eles tenham nascido pequenininhos.
- Bebês que dormem menos de 12 horas possuem um risco maior de desenvolver obesidade mais tarde. Se eles não dormem o suficiente e também assistem à TV duas horas ou mais por dia, seu risco é ainda maior.
Algumas intervenções precoces já são amplamente praticadas. Médicos recomendam que mulheres acima do peso percam peso antes da gravidez, em vez de depois, para reduzir o risco de obesidade e diabetes no filho; a amamentação também é recomendada para diminuir o risco de obesidade.
Porém, restrições de peso ou dieta em crianças pequenas têm sido evitadas. "Antes, era um tabu classificar uma criança com menos de 5 anos como acima do peso ou obesa, mesmo que a criança o fosse, a ideia era que isso estigmatizava demais a criança", disse a Dra. Elsie M. Taveras, da Harvard Medical School, principal autora de um artigo recente sobre disparidades raciais em fatores de risco precoces.
A nova evidência "questiona se nossas diretrizes nos últimos dez anos foram suficientes", disse Taveras. "Não que estivéssemos errados, obviamente, é importante melhorar o acesso a alimentos saudáveis em escolas e aumentar as oportunidades de exercícios físicos. Mas isso pode não ser suficiente". Grande parte da evidência vem de um estudo incomum de longo prazo de Harvard, liderado pelo Dr. Matthew Gillman, que tem acompanhado mais de 2 mil mulheres e bebês desde o estágio inicial da gravidez.
Assim como as crianças e os adolescentes, os bebês e as criancinhas pequenas estão engordando. Uma em cada dez crianças com menos de 2 anos de idade está acima do peso. A porcentagem de crianças entre 2 e 5 anos que são obesas aumentou de 5% em 1980 para 12,4% em 2006. No entanto, a maioria dos programas de prevenção evita intervir em idades muito jovens, em parte porque o sistema escolar oferece uma forma eficiente de alcançar um grande número de crianças, e em parte porque o índice de adolescentes obesos é ainda maior que o de crianças pequenas (18%).
A Robert Wood Johnson Foundation, que ajudou a financiar o estudo de Taveras, está investindo US$ 500 milhões ao longo de 14 anos para combater a obesidade infantil, mas apenas em crianças com 3 anos ou mais. Um projeto multimilionário contra a obesidade infantil dos Institutos Nacionais de Saúde, que está contribuindo com US$ 8 milhões ao longo de oito anos, exclui, de forma explícita, mulheres grávidas e crianças com menos de 1 ano de idade.
As coisas estão começando a mudar: no final do ano passado, um comitê de estudo do Instituto de Medicina foi encarregado, pela primeira vez, de desenvolver recomendações de prevenção à obesidade especificamente para o grupo de crianças de 0 a 5 anos. O relatório, que deverá sair em 18 meses, analisará o papel do sono e dos primeiros padrões de alimentação, assim como a atividade física.
"Todo mundo tem apontado para esse primeiro período, afirmando que aparentemente ocorre algo ali que tem efeitos duradouros na vida da criança", disse a Dra. Leann L. Birch, diretora do Centro Para a Pesquisa de Obesidade Infantil da Penn State e líder do comitê.
Cientistas como a Dra. Birch temem o que se chama de mudanças epigênicas. Os genes herdados da mãe e do pai podem ser ativados e desativados, e a força de seus efeitos pode ser mudada por condições ambientais nas primeiras fases do desenvolvimento. Muitos médicos estão preocupados com mulheres obesas e pouco saudáveis antes da gravidez porque, como eles apontam, o útero da mãe é o primeiro ambiente do bebê.
Um dos estudos mais convincentes sobre a relação entre diabetes gestacional na mãe e diabetes no filho foi realizado quase dez anos atrás com índios pima, da América do Norte. Irmãos nascidos depois que mãe desenvolveu diabetes tipo 2 tiveram um IMC (índice de massa corpórea) mais alto durante toda a infância e tiveram quase quatro vezes mais probabilidade de desenvolver diabetes, em comparação a irmãos nascidos antes do diagnóstico.
"O ambiente intra-uterino de uma mulher com diabetes nutre em excesso o feto", disse a principal autora do estudo, Dana Dabelea, epidemiologista da Faculdade de Saúde Pública do Colorado. Ela acrescentou que isso "reconfigura o ponto de saciedade do filho e o predispõe a comer mais".
Especialistas afirmam que a mudança pode exigir o abandono de alguns valores culturais. "A ideia de que um bebê grande é saudável, que um bebê que chora provavelmente está com fome e deve ser alimentado. São coisas que precisamos repensar", disse Birch.
Fonte: The New York Times/ Diário do Pará
Fabricantes de bebidas afirmaram ter reduzido em quase 90% o alto número de calorias líquidas enviadas a escolas nos últimos cinco anos. No entanto, uma nova pesquisa sugere que intervenções direcionadas a crianças em idade escolar podem ser tarde demais.
Cada vez mais evidências apontam para eventos centrais muito cedo na vida - quando a criança ainda é pequena, bebê e até mesmo antes do nascimento, no útero da mãe - que podem colocar crianças pequenas numa trajetória em direção à obesidade e muito difícil de ser alterada quando elas chegam ao jardim de infância. A evidência não é extremamente sólida, mas sugere que esforços preventivos devem começar mais cedo.
Entre as descobertas:
- O bebê rechonchudo com carinha de anjo que está ficando fortinho pode estar ficando pesado demais, sugere a pesquisa.
- Bebês cujas mães fumaram durante a gravidez possuem risco de se tornarem obesos, mesmo que eles tenham nascido pequenininhos.
- Bebês que dormem menos de 12 horas possuem um risco maior de desenvolver obesidade mais tarde. Se eles não dormem o suficiente e também assistem à TV duas horas ou mais por dia, seu risco é ainda maior.
Algumas intervenções precoces já são amplamente praticadas. Médicos recomendam que mulheres acima do peso percam peso antes da gravidez, em vez de depois, para reduzir o risco de obesidade e diabetes no filho; a amamentação também é recomendada para diminuir o risco de obesidade.
Porém, restrições de peso ou dieta em crianças pequenas têm sido evitadas. "Antes, era um tabu classificar uma criança com menos de 5 anos como acima do peso ou obesa, mesmo que a criança o fosse, a ideia era que isso estigmatizava demais a criança", disse a Dra. Elsie M. Taveras, da Harvard Medical School, principal autora de um artigo recente sobre disparidades raciais em fatores de risco precoces.
A nova evidência "questiona se nossas diretrizes nos últimos dez anos foram suficientes", disse Taveras. "Não que estivéssemos errados, obviamente, é importante melhorar o acesso a alimentos saudáveis em escolas e aumentar as oportunidades de exercícios físicos. Mas isso pode não ser suficiente". Grande parte da evidência vem de um estudo incomum de longo prazo de Harvard, liderado pelo Dr. Matthew Gillman, que tem acompanhado mais de 2 mil mulheres e bebês desde o estágio inicial da gravidez.
Assim como as crianças e os adolescentes, os bebês e as criancinhas pequenas estão engordando. Uma em cada dez crianças com menos de 2 anos de idade está acima do peso. A porcentagem de crianças entre 2 e 5 anos que são obesas aumentou de 5% em 1980 para 12,4% em 2006. No entanto, a maioria dos programas de prevenção evita intervir em idades muito jovens, em parte porque o sistema escolar oferece uma forma eficiente de alcançar um grande número de crianças, e em parte porque o índice de adolescentes obesos é ainda maior que o de crianças pequenas (18%).
A Robert Wood Johnson Foundation, que ajudou a financiar o estudo de Taveras, está investindo US$ 500 milhões ao longo de 14 anos para combater a obesidade infantil, mas apenas em crianças com 3 anos ou mais. Um projeto multimilionário contra a obesidade infantil dos Institutos Nacionais de Saúde, que está contribuindo com US$ 8 milhões ao longo de oito anos, exclui, de forma explícita, mulheres grávidas e crianças com menos de 1 ano de idade.
As coisas estão começando a mudar: no final do ano passado, um comitê de estudo do Instituto de Medicina foi encarregado, pela primeira vez, de desenvolver recomendações de prevenção à obesidade especificamente para o grupo de crianças de 0 a 5 anos. O relatório, que deverá sair em 18 meses, analisará o papel do sono e dos primeiros padrões de alimentação, assim como a atividade física.
"Todo mundo tem apontado para esse primeiro período, afirmando que aparentemente ocorre algo ali que tem efeitos duradouros na vida da criança", disse a Dra. Leann L. Birch, diretora do Centro Para a Pesquisa de Obesidade Infantil da Penn State e líder do comitê.
Cientistas como a Dra. Birch temem o que se chama de mudanças epigênicas. Os genes herdados da mãe e do pai podem ser ativados e desativados, e a força de seus efeitos pode ser mudada por condições ambientais nas primeiras fases do desenvolvimento. Muitos médicos estão preocupados com mulheres obesas e pouco saudáveis antes da gravidez porque, como eles apontam, o útero da mãe é o primeiro ambiente do bebê.
Um dos estudos mais convincentes sobre a relação entre diabetes gestacional na mãe e diabetes no filho foi realizado quase dez anos atrás com índios pima, da América do Norte. Irmãos nascidos depois que mãe desenvolveu diabetes tipo 2 tiveram um IMC (índice de massa corpórea) mais alto durante toda a infância e tiveram quase quatro vezes mais probabilidade de desenvolver diabetes, em comparação a irmãos nascidos antes do diagnóstico.
"O ambiente intra-uterino de uma mulher com diabetes nutre em excesso o feto", disse a principal autora do estudo, Dana Dabelea, epidemiologista da Faculdade de Saúde Pública do Colorado. Ela acrescentou que isso "reconfigura o ponto de saciedade do filho e o predispõe a comer mais".
Especialistas afirmam que a mudança pode exigir o abandono de alguns valores culturais. "A ideia de que um bebê grande é saudável, que um bebê que chora provavelmente está com fome e deve ser alimentado. São coisas que precisamos repensar", disse Birch.
Fonte: The New York Times/ Diário do Pará
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