COLUNAS & COLUNISTAS - OPINIÕES DE QUEM ESTÁ NA MÍDIA
Edição: Anna Paula Vasconcellos
Páscoa sem jogos
A rodada do Campeonato Paraense só terá início na próxima semana, mas o colunista Carlos Ferreira mostra que a Páscoa pode ser adoçada com futebol e está aqui, prestigiando meus leitores. (PV)
Quem seria Judas, hoje, no futebol?
No dia da malhação de Judas Iscariotes, traidor de Cristo, os bonecos de personalidades atuais estão espalhados em diversos bairros de Belém, principalmente na Cremação. Quem do futebol mereceria ser malhado hoje? A resposta depende da avaliação de cada leitor. O colunista, talvez também candidato, apresenta alguns candidatos.
Mereceria ser malhado como Judas o cartola remista que humilhou o jogador Thiago Belém, em 2005, empurrando-o para a Justiça do Trabalho, provocando uma dívida para o clube que está em torno de R$ 1,4 milhão. Mereceriam a mesma malhação todos os “dirigentes” azulinos que contribuíram para o absurdo endividamento do Remo, a ponto de perder a sede campestre e o vínculo de 14 jogadores na Justiça do Trabalho e ainda forçar a venda do Baenão para não aumentar o prejuízo. Seriam dignos da malhação o presidente e seus apoiadores (“aiatolás”) que derrubaram o Paysandu da Série A e Copa Libertadores da América para a 3ª divisão nacional, com um mar de dívidas e descrédito no mercado.
Caberia a malhação de Judas para autoridades que negligenciaram na candidatura de Belém à sede amazônica da Copa do Mundo de 2014. Foi uma derrota indigesta, não só pela oportunidade histórica perdida, mas pela forma como Belém se deixou excluir. Um evidente caso de incompetência!
Ganso para a Seleção, um apelo crescente
As encantadoras atuações de Paulo Henrique Ganso com a camisa 10 do Santos tornam crescente o apelo nacional pela convocação do craque paraense para a Seleção Brasileira. Ganso já é tão pedido quanto Ronaldinho Gaúcho.
Como o próprio Dunga admite, há duas ou três vagas abertas. Uma delas é na função de Paulo Henrique. Falta um substituto para Kaká, que vai chegar à Copa ainda em tratamento de pubalgia. A cada dia gente mais influente cobra a convocação de Ganso, o que é muito bom para Paysandu e Tuna, formadores do atleta, com direitos financeiros em sua futura venda para a Europa.
Paraense vai mudar de clube no Bahrein
Em contato direto com o colunista, o jogador paraense Rodrigo Felix, ex-Paysandu, comunicou que iniciou na última quinta-feira as negociações para trocar de clube no Bahrein. No encontro com o presidente do clube interessado em contratá-lo, teve agradável surpresa: “Na hora em que a reunião terminou apertei na mão do presidente e o mesmo abriu sua gaveta, me deu um envelope e disse: ‘Isso é apenas por sua visita, estou feliz por isso’. Chegando em casa, abri o envelope e para minha surpresa tinha uma BOA quantidade de dinheiro em dólar”.
Rodrigo Felix joga pelo Bahrain Club. Tem 12 jogos em 13 jogos no campeonato do país e um gol na Copa do Rei, da qual seu time foi eliminado logo no primeiro jogo. O atleta diz que só não está mais feliz no Golfo Pérsico porque sofre com a saudade da família, principalmente da esposa.
Colônia paraense no campeonato amazonense
O radar da coluna foi acionado novamente, localizando os goleiros André Luiz e Cleber, ambos ex-Tuna, e o lateral esquerdo santareno Maurian, ex-São Raimundo. Os três estão no Peñarol do Amazonas, juntos com o zagueiro Preto Barcarena, também ex-Tuna, e com o meia marabaense Balão, ex-Águia e Cametá. Todos foram levados para o Peñarol pelo técnico Fran Costa, que deixou o clube.
Outros cinco paraenses no campeonato amazonense são: Luis Carlos Trindade, Marquinhos Belém e Fiti no América, e Sinésio no Nacional. Agora são 68 jogadores paraenses atuando fora do Pará e do Brasil localizados pelo radar desta coluna.
BAIXINHAS
* Luis Carlos Trindade diz à coluna que não há a menor graça no campeonato amazonense. Principal jogador do América de Manaus, o veterano meia comenta que não há público nos estádios nem divulgação na mídia. Trindade ligou para o colunista querendo confirmação de que é candidato ao Troféu Rômulo Maiorana. Está concorrendo com Zé Augusto (Paysandu) e Michel (São Raimundo).
* Ajustes da negociação do Baenão. Dirigentes do Remo e da Construtora Leal Moreira se reuniram na quinta-feira e voltam a se reunir na próxima segunda-feira, às 18 horas. Negociam cronograma de pagamentos, garantias bancárias para o TRT e para o Remo, e a adequação do projeto arquitetônico da Arena do Leão ao terreno comprado em Marituba.
* Já é questão fechada que a Leal Moreira pagará R$ 1 milhão de entrada à Justiça do Trabalho e que esse valor vai quitar 60 dos 96 processos. Os demais deverão ser negociados e quitados através do Projeto Conciliar. A Leal Moreira está definindo a proposta que apresentará ao TRT. A ideia é assumir o débito do Remo e dar garantia bancária para liberar o Baenão da penhora.
* Tucuruí e Cametá, ligadas pelas águas do rio tocantins, amanhã estarão ligadas também por um duelo no futebol. Cametá x Independente, em território cametaense. Como se não bastasse a rivalidade de vizinhos, o jogo vale vaga no G4 do segundo turno. O Cametá só sai se perder. O Independente só entra se vencer.
* Em Santarém, Flávio Barros contra João Galvão. Duelo à parte entre dois treinadores vitoriosos. É jogo para lotar o estádio Colosso do Tapajós e vale a liderança do turno, que está com o time marabaense, mas pode ser tomada pelo time santareno.
* A história recente do futebol paraense mostra o Ananindeua como “pedra na chuteira” dos bicolores, com seis vitórias nos quatro últimos campeonatos. Mas a Tartaruga já não parece tão “casga grossa”. É o lanterna do atual campeonato, com apenas seis pontos em 9 jogos, e está mais para “carne assada”. * Custos de passagens e hospedagem na Série D provocou no Amapá a primeira substituição de clube. O campeão São José entregou a vaga para o Santana, que tem melhores condições financeiras e deverá ser adversário do representante do Pará, compondo grupo com JV Lideral e Sampaio Corrêa do Maranhão.
Fonte: O Liberal
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