LEQUE DE NOTÍCIAS - Parceria: Blog, Jornal de Capanema e Rádio Antena C
Edição:Cleoson Villar, Paulo Henrique, Celene Vasconcelos, André Mello, Alex Cunha e Luis Carlos Glins
Preço da farinha subiu quase 500% em 15 anos
Um dos principais itens da alimentação dos paraenses, a farinha de mandioca acumula um reajuste de quase 500% nos últimos 15 anos, o maior entre os produtos da cesta básica. A pesquisa do Dieese no Pará (Departamento Intersindical de Estatísticas e Estudos Socioecômicos) abrange o período de vigência do Plano Real. Só em 2010, a alta de preços chega a 16%.
'A alimentação básica dos paraenses continua com preços absurdamente elevados. Em fevereiro deste ano, a cesta básica dos paraenses custou R$ 204,93, comprometendo cerca de 43% do novo salário mínimo e colocou a capital paraense entre as mais caras do Brasil', avalia o economista Roberto Sena, supervisor técnico do Dieese no Estado.Segundo a pesquisa, o preço da farinha em todo o Pará oscila por questão de sazonalidade e principalmente pelo fator comercialização. Em fevereiro de 2009, o preço médio do produto era R$ 2,24. Em dezembro de 2009, foi comercializada a R$ 2,12. O ano de 2010 iniciou com novos aumentos, sendo o quilo comercializado, em média, a R$ 2,23 em janeiro. No segundo mês do ano, com novos reajuste, o valor passou a R$ 2,45.
'Com isso, o quilo da farinha teve um reajuste no mês passado em relação a janeiro de 2010 de 9,87%. Nos dois primeiros meses do ano, o preço do quilo do produto subiu 15,57%', afirmou Sena. A inflação estimada para o período gira em torno de 1,60% .
Em 15 anos de Plano Real, a farinha é a recordista de aumentos. Segundo o levantamento, de julho de 1994 a fevereiro de 2010, o quilo da farinha teve um reajuste acumulado de 497,56%. Em julho de 94, o preço era R$ 0,41 e em fevereiro deste ano, o valor chega a R$ 2,45. 'A inflação nesse período, calculada pelo INPC/IBGE, está em torno de 266%. É bom lembrar que o INPC é o índice tomado como parâmetro para reajustes de salários', completou o economista.
E essa não é a pior notícia. Segundo pesquisas preliminares do Dieese, as duas primeiras semanas de março não mostra queda nos preços. 'Para termos uma ideia do que significa este reajuste no preço da farinha em 15 anos, é só compararmos a subida da cesta básica no mesmo período. Enquanto a cesta subiu em média 225,54%, a farinha subiu 497,56% e a inflação em torno de 266%. Portanto, o preço do produto aumentou mais que a média de toda a cesta', explicou Sena.
Produção - O Pará é o maior produtor de farinha de mandioca do Brasil. Segundo dados de 2009, o Estado produz mais de 4 milhões de toneladas de mandioca por ano.
A maior quantidade da farinha consumida na Grande Belém vem de municípios próximos da capital, como Castanhal, Capanema e Bonito. Mais da metade da produção é artesanal. 'Este fato, aliado à produção e ao escoamento da mesma do produtor ao consumidor (sua comercialização é recheada de atravessadores), faz com que o consumidor paraense pague até agora o ônus', finalizou Sena.
Redação Portal ORM
A Diretoria de Competições da CBF divulgou nesta quinta-feira a tabela da segunda fase da Copa do Brasil 2010.
O Papão jogará na quarta-feira, dia 17/03, às 21:50 contra o Palmeiras no Mangueirão
17/03 - 21:50 - Paysandu/PA x Palmeiras/SP - Olímpico do Pará – Belém
Já o Leão jogará na quinta-feira, dia 18/03, às 21:00 contra o Santos também no Mangueirão
18/03 - 21:00 - Remo/PA x Santos/SP - Olímpico do Pará – Belém
As partidas de volta, caso ocorram, estão marcada para quarta-feira, dia 31/03, às 21:50 do Paysandu contra o Palmeiras no Palestra Itália e do Remo contra o Santos na Vila Belmiro, no mesmo dia e horário.
O Papão jogará na quarta-feira, dia 17/03, às 21:50 contra o Palmeiras no Mangueirão
17/03 - 21:50 - Paysandu/PA x Palmeiras/SP - Olímpico do Pará – Belém
Já o Leão jogará na quinta-feira, dia 18/03, às 21:00 contra o Santos também no Mangueirão
18/03 - 21:00 - Remo/PA x Santos/SP - Olímpico do Pará – Belém
As partidas de volta, caso ocorram, estão marcada para quarta-feira, dia 31/03, às 21:50 do Paysandu contra o Palmeiras no Palestra Itália e do Remo contra o Santos na Vila Belmiro, no mesmo dia e horário.
Fonte: Site da Rádio Clube do Pará
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Tumulto em Tracuateua resulta na decretação de prisão de 35 pessoas
O juiz Roberto Ribeiro Valoir, da 2ª Vara de Bragança, decretou a prisão temporária de 35 pessoas que estão sendo apontadas como envolvidas no quebra-quebra no município de Tracuateua, nordeste paraense, resultando na destruição da Delegacia de Polícia local.
Outras três pessoas supostamente envolvidas são menores de idade, sendo a representação encaminhada para o Ministério Público. Os mandados de prisão já foram expedidos para cumprimento.
Conforme o magistrado, a prisão temporária, que tem duração de cinco dias, foi decretada para assegurar o resultado e segurança das investigações, em razão da carência de identificação precisa de alguns envolvidos no quebra quebra no município.
Caso - No último dia 8 de março, populares de Tracuateua entraram em confronto com policiais civis e militares que impediram o linchamento de um homem acusado de assassinar uma mulher durante um assalto na cidade. Os populares, após o enterro da vítima, seguiram para a praça central da cidade e exigiam que lhes fosse entregue o preso suspeito, o qual já havia sido transferido para a Delegacia de Bragança. Revoltados, depredaram a Delegacia de Tracuateua, incendiando-a em seguida. A Polícia, que reagiu com disparos de revólveres, afirma que muitos moradores estavam portando também armas de fogo e disparavam contra os policiais.
A confusão resultou em duas mortes e quatro pessoas feridas, sendo três delas policiais (um militar e dois civis). Foram ainda incendiados o alojamento militar, três motocicletas e dois veículos (sendo uma viatura e um automóvel de um investigador). O delegado Cristiano do Nascimento, que responde por Tracuateua e Bragança, afirmou que os presos que estavam na Delegacia tiveram que ser soltos para que não morressem queimados. Os feridos foram encaminhados para o Hospital de Bragança.
Fonte: TJE-PA
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Servidores da Alepa têm reajuste de mais de 10%
O presidente da Assembléia Legislativa do Pará, deputado Domingos Juvenil, anunciou em plenário, na sessão desta quarta-feira (10), a concessão de um reajuste salarial aos servidores do Poder Legislativo de 10,22%, de forma linear para todos os níveis: operacional, médio e superior; aos servidores ocupantes de cargos de direção e assessoramento superior; e aos aposentados. O reajuste concedido terá efeitos financeiros a partir do mês de março, do corrente ano, no mesmo percentual anunciado.
Na justificativa apresentada pelo ato, assinado pela mesa diretora da Assembléia Legislativa, considerou a atualização como uma necessidade, devido os vencimentos dos servidores não terem recebido atualização desde agosto de 2008.
“O reajuste que estamos adotando representa mais de 4% (4,15%) de correção automática”, argumentou Juvenil, utilizando o índice divulgado pela Fundação Getúlio Vargas, que acusa uma inflação de 5,97%, no período de abril de 2008 à fevereiro de 2010.
Durante a sessão, os deputados aprovaram o projeto de lei, de autoria do deputado Márcio Miranda (DEM), que dispõe sobre a regularidade na manutenção de elevadores em edifícios residenciais e comerciais. A deputada Ana Cunha (PSDB), por sua vez, retirou de pauta o projeto de sua autoria que altera normas para realização de concurso público na Polícia Civil. O projeto retorna a Comissão de Constituição e Justiça para sofrer emendas.
PLANO DE CARGOS E SALÁRIOS
Antes da votação de projetos, o deputado João Salame (PPS), 1º Vice-Presidente, subiu à tribuna de honra para explicar aos deputados o teor de sua análise sobre o anteprojeto do Plano de Cargos Carreira e Salários, elaborado por uma Comissão de Estudos, coordenada pelo deputado Miriquinho Batista (PT), 1º secretário da Alepa.
No relatório, que deve ser apreciado pela mesa diretora na próxima semana, chega à conclusão de que o quadro de servidores da Assembléia Legislativa é envelhecido, “de funcionários desmotivados pelo achatamento salarial ocorrido ao longo dos anos e dividido em função de alguns receberem determinados benefícios e outros não”.
O deputado João Salame propõe no relatório entre outras medidas: a realização de concurso público; a recuperação das perdas salariais por meio da recuperação dos vencimentos, achatados devido à política de gratificações adotada e; ainda o estabelecimento de uma política de valorização permanente do quadro funcional, com a modernização das estruturas de trabalho e o atendimento dos anseios dos servidores, baseados na legislação vigente e na disponibilidade de recursos.
O relator ainda discorre sobre vários itens que considera como principais na análise sobre anteprojeto do PCCS. É abordado situações sobre concurso público; níveis salariais, de escolaridade e ascensão vertical; desvio de função; criação de cargos; percentual de comissionados; situação dos temporários; procuradores; assessores técnicos; e do quadro suplementar.
O anteprojeto agora será discutido pela mesa diretora, para depois - já como projeto de resolução - ser remetido às Comissões Técnicas para análise e parecer, e somente depois desta tramitação retornará ao plenário para votação dos deputados.
João Salame avalia que até 2012 cerca de 300, dos 784 funcionários efetivos da Casa, devam se aposentar. O último concurso aconteceu em 2006. “A realização de concurso público é a forma legal e justa para ocupação desses cargos públicos”, afirmou o relator.
Fontes: Diário do Pará/Alepa
Na justificativa apresentada pelo ato, assinado pela mesa diretora da Assembléia Legislativa, considerou a atualização como uma necessidade, devido os vencimentos dos servidores não terem recebido atualização desde agosto de 2008.
“O reajuste que estamos adotando representa mais de 4% (4,15%) de correção automática”, argumentou Juvenil, utilizando o índice divulgado pela Fundação Getúlio Vargas, que acusa uma inflação de 5,97%, no período de abril de 2008 à fevereiro de 2010.
Durante a sessão, os deputados aprovaram o projeto de lei, de autoria do deputado Márcio Miranda (DEM), que dispõe sobre a regularidade na manutenção de elevadores em edifícios residenciais e comerciais. A deputada Ana Cunha (PSDB), por sua vez, retirou de pauta o projeto de sua autoria que altera normas para realização de concurso público na Polícia Civil. O projeto retorna a Comissão de Constituição e Justiça para sofrer emendas.
PLANO DE CARGOS E SALÁRIOS
Antes da votação de projetos, o deputado João Salame (PPS), 1º Vice-Presidente, subiu à tribuna de honra para explicar aos deputados o teor de sua análise sobre o anteprojeto do Plano de Cargos Carreira e Salários, elaborado por uma Comissão de Estudos, coordenada pelo deputado Miriquinho Batista (PT), 1º secretário da Alepa.
No relatório, que deve ser apreciado pela mesa diretora na próxima semana, chega à conclusão de que o quadro de servidores da Assembléia Legislativa é envelhecido, “de funcionários desmotivados pelo achatamento salarial ocorrido ao longo dos anos e dividido em função de alguns receberem determinados benefícios e outros não”.
O deputado João Salame propõe no relatório entre outras medidas: a realização de concurso público; a recuperação das perdas salariais por meio da recuperação dos vencimentos, achatados devido à política de gratificações adotada e; ainda o estabelecimento de uma política de valorização permanente do quadro funcional, com a modernização das estruturas de trabalho e o atendimento dos anseios dos servidores, baseados na legislação vigente e na disponibilidade de recursos.
O relator ainda discorre sobre vários itens que considera como principais na análise sobre anteprojeto do PCCS. É abordado situações sobre concurso público; níveis salariais, de escolaridade e ascensão vertical; desvio de função; criação de cargos; percentual de comissionados; situação dos temporários; procuradores; assessores técnicos; e do quadro suplementar.
O anteprojeto agora será discutido pela mesa diretora, para depois - já como projeto de resolução - ser remetido às Comissões Técnicas para análise e parecer, e somente depois desta tramitação retornará ao plenário para votação dos deputados.
João Salame avalia que até 2012 cerca de 300, dos 784 funcionários efetivos da Casa, devam se aposentar. O último concurso aconteceu em 2006. “A realização de concurso público é a forma legal e justa para ocupação desses cargos públicos”, afirmou o relator.
Fontes: Diário do Pará/Alepa
As Campanhas da Fraternidade (CF) durante o período da Quaresma abordam temáticas que vinculam fé, vida humana e o bem social. A CF do presente ano trata sobre Economia e Vida. O conceito de economia procede do grego “oikós” (casa) mais “nomos” (administração, organização). Lembra-nos o dever de “botar ordem na casa”. Pressupõe-se que cada qual aceite e colabore efetivamente para que, em casa, todos cresçam. Extensivamente aplica-se ao convívio social.
A CF trata sobre a economia à luz da Palavra de Deus, portanto, da fé. A fé ilumina nossa razão e o amor move nossa vontade. A perspectiva da fé e do amor leva-nos a compreender que o trabalho e a produção de bens são necessários enquanto incluem socialmente as pessoas e as famílias numa vida digna. A responsabilidade pessoal torna-se co-responsabilidade social. Ambas correspondem à educação que deve ser ministrada em casa
A educação caseira incide qualitativamente na coletividade. O corolário negativo é verdadeiro. A omissão ou a falta de educação em casa resulta em pouca ou nenhuma colaboração do indivíduo em relação à coletividade, afinal ninguém dá o que não tem! A existência do ser (esse) antepõe-se ao fazer (aprender a produzir).
Saber fazer bem o que deva ser feito segue-se à qualificação do ser (operare sequitur esse). É preciso aprender a ser para saber fazer bem o que deva ser feito. Ética é fazer o que deva ser bem feito, evitando prejudicar alguém. O conceito de economia é inseparável dos princípios éticos que regem as leis do trabalho e da produção de bens de consumo. Pressupõe-se a formação profissional para um trabalho qualificado, garantia do pão de cada dia.Não existe economia abstrata. O desenvolvimento das pessoas e o crescimento da sociedade dependem do trabalho que gera ocupação e renda e, portanto, inclusão social. Economia significa produzir bens que sejam bem administrados, tanto na esfera governamental quanto particular. Nos países emergentes constantemente equaciona-se a qualificação para o trabalho e o desenvolvimento sustentável. É indispensável qualificar as pessoas para um ofício digno, tanto em base técnica quanto ética. A ética ensina-nos que o trabalho e a produção visam o bem pessoal e social.
Aplicando concretamente os princípios éticos na economia evita-se priorizar a produção em função da acumulação de lucros de grupos particulares ou estatais, se isto causar exclusão e marginalidade às pessoas. Os valores éticos visam à promoção da vida e dignidade das pessoas em suas necessidades elementares. O “Sistema S” ensina exatamente isso!
Entre os maiores problemas que dificultam o desenvolvimento integral das pessoas e o crescimento social encontra-se o adormecimento de muita gente para o associativismo e o cooperativismo. Muitos querem botar o seu negocinho, sem experiência. Rodam. Individualismo e ignorância. Não aceitam depender ou concorrer com outros. O “Sistema S” visa exatamente superar essa mentalidade atrasada e paralisante.
Texto: Dom Aldo Di Cillo Pagotto
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Polícia Militar do Estado do Pará abre 71 vagas A Polícia Militar do Estado do Pará abriu inscrições para 71 vagas de oficiais, sendo 40 (30 para masculino e 10 para feminino) para o curso de formação de oficiais – é exigido nível médio -, 28 para oficiais médicos (capital e interior), 2 para o quadro complementar (1 para psicólogo e 1 para assistente social) e 1 vaga para oficial capelão – é exigido nível superior.
A remuneração para oficiais é de cerca de R$ 2.412,95 mais vantagens legais e oportunidades da carreira militar (ascensão de cargo na hierarquia da corporação).Os candidatos que optarem pelo curso de formação de oficiais passarão por um curso superior de quatro anos, recebendo bolsa-auxílio de R$ 662,24 por mês. Ao final, serão contratados como 2º tenente, recebendo o salário de nível superior de R$ 2.412,95. Os candidatos a oficiais de saúde, quadro complementar e capelão farão apenas um curso de adaptação ao serviço militar de dois meses.
As inscrições serão somente pela internet até as 16h de dia 31 de março, no site www.fadesp.org.br. A taxa de inscrição é de R$ 60,00 para o curso de formação de oficiais e de R$ 80,00 para os demais cursos.
As provas objetivas e de redação serão no dia 18 de abril, nos municípios de Belém, Santarém, Marabá e Altamira.
O concurso terá ainda exames antropométrico, médico e odontológico, exames de aptidão física e de avaliação psicológica, todos realizados em Belém.
Fonte: G1
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CCJ aprova projeto que proíbe cigarro em recintos coletivo.
A Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ) aprovou proposta (PLS 315/08), de autoria do senador Tião Viana (PT-AC), que proíbe o uso de cigarros, cigarrilhas, charutos, cachimbos ou qualquer outro produto fumígeno, derivado ou não do tabaco, em recinto coletivo, privado ou público.
A matéria já constou da pauta de votações do colegiado em dezembro de 2009, mas a polêmica em torno do assunto adiou sua votação. A relatora da matéria, senadora Marina Silva (PV-AC), apresentou voto favorável ao projeto, com emenda. O texto segue agora para a Comissão de Assuntos Sociais (CAS).
A proibição do fumo no Brasil já está prevista na Lei 9.294/96, que admite, atualmente, o uso desses produtos 'em área destinada exclusivamente a esse fim, devidamente isolada e com arejamento conveniente', os chamados fumódromos. Mas o PLS 315/08 acaba com essas áreas.Fonte: Agência Senado
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Imagine a cena. Uma casa pequena e simples no interior do Estado do Pará. Noite de imensa escuridão, apenas a lua traz um cantinho de luz. De repente, algo que parece uma ave negra invade a casa por uma fresta na parede de madeira e morde a criança que dormia na rede. Todos se espantam, mas logo volta tudo ao normal. Não há nada demais, afinal, é só mais uma mordida de morcego.
Infelizmente, a cena não faz parte de nenhum filme ou livro. Mas integra, efetivamente, a realidade dos habitantes de alguns municípios paraenses, como Augusto Corrêa, onde o Projeto de Pesquisa "Persistência de Anticorpos Neutralizantes contra o Vírus Rábico após Vacinação Pré e Pós-Exposição e Doses de Reforço em População de Área Rural Exposta à Agressão por Morcegos Hematófagos no Brasil" desenvolve suas atividades.
Apesar do nome extenso e complexo, o Projeto possui um propósito muito claro: descobrir durante quanto tempo, após a vacinação, uma população continua protegida contra o vírus da raiva, incluindo, aqui, tanto os que foram agredidos por morcegos, quanto os que não foram. Segundo a professora da Faculdade de Medicina da Universidade Federal do Pará e coordenadora do Projeto, Rita Catarina Medeiros Souza, a ideia nasceu após um surto da doença provocada por morcegos hematófagos nos anos de 2004 e 2005, em cidades como Portel, Viseu e Augusto Corrêa. Na ocasião, 36 pessoas faleceram e outras milhares receberam a vacina.
O Projeto surge, portanto, para monitorar, durante cinco anos, o nível de proteção das pessoas vacinadas. E, após a análise dos dados coletados, propor formas e períodos de revacinação adequados, já que a revacinação constante não é recomendada por aumentar os riscos de efeitos colaterais. Em 2009, resultados parciais da pesquisa foram divulgados.
Crianças são mais atingidas
O jovem Alvino Maestri Neto, estudante de Medicina da UFPA e estagiário do Projeto, é autor de um Trabalho de Iniciação Científica, apresentado no XX Seminário de Iniciação Científica da UFPA, no qual dados dos dois primeiros anos da pesquisa são divulgados. Esses dados revelam que 80% da população vacinada continua protegida após quatro anos e que as crianças representam 50% das pessoas vacinadas em Augusto Corrêa. A pesquisa será desenvolvida por mais três anos.
Segundo a professora Rita Medeiros, a raiva é uma das mais graves doenças infecciosas existentes, pois é considerada 100% fatal. Existem pouquíssimos casos de sobreviventes na literatura especializada, incluindo um caso recente no Brasil. Por isso, as medidas preventivas contra a enfermidade, também chamadas de profilaxia, são de extrema importância.
Atualmente, o Programa Nacional de Imunização, do governo federal, possui verbas anuais para a aplicação da vacina em todas as regiões do País. No entanto, existem questões culturais e socioeconômicas que também explicam a ocorrência da doença transmitida pelos morcegos hematófagos no Pará.
A professora diz que a população local é agredida por morcegos hematófagos há décadas, mas o fato de nem sempre esses animais possuírem o vírus fez com que essas agressões se tornassem algo normal, tornando a procura médica ainda mais rara do que deveria ser.
Existe, também, a possibilidade de que algumas pessoas da nossa região adquiram certa resistência à raiva. De acordo com Alvino Neto, indivíduos que recebem pequenas amostras de vírus em acidentes com animais infectados, podem, ao longo do tempo, desenvolver níveis aceitáveis de soroproteção. São casos excepcionais, mas podem ocorrer. Essa é uma das possíveis explicações para que, durante tanto tempo, as mordidas não tenham sido vistas com preocupação entre as população.
Socorro deve ser imediato
Segundo a coordenadora do Projeto, para evitar a mordida, é necessário melhorar as condições de vida da população. "O que pode evitar a mordida é colocar luz elétrica nas casas, telas nas janelas e telhados, não deixar nenhum espaço por onde o morcego possa entrar", diz a professora Rita Medeiros. Em alguns municípios mais atingidos pelo surto, como Augusto Corrêa, essas recomendações foram seguidas e novas casas, com telas e energia elétrica, foram construídas.
Outro fator importante para prevenir a contaminação é a procura imediata por um posto de saúde após a mordida. Mas nem sempre isso é possível. Imagine um pescador que está no meio do rio garantindo o sustento de sua família e que, no meio da noite, é mordido por um morcego hematófago. O que fazer? Voltar rapidamente para o município mais próximo ou continuar sua pescaria até o fim? Infelizmente, muitos são obrigados (ou preferem) a arriscar escolhem a segunda opção.
As localidades acompanhadas pela pesquisa são Cachoeira, Campo Grande, Nova Olinda, Porto do Campo e Augusto Corrêa. Atualmente, 450 pessoas estão sendo consultadas e monitoradas. No caso de um novo surto, os médicos atuarão com mais segurança por saberem o percentual da população que está efetivamente protegido. "A importância desse Projeto é enorme quando pensamos no retorno social trazido por ele", ressalta Rita Medeiros. Novas políticas públicas deverão ser pensadas após o término da pesquisa.
Outro aspecto importante é o desenvolvimento científico que ele proporcionará. Fruto de uma parceria da UFPA com o Instituto Pasteur, de Paris, e a Secretaria de Estado e Saúde Pública do Pará (Sespa), novas práticas laboratoriais serão desenvolvidas para dosagem de anticorpos e técnicas serão aperfeiçoadas no campo da pesquisa epidemiológica. Além, é claro, da formação de novos cientistas que têm como primeiro objeto de estudo um problema tão ligado à realidade do Pará. O estudante Alvino Neto anuncia: seu Trabalho de Conclusão de Curso continuará tendo o Projeto de Pesquisa como tema e alicerce.
Que morcego é esse?
Os morcegos hematófagos, que consomem em média de 15 a 20 gramas de sangue por noite, são também conhecidos como morcegos-vampiros. Eles se alimentam, exclusivamente, do sangue de vertebrados e são encontrados na América do Sul.
É importante lembrar que os animais que transmitem a raiva são tão vítimas do vírus quanto as pessoas mordidas e devem ser tratados por profissionais habilitados. A destruição, a captura e a perseguição das espécies brasileiras de morcegos são proibidas por lei. O mais apropriado a fazer é evitar sua entrada nos domicílios e informar as autoridades responsáveis.
Fonte: Ascom Ufpa/Diário do Pará
Infelizmente, a cena não faz parte de nenhum filme ou livro. Mas integra, efetivamente, a realidade dos habitantes de alguns municípios paraenses, como Augusto Corrêa, onde o Projeto de Pesquisa "Persistência de Anticorpos Neutralizantes contra o Vírus Rábico após Vacinação Pré e Pós-Exposição e Doses de Reforço em População de Área Rural Exposta à Agressão por Morcegos Hematófagos no Brasil" desenvolve suas atividades.
Apesar do nome extenso e complexo, o Projeto possui um propósito muito claro: descobrir durante quanto tempo, após a vacinação, uma população continua protegida contra o vírus da raiva, incluindo, aqui, tanto os que foram agredidos por morcegos, quanto os que não foram. Segundo a professora da Faculdade de Medicina da Universidade Federal do Pará e coordenadora do Projeto, Rita Catarina Medeiros Souza, a ideia nasceu após um surto da doença provocada por morcegos hematófagos nos anos de 2004 e 2005, em cidades como Portel, Viseu e Augusto Corrêa. Na ocasião, 36 pessoas faleceram e outras milhares receberam a vacina.
O Projeto surge, portanto, para monitorar, durante cinco anos, o nível de proteção das pessoas vacinadas. E, após a análise dos dados coletados, propor formas e períodos de revacinação adequados, já que a revacinação constante não é recomendada por aumentar os riscos de efeitos colaterais. Em 2009, resultados parciais da pesquisa foram divulgados.
Crianças são mais atingidas
O jovem Alvino Maestri Neto, estudante de Medicina da UFPA e estagiário do Projeto, é autor de um Trabalho de Iniciação Científica, apresentado no XX Seminário de Iniciação Científica da UFPA, no qual dados dos dois primeiros anos da pesquisa são divulgados. Esses dados revelam que 80% da população vacinada continua protegida após quatro anos e que as crianças representam 50% das pessoas vacinadas em Augusto Corrêa. A pesquisa será desenvolvida por mais três anos.
Segundo a professora Rita Medeiros, a raiva é uma das mais graves doenças infecciosas existentes, pois é considerada 100% fatal. Existem pouquíssimos casos de sobreviventes na literatura especializada, incluindo um caso recente no Brasil. Por isso, as medidas preventivas contra a enfermidade, também chamadas de profilaxia, são de extrema importância.
Atualmente, o Programa Nacional de Imunização, do governo federal, possui verbas anuais para a aplicação da vacina em todas as regiões do País. No entanto, existem questões culturais e socioeconômicas que também explicam a ocorrência da doença transmitida pelos morcegos hematófagos no Pará.
A professora diz que a população local é agredida por morcegos hematófagos há décadas, mas o fato de nem sempre esses animais possuírem o vírus fez com que essas agressões se tornassem algo normal, tornando a procura médica ainda mais rara do que deveria ser.
Existe, também, a possibilidade de que algumas pessoas da nossa região adquiram certa resistência à raiva. De acordo com Alvino Neto, indivíduos que recebem pequenas amostras de vírus em acidentes com animais infectados, podem, ao longo do tempo, desenvolver níveis aceitáveis de soroproteção. São casos excepcionais, mas podem ocorrer. Essa é uma das possíveis explicações para que, durante tanto tempo, as mordidas não tenham sido vistas com preocupação entre as população.
Socorro deve ser imediato
Segundo a coordenadora do Projeto, para evitar a mordida, é necessário melhorar as condições de vida da população. "O que pode evitar a mordida é colocar luz elétrica nas casas, telas nas janelas e telhados, não deixar nenhum espaço por onde o morcego possa entrar", diz a professora Rita Medeiros. Em alguns municípios mais atingidos pelo surto, como Augusto Corrêa, essas recomendações foram seguidas e novas casas, com telas e energia elétrica, foram construídas.
Outro fator importante para prevenir a contaminação é a procura imediata por um posto de saúde após a mordida. Mas nem sempre isso é possível. Imagine um pescador que está no meio do rio garantindo o sustento de sua família e que, no meio da noite, é mordido por um morcego hematófago. O que fazer? Voltar rapidamente para o município mais próximo ou continuar sua pescaria até o fim? Infelizmente, muitos são obrigados (ou preferem) a arriscar escolhem a segunda opção.
As localidades acompanhadas pela pesquisa são Cachoeira, Campo Grande, Nova Olinda, Porto do Campo e Augusto Corrêa. Atualmente, 450 pessoas estão sendo consultadas e monitoradas. No caso de um novo surto, os médicos atuarão com mais segurança por saberem o percentual da população que está efetivamente protegido. "A importância desse Projeto é enorme quando pensamos no retorno social trazido por ele", ressalta Rita Medeiros. Novas políticas públicas deverão ser pensadas após o término da pesquisa.
Outro aspecto importante é o desenvolvimento científico que ele proporcionará. Fruto de uma parceria da UFPA com o Instituto Pasteur, de Paris, e a Secretaria de Estado e Saúde Pública do Pará (Sespa), novas práticas laboratoriais serão desenvolvidas para dosagem de anticorpos e técnicas serão aperfeiçoadas no campo da pesquisa epidemiológica. Além, é claro, da formação de novos cientistas que têm como primeiro objeto de estudo um problema tão ligado à realidade do Pará. O estudante Alvino Neto anuncia: seu Trabalho de Conclusão de Curso continuará tendo o Projeto de Pesquisa como tema e alicerce.
Que morcego é esse?
Os morcegos hematófagos, que consomem em média de 15 a 20 gramas de sangue por noite, são também conhecidos como morcegos-vampiros. Eles se alimentam, exclusivamente, do sangue de vertebrados e são encontrados na América do Sul.
É importante lembrar que os animais que transmitem a raiva são tão vítimas do vírus quanto as pessoas mordidas e devem ser tratados por profissionais habilitados. A destruição, a captura e a perseguição das espécies brasileiras de morcegos são proibidas por lei. O mais apropriado a fazer é evitar sua entrada nos domicílios e informar as autoridades responsáveis.
Fonte: Ascom Ufpa/Diário do Pará
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Sespa cria centro de informações para populares
Prevenir e minimizar situações que gerem risco à vida da população, como a disseminação do vírus HIV/Aids, é a missão do Centro de Informações Estratégicas de Vigilância em Saúde. O órgão foi instituído pela Secretaria de Estado de Saúde Pública (Sespa), através da Portaria 281/2010, publicada na quarta-feira (10), no Diário Oficial do Estado.
Com abrangência no Estado do Pará, o centro deverá identificar, interpretar, analisar e monitorar informações interinstitucionais para definir estratégias que possam subsidiar a tomada de decisões pelas esferas competentes.
Também no Diário Oficial desta quarta, o Conselho Estadual de Saúde (CES) emite nota técnica com a finalidade de orientar os profissionais e serviços públicos e privados quanto à utilização de testes rápidos para diagnóstico da infecção pelo HIV.
Procedimentos - De acordo com a nota técnica, fica revogada a portaria nº 34/SVS, de 2005, que estabelece, entre outros procedimentos, que o diagnóstico da infecção pelo vírus HIV utilizando testes rápidos deve ser de forma sequencial. Isso significa que um teste rápido negativo define a amostra como "não reagente ao HIV". Se a amostra do teste for reativa, um segundo teste rápido deverá ser realizado imediatamente e, se o resultado for reagente, deve ser definido como "amostra reagente ao HIV".
Nos resultados não reagentes, o laudo deverá conter a seguinte ressalva: "em caso de suspeita de infecção pelo vírus HIV, uma nova amostra deverá ser coletada 30 dias após a data da coleta desta amostra". Já nos resultados discordantes dos dois testes rápidos, o resultado final não será definido. Nesse caso, uma nova amostra por punção venosa deverá ser colhida e submetida ao fluxograma mínimo para o diagnóstico laboratorial da infecção pelo HIV em indivíduos com idade acima de 18 anos.
Cabe à Coordenação Estadual DST, Aids e Hepatites Virais do Ministério da Saúde a distribuição dos testes rápidos para utilização do diagnóstico da infecção pelo vírus HIV no Estado do Pará, adquiridos pelo Ministério da Saúde.
A solicitação de testes rápidos para diagnóstico de infecção pelo vírus HIV para utilização em campanhas pontuais deverá ser encaminhada de forma oficial com pelo menos 30 dias de antecedência da realização das atividades. (AGPa)
Com abrangência no Estado do Pará, o centro deverá identificar, interpretar, analisar e monitorar informações interinstitucionais para definir estratégias que possam subsidiar a tomada de decisões pelas esferas competentes.
Também no Diário Oficial desta quarta, o Conselho Estadual de Saúde (CES) emite nota técnica com a finalidade de orientar os profissionais e serviços públicos e privados quanto à utilização de testes rápidos para diagnóstico da infecção pelo HIV.
Procedimentos - De acordo com a nota técnica, fica revogada a portaria nº 34/SVS, de 2005, que estabelece, entre outros procedimentos, que o diagnóstico da infecção pelo vírus HIV utilizando testes rápidos deve ser de forma sequencial. Isso significa que um teste rápido negativo define a amostra como "não reagente ao HIV". Se a amostra do teste for reativa, um segundo teste rápido deverá ser realizado imediatamente e, se o resultado for reagente, deve ser definido como "amostra reagente ao HIV".
Nos resultados não reagentes, o laudo deverá conter a seguinte ressalva: "em caso de suspeita de infecção pelo vírus HIV, uma nova amostra deverá ser coletada 30 dias após a data da coleta desta amostra". Já nos resultados discordantes dos dois testes rápidos, o resultado final não será definido. Nesse caso, uma nova amostra por punção venosa deverá ser colhida e submetida ao fluxograma mínimo para o diagnóstico laboratorial da infecção pelo HIV em indivíduos com idade acima de 18 anos.
Cabe à Coordenação Estadual DST, Aids e Hepatites Virais do Ministério da Saúde a distribuição dos testes rápidos para utilização do diagnóstico da infecção pelo vírus HIV no Estado do Pará, adquiridos pelo Ministério da Saúde.
A solicitação de testes rápidos para diagnóstico de infecção pelo vírus HIV para utilização em campanhas pontuais deverá ser encaminhada de forma oficial com pelo menos 30 dias de antecedência da realização das atividades. (AGPa)
Fonte: Diário do Pará
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Cientistas: preconceito atrapalha luta contra AIDS
A falta de vontade política e o preconceito são dois dos principais obstáculos na luta contra a Aids, uma doença que mata cinco mil pessoas por dia.
As declarações foram feitas em Viena pelos responsáveis pela conferência internacional sobre a Aids que será realizada em julho.
O encontro busca chamar atenção sobre a necessidade de redobrar os esforços contra a epidemia e também quer que o respeito aos direitos humanos seja uma prioridade absoluta.
"Hoje em dia temos as ferramentas para parar o HIV/Aids. Se não fizermos isso é porque não fomos capazes de mobilizar a vontade política necessária", afirmou Julio Montaner, presidente da conferência e diretor da Sociedade Internacional da Aids.
"Poderíamos vencer esta epidemia em uma geração", afirmou à Agência Efe o também responsável do Centro de Excelência em Aids/HIV da Colúmbia Britânica, no Canadá.
Ele argumentou que, inclusive, se as pesquisas para achar uma cura fossem interrompidas, a doença poderia ser vencida aplicando os conhecimentos que já temos.
Montaner recriminou os países mais ricos, que tem descumprido as promessas de conseguir para 2010 o acesso universal aos tratamentos contra a Aids e aos programas de prevenção.
"As promessas foram feitas antes da crise", lembrou. "Nem antes nem depois tínhamos dinheiro para a Aids". "A razão pela qual o dinheiro não existe é por que não é uma prioridade política. Porque os doentes, os infectados não votam", denunciou o cientista de origem argentina.
A conferência também quer centrar o interesse na relação entre direitos humanos e Aids. "Direitos aqui, agora" é o lema de uma das mesas do encontro, que espera contar com a presença de 25 mil especialistas.
"Vai ser uma conferência para pedir mais justiça social", disse Michel Sibidé, diretor-executivo do Programa da Organização das Nações Unidas (ONU) para a Aids.
Sibidé afirmou que nos últimos anos os recursos contra a Aids passaram para US$ 16 bilhões, o que permitiu multiplicar por dez o número de pessoas em tratamento.
Mas o especialista lembrou que "a Aids não terminou" e pôs sobre a mesa os números da tragédia: sete mil infecções a cada dia e 400 mil bebês que nascem infectados ao ano na África.
Sibidé alertou também contra a criminalização das vítimas da Aids, especialmente dos homossexuais, prostitutas e drogados.
Nesse sentido, Montaner disse que as políticas de redução de danos (troca de seringas, drogas substitutivas) ajudam a iniciar os viciados no uso dos medicamentos retrovirais que salvarão suas vidas e reduzirão os níveis de transmissão da Aids.
"Os tratamentos com retrovirais não só permitem pôr o vírus da Aids em remissão, mas também são capazes de eliminar virtualmente a transmissão do HIV" (Vírus de Imunodeficiência Humana), inclusive de mães a filhos, indicou.
Montaner tomou como exemplo a experiência na Colúmbia Britânica, onde foi possível reduzir a taxa de contágio entre os viciados em 50%, algo que não impediu as autoridades do Canadá de denunciarem essas políticas aos tribunais.
"A luta contra a Aids está impedida por critérios, sejam religiosos, dogmáticos ou políticos, que não têm nada a ver quando estamos falando de saúde pública", disse Montaner.
"Se não enfrentarmos este problema, continentes serão devastados e como resultado teremos guerras e instabilidade social. Vamos pagar um preço que não podemos nos permitir", advertiu. (Terra/ EFE)
Diário do ParáAs declarações foram feitas em Viena pelos responsáveis pela conferência internacional sobre a Aids que será realizada em julho.
O encontro busca chamar atenção sobre a necessidade de redobrar os esforços contra a epidemia e também quer que o respeito aos direitos humanos seja uma prioridade absoluta.
"Hoje em dia temos as ferramentas para parar o HIV/Aids. Se não fizermos isso é porque não fomos capazes de mobilizar a vontade política necessária", afirmou Julio Montaner, presidente da conferência e diretor da Sociedade Internacional da Aids.
"Poderíamos vencer esta epidemia em uma geração", afirmou à Agência Efe o também responsável do Centro de Excelência em Aids/HIV da Colúmbia Britânica, no Canadá.
Ele argumentou que, inclusive, se as pesquisas para achar uma cura fossem interrompidas, a doença poderia ser vencida aplicando os conhecimentos que já temos.
Montaner recriminou os países mais ricos, que tem descumprido as promessas de conseguir para 2010 o acesso universal aos tratamentos contra a Aids e aos programas de prevenção.
"As promessas foram feitas antes da crise", lembrou. "Nem antes nem depois tínhamos dinheiro para a Aids". "A razão pela qual o dinheiro não existe é por que não é uma prioridade política. Porque os doentes, os infectados não votam", denunciou o cientista de origem argentina.
A conferência também quer centrar o interesse na relação entre direitos humanos e Aids. "Direitos aqui, agora" é o lema de uma das mesas do encontro, que espera contar com a presença de 25 mil especialistas.
"Vai ser uma conferência para pedir mais justiça social", disse Michel Sibidé, diretor-executivo do Programa da Organização das Nações Unidas (ONU) para a Aids.
Sibidé afirmou que nos últimos anos os recursos contra a Aids passaram para US$ 16 bilhões, o que permitiu multiplicar por dez o número de pessoas em tratamento.
Mas o especialista lembrou que "a Aids não terminou" e pôs sobre a mesa os números da tragédia: sete mil infecções a cada dia e 400 mil bebês que nascem infectados ao ano na África.
Sibidé alertou também contra a criminalização das vítimas da Aids, especialmente dos homossexuais, prostitutas e drogados.
Nesse sentido, Montaner disse que as políticas de redução de danos (troca de seringas, drogas substitutivas) ajudam a iniciar os viciados no uso dos medicamentos retrovirais que salvarão suas vidas e reduzirão os níveis de transmissão da Aids.
"Os tratamentos com retrovirais não só permitem pôr o vírus da Aids em remissão, mas também são capazes de eliminar virtualmente a transmissão do HIV" (Vírus de Imunodeficiência Humana), inclusive de mães a filhos, indicou.
Montaner tomou como exemplo a experiência na Colúmbia Britânica, onde foi possível reduzir a taxa de contágio entre os viciados em 50%, algo que não impediu as autoridades do Canadá de denunciarem essas políticas aos tribunais.
"A luta contra a Aids está impedida por critérios, sejam religiosos, dogmáticos ou políticos, que não têm nada a ver quando estamos falando de saúde pública", disse Montaner.
"Se não enfrentarmos este problema, continentes serão devastados e como resultado teremos guerras e instabilidade social. Vamos pagar um preço que não podemos nos permitir", advertiu. (Terra/ EFE)
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INSS divulga o gabarito e o caderno de provas
O Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) divulgou o gabarito oficial preliminar e o caderno de provas do concurso que disponibiliza 500 oportunidades ao cargo de perito médico previdenciário. Os exames foram aplicados no último domingo, dia 7.
O Cespe/UnB, organizador da seleção, registrou 9.971 candidatos inscritos, o que corresponde a uma média de 19,94 por chance ofertada. O local com maior relação candidato vaga é o Rio de Janeiro/Centro, onde 478 profissionais disputam dois postos de trabalho; em segundo lugar está Campina Grande (PB), com 108 médicos inscritos para uma oportunidade; em terceiro vem Caruaru (PE), cidade na qual há 101 concurseiros para uma chance. A relação completa está disponível no edital em anexo.
Os exames objetivos, com 50 questões de conhecimentos básicos e 70 de conhecimentos específicos, foram realizados nas seguintes cidades: Aracaju/SE, Belém/PA, Belo Horizonte/MG, Boa Vista/RR, Brasília/DF, Campo Grande/MS, Cuiabá/MT, Curitiba/PR, Florianópolis/SC, Fortaleza/CE, Goiânia/GO, João Pessoa/PB, Macapá/AP, Maceió/AL, Manaus/AM, Natal/RN, Palmas/TO, Porto Alegre/RS, Porto Velho/RO, Recife/PE, Rio Branco/AC, Rio de Janeiro/RJ, Salvador/BA, São Luís/MA, São Paulo/SP, Teresina/PI e Vitória/ES.
Para participar do concurso foi exigido dos interessados ter diploma de conclusão de curso de graduação em medicina, além de registro regular no CRM. É oferecida remuneração de R$ 4.149,89, além de vantagens inerentes ao cargo efetivo. A jornada é de 40h semanais.
Fonte: JC Concursos
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CAUTELA: Fui demitido, e agora? Saiba encarar a situação
O fim de um ciclo é algo natural na vida produtiva de qualquer pessoa, afinal, é rara aquela que inicia e encerra a carreira na mesma empresa. Entretanto, nem sempre o desligamento se dá por iniciativa do profissional. Quando isso acontece, o que fazer?
De acordo com o diretor de projetos da Ricardo Xavier Recursos Humanos, Vladimir Araújo, antes de tudo, é preciso manter a calma. Em seguida, procurar a ajuda de amigos e familiares, que possam dar apoio e auxiliar a pessoa a entender a situação.Por fim, se ainda for necessário, vale tentar a busca de empresas especializadas que podem ajudar o profissional a entender o que ocorreu, bem como auxiliá-lo na procura por uma nova oportunidade.
Demissão nem sempre é incompetência
Ainda na avaliação de Araújo, é comum que, ao serem demitidas, as pessoas se enxerguem como incapazes e, dependendo de como se deu o desligamento, se sintam inaptas a buscar uma nova colocação.
Porém, tais julgamentos são precipitados, diz ele, visto que a maior parte das demissões não se dá por incapacidade do profissional, e sim por problemas comportamentais, como dificuldades de relacionamento, comunicação e trabalho em equipe.
“O fato de ter perdido o emprego não o transforma em incompetente da noite para o dia. Assim, é preciso fazer uma reflexão para tentar entender os reais motivos da demissão e, se necessário, trabalhar tais aspectos”.
E na entrevista de emprego?
De um modo geral, a pessoa deve encarar a demissão com naturalidade, mesmo porque o assunto ainda pode ser pauta em futuras entrevistas de emprego.
Se isso acontecer, alerta o especialista, a melhor opção é falar a verdade, atentando aos fatos e não ao emocional. Vale lembrar que, independentemente de ter sido demitido do emprego, nunca é apropriado falar mal da empresa anterior.
Já para aqueles que, por ventura, foram demitidos por justa causa, o diretor de projetos da Ricardo Xavier dá o seguinte conselho: “dentro do possível e da melhor maneira, procure mostrar o que aconteceu e, principalmente, a ação que fez para reverter a situação ou atenuar o problema”.
Na antiga empresa
Por fim, destaca Araújo, vale lembrar que, mesmo ao ser demitido, o profissional deve manter a postura e sair de forma digna da empresa anterior, evitando, por exemplo, falar mal da empresa ou enviar e-mails de despedida criticando alguém.
Além disso, diz ele, é simpático colocar-se disponível para uma nova oportunidade, caso a empresa venha a necessitar novamente de alguém com aquele perfil.
Fonte: InfoMoney
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