LEQUE DE NOTÍCIAS - Parceria: Blog, Jornal de Capanema e Rádio Antena C
Edição: Cleoson Villar, Paulo Henrique, Cellene Vasconcelos, André Mello, Alex Cunha e Luis Carlos Glins
Gripe A: gestantes começam a ser vacinadas nesta Quarta-Feira
A Secretaria Estadual de Saúde vai antecipar o cronograma nacional estabelecido pelo Ministério da Saúde e inicia nesta quarta (3) a vacinação dos profissionais da saúde e gestantes contra a Gripe H1N1. A informação foi divulgada, em entrevista coletiva.
A antecipação se deve ao aumento dos índices de morte provocada pela doença no Pará, observado nos meses de janeiro e fevereiro deste ano: dos 101 casos notificados, 30 foram confirmados e oito evoluíram ao óbito.
Segundo Ana Helfer, diretora do Departamento de Vigilância à Saúde, este quadro se deve à redução na identificação dos casos. “Falta de agilidade na notificação clínica. Parece que esqueceram que febre, tosse e falta de ar podem ser sintomas de H1N1”, disse a diretora, orientando as gestantes devem procurar os postos de saúde para serem imunizadas a partir desta quarta.
Os trabalhadores da Santa Casa de Misericórdia já foram vacinados e os do Hospital Universitário Barros Barreto e Hospital Abelardo Santos, em Icoaraci, estão sendo imunizados nesta terça. A vacinação segue amanhã para outros hospitais.
PRIORIDADE
Após análise da Sespa, foram identificados nove municípios prioritários para vacinação no Pará: Ananindeua, Belém, Benevides, Castanhal, Bragança, Cametá, Marituba, Parauapebas e São Domingos do Capim – municípios que apresentaram casos confirmados da doença. A previsão é de que até o dia 13 deste mês sejam vacinadas mais de seis mil pessoas em todo o Estado.
Para os demais grupos considerados prioritários – indígenas, pessoas portadoras de doenças crônicas respiratórias, cardíacas, hepáticas, hematológicas, crianças de seis meses a dois anos e os demais municípios paraenses, será mantido o cronograma anteriormente divulgado pelo Ministério da Saúde, que prevê o início da imunização para daqui a uma semana, no dia 8.
Segundo Ana Helfer, a Sespa dispõe hoje de 134 mil doses da vacina, sendo que uma nova remessa deve chegar ao Estado no próximo dia 10.
A intenção, ela ressalta, é reduzir a transmissão da doença, que é potencializada nesta época em função do período de chuvas no Estado.
“As pessoas também precisam entender que não estarão protegidas imediatamente após terem recebido a vacina. A produção de anticorpos só começa a acontecer 21 dias após a imunização. É preciso que sejam tomados os devidos cuidados em relação ao contágio”, alerta.
A antecipação se deve ao aumento dos índices de morte provocada pela doença no Pará, observado nos meses de janeiro e fevereiro deste ano: dos 101 casos notificados, 30 foram confirmados e oito evoluíram ao óbito.
Segundo Ana Helfer, diretora do Departamento de Vigilância à Saúde, este quadro se deve à redução na identificação dos casos. “Falta de agilidade na notificação clínica. Parece que esqueceram que febre, tosse e falta de ar podem ser sintomas de H1N1”, disse a diretora, orientando as gestantes devem procurar os postos de saúde para serem imunizadas a partir desta quarta.
Os trabalhadores da Santa Casa de Misericórdia já foram vacinados e os do Hospital Universitário Barros Barreto e Hospital Abelardo Santos, em Icoaraci, estão sendo imunizados nesta terça. A vacinação segue amanhã para outros hospitais.
PRIORIDADE
Após análise da Sespa, foram identificados nove municípios prioritários para vacinação no Pará: Ananindeua, Belém, Benevides, Castanhal, Bragança, Cametá, Marituba, Parauapebas e São Domingos do Capim – municípios que apresentaram casos confirmados da doença. A previsão é de que até o dia 13 deste mês sejam vacinadas mais de seis mil pessoas em todo o Estado.
Para os demais grupos considerados prioritários – indígenas, pessoas portadoras de doenças crônicas respiratórias, cardíacas, hepáticas, hematológicas, crianças de seis meses a dois anos e os demais municípios paraenses, será mantido o cronograma anteriormente divulgado pelo Ministério da Saúde, que prevê o início da imunização para daqui a uma semana, no dia 8.
Segundo Ana Helfer, a Sespa dispõe hoje de 134 mil doses da vacina, sendo que uma nova remessa deve chegar ao Estado no próximo dia 10.
A intenção, ela ressalta, é reduzir a transmissão da doença, que é potencializada nesta época em função do período de chuvas no Estado.
“As pessoas também precisam entender que não estarão protegidas imediatamente após terem recebido a vacina. A produção de anticorpos só começa a acontecer 21 dias após a imunização. É preciso que sejam tomados os devidos cuidados em relação ao contágio”, alerta.
Fonte: Diário do Pará
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Pará terá caixa de R$ 1,3 bilhão em 2010
O Banco da Amazônia está credenciado, segundo palavras de seu próprio presidente, Abidias José de Sousa Júnior, como “solução financeira” para os empreendedores interessados em investir no Pará. Abidias Júnior fez esta declaração ao participar, ontem à tarde, com a governadora Ana Júlia Carepa, da cerimônia de assinatura do protocolo de intenções entre o Banco da Amazônia e o Governo do Estado para garantir a aplicação R$ 1,3 bilhão no Estado em 2010.
O montante é oriundo de fontes gerenciadas pelo Banco da Amazônia - do Fundo Constitucional de Financiamento do Norte (FNO), do Fundo de Amparo ao Trabalhador (FAT), do BNDES e do Orçamento Geral da União (OGU), além do próprio caixa do Banco da Amazônia. Sua aplicação está condicionada, porém, a diversas ações em conjunto da instituição e do governo estadual.
Eles deverão atender às necessidades prioritárias de financiamento, de acordo com a importância das atividades financiadas para a economia local. Adicionalmente, também serão disponibilizados recursos do Fundo de Desenvolvimento da Amazônia (FDA) e do Fundo da Marinha Mercante (FMM), cujas dotações em 2010 para aplicação na Região Norte são de R$ 1 bilhão e R$ 150 milhões, respectivamente.
Ao apresentar o plano de aplicação de recursos do FNO e dos planos estaduais de aplicação de recursos, Abidias Júnior citou alguns números surpreendentes. Ele disse, por exemplo, que o Banco da Amazônia projeta investir, com recursos do FNO, no atual exercício financeiro, um valor em torno de R$ 3 bilhões em toda a região. Isso representa, conforme frisou, quase o mesmo valor (R$ 3,5 bilhões) investido pelo Fundo num período de quase quinze anos, entre 1989 e 2002.
Ainda segundo o presidente, o banco responde por 71% de todo o crédito de fomento liberado para a Amazônia, ficando o conjunto as demais instituições financeiras, publicadas e privadas, com os restantes 29%. De 2007 para cá, segundo ele, o banco triplicou o volume do seu crédito de fomento e duplicou a carteira comercial, o que demonstra a irrigação financeira que promove regularmente na economia da região Norte, nos mais diferentes setores de atividade.
A governadora Ana Júlia Carepa reconheceu que o Banco da Amazônia tem dado “uma contribuição muito importante” ao desenvolvimento econômico do Pará e garantiu que o Estado se encontra em condições de absorver investimentos adicionais aos R$ 1,3 bilhão anunciados ontem pelo presidente da instituição. “Se houver sobra nos outros Estados, pode trazer para cá que o Pará saberá onde e como investir o dinheiro”, disse ela, dirigindo-se a Abidias Júnior.
Ana Júlia fez questão de destacar as grandes possibilidades de investimento que estão se abrindo no Pará como resultado de projetos estruturantes e políticas públicas que estão sendo executados pelo Governo do Estado e pela União Federal. Entre eles, a ampliação do porto de Vila do Conde, a conclusão das eclusas de Tucuruí, o asfaltamento das rodovias BR-230 (Transamazônica) e BR-163 (Cuiabá/Santarém) e os pesados investimentos em curso no município de Marabá, onde será construído um complexo portuário e consolidado o Distrito Industrial.
A QUEM BENEFICIA
RECURSOS
Os recursos disponibilizados pelo Banco da Amazônia poderão ser acessados por empreendedores interessados em investir no Pará em projetos que sejam considerados interessantes para o desenvolvimento econômico do Estado.
O montante é oriundo de fontes gerenciadas pelo Banco da Amazônia - do Fundo Constitucional de Financiamento do Norte (FNO), do Fundo de Amparo ao Trabalhador (FAT), do BNDES e do Orçamento Geral da União (OGU), além do próprio caixa do Banco da Amazônia. Sua aplicação está condicionada, porém, a diversas ações em conjunto da instituição e do governo estadual.
Eles deverão atender às necessidades prioritárias de financiamento, de acordo com a importância das atividades financiadas para a economia local. Adicionalmente, também serão disponibilizados recursos do Fundo de Desenvolvimento da Amazônia (FDA) e do Fundo da Marinha Mercante (FMM), cujas dotações em 2010 para aplicação na Região Norte são de R$ 1 bilhão e R$ 150 milhões, respectivamente.
Ao apresentar o plano de aplicação de recursos do FNO e dos planos estaduais de aplicação de recursos, Abidias Júnior citou alguns números surpreendentes. Ele disse, por exemplo, que o Banco da Amazônia projeta investir, com recursos do FNO, no atual exercício financeiro, um valor em torno de R$ 3 bilhões em toda a região. Isso representa, conforme frisou, quase o mesmo valor (R$ 3,5 bilhões) investido pelo Fundo num período de quase quinze anos, entre 1989 e 2002.
Ainda segundo o presidente, o banco responde por 71% de todo o crédito de fomento liberado para a Amazônia, ficando o conjunto as demais instituições financeiras, publicadas e privadas, com os restantes 29%. De 2007 para cá, segundo ele, o banco triplicou o volume do seu crédito de fomento e duplicou a carteira comercial, o que demonstra a irrigação financeira que promove regularmente na economia da região Norte, nos mais diferentes setores de atividade.
A governadora Ana Júlia Carepa reconheceu que o Banco da Amazônia tem dado “uma contribuição muito importante” ao desenvolvimento econômico do Pará e garantiu que o Estado se encontra em condições de absorver investimentos adicionais aos R$ 1,3 bilhão anunciados ontem pelo presidente da instituição. “Se houver sobra nos outros Estados, pode trazer para cá que o Pará saberá onde e como investir o dinheiro”, disse ela, dirigindo-se a Abidias Júnior.
Ana Júlia fez questão de destacar as grandes possibilidades de investimento que estão se abrindo no Pará como resultado de projetos estruturantes e políticas públicas que estão sendo executados pelo Governo do Estado e pela União Federal. Entre eles, a ampliação do porto de Vila do Conde, a conclusão das eclusas de Tucuruí, o asfaltamento das rodovias BR-230 (Transamazônica) e BR-163 (Cuiabá/Santarém) e os pesados investimentos em curso no município de Marabá, onde será construído um complexo portuário e consolidado o Distrito Industrial.
A QUEM BENEFICIA
RECURSOS
Os recursos disponibilizados pelo Banco da Amazônia poderão ser acessados por empreendedores interessados em investir no Pará em projetos que sejam considerados interessantes para o desenvolvimento econômico do Estado.
Fonte: Diário do Pará
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Preço do pescado sobe 15% nestes primeiros meses
Enquanto o decreto, que vai proibir a saída do pescado in natura do Pará antes da Semana Santa, para frear o aumento do preço do pescado, não sai, o Departamento Intersindical de Estatísticas e Estudos Socioeconômicos (Dieese/Pa), divulgou uma pesquisa mostrando que o preço do pescado comercializado na Grande Belém disparou novamente. Depois de aumentos expressivos em 2009, o reajuste voltou se repetir em 2010. Várias espécies apresentaram aumento nos primeiros meses deste ano de mais de 15%.
As pesquisas foram feitas semanalmente em 10 mercados municipais de Belém, com levantamento de preços de 38 tipos de pescado mais consumidos pela população paraense, além dos preços médios do camarão regional e do caranguejo.
PREÇOS
Os maiores aumentos verificados em fevereiro foram observados nos seguintes tipos de pescado: Bagre com crescimento de 8,33%; Sarda (7,36%); Pescada Branca (7,21%); Tainha (7,04%); Tambaqui (6,16%); Pescada Gó (5,36%); Pescada Amarela (5,25%); Tucunaré (4,94%); Gurijuba (4,29%); Corvina (4,17%); Arraia (3,09%); Serra (1,73%); Dourada (1,72%); Filhote (1,37%) e o Mapará ( 1%).
As pesquisas foram feitas semanalmente em 10 mercados municipais de Belém, com levantamento de preços de 38 tipos de pescado mais consumidos pela população paraense, além dos preços médios do camarão regional e do caranguejo.
PREÇOS
Os maiores aumentos verificados em fevereiro foram observados nos seguintes tipos de pescado: Bagre com crescimento de 8,33%; Sarda (7,36%); Pescada Branca (7,21%); Tainha (7,04%); Tambaqui (6,16%); Pescada Gó (5,36%); Pescada Amarela (5,25%); Tucunaré (4,94%); Gurijuba (4,29%); Corvina (4,17%); Arraia (3,09%); Serra (1,73%); Dourada (1,72%); Filhote (1,37%) e o Mapará ( 1%).
Fonte: Diário do Pará
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Senado aprova isenção de IR para aposentados
A CAE (Comissão de Assuntos Econômicos) do Senado aprovou nesta terça-feira a isenção do Imposto de Renda sobre rendimentos de até R$ 1.434,59 para idosos beneficiários da previdência social, com idade a partir de 60 anos. De acordo com a regra atual, a idade mínima é de 65 anos.
Como foi aprovado em caráter terminativo, o projeto segue direto para a Câmara.
A medida é de autoria do senador César Borges (PR-BA) e visa ajustar a legislação fiscal ao Estatuto do Idoso.
A proposta foi aprovada com duas emendas do relator, o senador Eduardo Azeredo (PSDB-MG). Uma delas que altera o limite de isenção de R$ 1.058, previsto no projeto original, para R$ 1.434,59.
Como foi aprovado em caráter terminativo, o projeto segue direto para a Câmara.
A medida é de autoria do senador César Borges (PR-BA) e visa ajustar a legislação fiscal ao Estatuto do Idoso.
A proposta foi aprovada com duas emendas do relator, o senador Eduardo Azeredo (PSDB-MG). Uma delas que altera o limite de isenção de R$ 1.058, previsto no projeto original, para R$ 1.434,59.
Fonte: Diário do Pará
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Raios matam 1,3 mil pessoas em dez anos
De 2000 a 2009, 1.321 pessoas morreram atingidas por raios no Brasil, segundo levantamento do Grupo de Eletricidade Atmosférica (Elat) do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe). O estudo, inédito no país, aponta para a média de 132 mortes por ano.
Na quarta-feira (24), um raio que caiu em um terreno na cidade de São Joaquim do Monte (PE) provocou a morte de um agricultor. Outras duas pessoas ficaram feridas.
Do total de mortes registradas pelo Elat, 81% foram de homens e 19% de mulheres. “Os homens estão, em geral, mais expostos, praticam mais atividades ao ar livre do que as mulheres. As mulheres não atuam com tanta frequência na agricultura e construção civil, por exemplo. A mesma coisa acontece com relação à idade das vítimas. Há mais mortes na idade adulta, porque crianças e idosos ficam mais em casa, menos expostos”, diz ao G1 Osmar Pinto Junior, coordenador do Elat/Inpe. A probabilidade de ser atingido por um raio quando jovem ou adulto é o dobro da de uma criança ou idoso, segundo o Inpe.
O levantamento aponta ainda que, nos últimos dez anos, o Sudeste foi a região onde mais pessoas morreram (29%), seguido pelo Centro-Oeste (19%), Norte (18%), Nordeste (18%) e Sul (17%). Já se considerada a população de cada região, as chances de ser atingido por um raio é maior no Centro-Oeste (22 em um milhão) e menor no Nordeste (5 em um milhão).
“Quando se fala em probabilidade de ser atingido por um raio, deve-se levar em consideração uma série de fatores combinados, entre eles a quantidade de raios que atinge cada região, a população residente na área, o grau de exposição das pessoas, se predominam atividades rurais ou urbanas, entre outras variáveis”, afirma o especialista. Pinto Junior explica que em áreas com grande incidência de raios, poucos moradores e predomínio de atividades econômicas a céu aberto há maior probabilidade de ser atingido por um raio.
Em termos de estados, a probabilidade mais alta de ser atingido por um raio é no Tocantins (46 em um milhão), seguida por Mato Grosso do Sul (43 em um milhão). As menores probabilidades de ser atingido por um raio estão nos estados da Paraíba e Sergipe (um em um milhão), desconsiderando o Amapá, onde não houve registros de mortes. Em São Paulo, a probabilidade de ser atingido por um raio é de seis em um milhão. Em todo o país, a probabilidade é de oito em um milhão.
De acordo com o Elat, foram analisados dados do Inpe/Ministério da Ciência e Tecnologia, Departamento de Informações e Análise Epidemiológica (CGIAE) do Ministério da Saúde, Defesa Civil, e Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
Expostos aos raios
A maior parte das mortes causadas por raios, de acordo com a pesquisa, ocorre na zona rural (61%), contra 26% na zona urbana, 8% no litoral e 5% em rodovias. Considerando as populações urbana e rural em todo o país, a probabilidade de ser atingido no meio rural é dez vezes maior do que na zona urbana.
A circunstância mais comum associada à morte por raio é a atividade agropecuária (19%), seguida por atividades realizadas próximo a meios de transportes (14%), dentro de casa (14%), embaixo de árvores (12%) e em campos de futebol (10%).
Como prevenir
Como prevenir
Segundo Pinto Junior, ser atingido por um raio não é uma questão de sorte ou azar. Isso em pelo menos 90% dos casos. “A principal conclusão da pesquisa é que 90% das mortes não foram fatalidade. Foram questões de falta de informação”, diz.
O lugar mais seguro para ficar em caso de raios é dentro de um objeto metálico fechado, como um carro ou avião. Permanecer do lado de fora desses veículos, encostado ou perto, é um dos maiores riscos. "Um objeto metálico grande atrai raios, por isso é perigoso ficar perto deles. Entretanto, ficar dentro desses veículos é seguro porque os raios não conseguem penetrar a estrutura metálica", diz.
Se você está ao ar livre e nota indícios de tempestades (trovões e um vento gelado típico), pare e busque abrigo em um carro ou residência. Caso não seja possível, fique atento e evite ficar perto de água e de objetos altos e/ou metálicos – árvores, tratores, postes, enxadas e pás, por exemplo.
Dentro de casa, onde ocorrem 15% das mortes, evite contato com tudo que envolve eletricidade. Não tome banho em chuveiros elétricos e saia de perto de geladeiras, tomadas, telefones com fio e até mesmo celulares ligados à rede pelo carregador durante tempestades.
Origem dos raios
Estudos demonstram que o aquecimento global pode levar ao aumento na incidência de raios, em todo o mundo. É o calor que leva umidade do ar para a atmosfera, e esse calor dá origem às descargas elétricas. Por isso, de acordo com o Elat, 77% das mortes no Brasil, nos últimos dez anos, ocorreram no verão e na primavera, período do ano em que ocorrem cerca de 80% dos raios no país e quando o calor é mais intenso.
"Para que tenhamos raios, precisamos de temperaturas altas e umidade, para formar nuvens. Portanto, quanto mais quente, mais raios", diz Pinto Junior.
Nos próximos seis meses, com o inverno, as temperaturas tendem a cair e os raios passam a ser mais raros. "Até o início do inverno, no entanto, devemos ter bastante chuva, tempestade e raios", afirma.
Fonte: G1
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