O PIOR INIMIGO!
Por Hugo Antônio Ferrari
Quando falamos sobre os inimigos, logo pensamos nos violentos.
Entretanto, esquecemos de nos prevenir contra o pior de todos eles que nos tiram a paz, a alegria, à vontade de viver, nos deixando abatidos, temerosos, que é o medo que habita a nossa mente, nos fazendo sofrer por antecipação.
Invariavelmente, todos nós - de uma forma ou de outra - temos os nossos medos, sem que, muitas vezes, tenhamos a necessária força para enfrentá-lo, fazendo de nós o que bem quiser, tirando o brilho da nossa vida.
Vivemos massacrados pelos nossos medos, sem, no entanto, estarmos sofrendo de algo tão preocupante.
Criamos certas situações que, na verdade, não existem, por serem fictícias.
Mesmo assim, o medo se instala em nossa mente, nos torturando, como se fosse real tudo aquilo que imaginamos ser.
O que sentimos, na realidade, é a própria ausência da fé, pois continuamos a duvidar do que Jesus nos fala: “Não tenhais medo!”
O medo continua infelicitando muitas pessoas que se deixam dominar por esse sentimento negativo, perdendo a coragem de combatê-lo, virando suas vítimas.
A partir dessa situação, começa um sofrimento sem sentido, desnecessário, apesar do corpo não estar padecendo de nada. Apenas o subconsciente aceitou certas situações como verdadeiras.
O poder da sugestão mental sobre a saúde foi objeto de uma frase famosa do escritor francês Stendhal, autor do clássico “O Vermelho e o Negro”. Ele afirmou que “nomear uma doença é apressar-lhe o processo”. O contrário - nomear uma cura para que a saúde se restabeleça - é uma hipótese que pertence tão-somente ao terreno da religião. O que os cientistas acreditam é que, num futuro não tão distante, será possível auscultar o cérebro para evitar que doenças atravessem a alma e desintegrem o corpo.
Quando descobrirmos que o pensamento positivo cura e pode transformar nossas vidas, veremos o quanto padecemos por não acreditar no poder de Deus.
Encontramos na Bíblia Sagrada citações em que Jesus nos adverte a enfrentar o medo com rigor.
Uma delas nos mostra que São Pedro também foi vítima do medo, quando Jesus ordenou que, a seu exemplo, andasse sobre as águas e fosse ao seu encontro.
Num determinado momento o mar se agitou em função de uma forte ventania, onde Pedro começou a afundar, pedindo socorro, sendo salvo em seguida pelas mãos do Mestre. Não teve fé suficiente para superar os desafios causados pelo medo. Muitos conhecem essa passagem bíblica.
Quantas vezes, nós não afundamos nas águas da incerteza, do pânico, sem nos lembrar que temos um Deus a quem podemos recorrer a qualquer momento para nos livrar dos nossos medos, angustias, depressões, etc, preferindo apelar aos calmantes e psicotrópicos?
Por outro lado, ainda não temos o costume em visitar sempre o Tabernáculo, onde encontraremos Jesus Sacramentado solitário a nos esperar.
Assim procedendo, perdemos a oportunidade de receber muitas graças para fortalecer a nossa caminhada terrena, preferindo outros afazeres, por não encontrar tempo suficiente para manter esse encontro salutar.
Somente recorremos ao Pai Eterno quando a nossa condição humana não consegue mais resolver tudo aquilo que desejamos.
Mas, apesar da nossa ingratidão, Deus nos atende com carinho por ser compassivo, misericordioso.
Ademais, não faltam relatos de pessoas que, apoiadas na fé, na coragem, realizaram prodígios, curando até mesmo doenças que a própria medicina não conseguiu, bem como, comemorando conquistas julgadas impossíveis de acontecerem.
Objetivando o desfrutar de uma vida melhor e mais feliz, aprendamos com Jesus a derrotar os nossos medos, na certeza de que Deus estará sempre pronto a nos socorrer nos momentos mais difíceis da nossa existência.
Dessa forma, precisamos apenas acreditar no poder divino para que o milagre aconteça verdadeiramente. Não duvidemos!
HUGO ANTÔNIO FERRARI
ÓBIDOS - PA
ÓBIDOS - PA
Post a Comment