LEQUE DE NOTÍCIAS - Parceria: Blog, Jornal de Capanema e Rádio Antena C

 Edição: Cleoson Villar, Paulo Henrique, ALex Cunha, Cellene Vasconcellos, André Mello e Luiz Carlos Glins.


Pará fica próximo dos 4,8 milhões de eleitores
Projeções do TRE (Tribunal Regional Eleitoral) indicam que até o mês de junho, quatro meses antes da eleição de outubro, o Pará vai emplacar 4,8 milhões de eleitores, 200 mil a mais que o número atual. E mais: também em junho, Santarém, na região oeste do Pará, deverá chegar a 200.745 eleitores. Com isso, o município poderá ter segundo turno nas eleições para prefeito, condição a que até agora estão sujeitos, no Pará, apenas Belém e o município de Ananindeua.
Os jovens são grande parte da procura pelo título de eleitor no começo deste ano em Belém. De uma média de atendimento diário de 200 pessoas, a CAE (Central de Atendimento ao Eleitor) registra quase metade de adolescentes e jovens até 19 anos em busca do primeiro título de eleitor. Mas, de acordo com o coordenador da CAE, Wladson Santos, a procura maior de jovens pelo título de eleitor é comum em janeiro, fevereiro e março, período em que as faculdades efetuam matrículas, após o vestibular e exigem a apresentação do documento de eleitor.
O último levantamento de atendimento mostra que anteontem, dia 3, foram atendidos 183 pessoas na CAE, sendo 78 para requerer o título de eleitor pela primeira vez, outras 75 pessoas solicitaram a revisão do cadastro de eleitor e 30 pediram transferência de zona eleitoral. Para votar nas eleições gerais de outubro, é necessário socilitar o título de eleitor ou transferência de zona eleitoral até o dia 5 de maio. Em ano de eleição, os adolescentes que ainda têm 15 anos, mas que no dia da eleição já tiverem completado 16, também podem se cadastrar para obter o título de eleitor. Nos anos não eleitorais, somente os adolescentes com 16 anos completos podem solicitar o documento eleitoral.
Apesar de muitos jovens correrem para viabilizar o título de eleitor, nem todos concordam com a obrigatoriedade do voto e até nem acreditam que seja um instrumento de mudança. Douglas Ferreira garante que só foi requerer o documento porque está cursando o centro de preparação do Exército, onde o título de eleitor é exigido. Mesmo já tendo 20 anos completos, Douglas garante que nunca se interessou em votar e que não acredita que seu voto possa mudar nada. 'Vou fazer só por obrigação', afirma.
Da mesma forma, Wagner Costa, 24 anos, afirma que requereu o título de eleitor aos 19 anos, também por necessidade de completar a documentação obrigatória para os cidadãos brasileiros. 'Só voto porque sou obrigado. Não acredito na classe política, porque é tudo uma grande enganação' critica.
O adolescente Igor Sousa não precisaria ainda tirar o título de eleitor, obrigatório apenas para quem já completou 18 anos, mas ele concluiu o ensino médio no ano passado e decidiu procurar um emprego no início deste ano. Por isso, quis completar toda a sua documentação. Além disso, Igor conta que vai estudar para fazer o vestibular em 2010 e não deixar para correr atrás do título de eleitor e para se alistar no serviço militar para última hora. O que mesmo interessa ao jovem é votar, segundo ele mesmo garante. 'Não vale a pena. Se pudesse escolher, eu não votaria. Não tenho nenhuma expectativa melhor sobre nenhum político. São todos iguais', define.
Mudança - Mas também há entre os jovens eleitores os que ainda acreditam no voto como instrumento de mudança social. Wellington Santos Chaves, 16, estudante da 8ª série foi a CAE ontem requerer o título na busca de votar pela primeira vez. Ele diz que tem consciência de que a mudança do País, depende do voto de cada um cidadão. 'Se a administração do País não tá dando certo, temos que trocar. O voto é muito importante', afirma.
Pâmela Saldanha, 17, também vai votar pela primeira vez e diz que está com muita expectativa para escolher seus candidatos. 'O voto é um instrumento importante na democracia. Se o eleito não tá trabalhando bem, temos que mudar e o outro pode ser melhor', acredita a adolescente.
'Eu quero votar mesmo sem ser obrigatório', afirma a estudante Jéssica Taynna Borges. Ela também acredita que quando completar a maioridade vai continuar votando não só por obrigação, mas por achar que é um direito do cidadão escolher seus governantes.
Alfabetizado participa de biometria - Eleitores alfabetizados do município de Capanema fizeram questão de fazer o recadastramento biométrico. Durante os dias em que a campanha pelo recadastramento eleitoral esteve na cidade, a maioria dos alunos do PEA (Programa Eleitor Alfabetizado) compareceu ao ginásio da escola São Pio X, habilitando-se ao direito de participar das eleições gerais de 2010, utilizando o mais moderno sistema eleitoral do mundo.
No último dia do recadastramento, os três últimos alunos do PEA que ainda não haviam feito a biometria transferiram seus títulos para Capanema. Há 17 anos vivendo no município, a costureira Rosa Silva de Jesus Filho, 49 anos, tinha seu domicílio eleitoral em outra cidade. 'É uma nova fase, uma nova vida, é como se eu tivesse nascendo agora', disse, ao ter seu título transferido.
Antes do recadastramento, os alunos do PEA assistiram um documentário sobre a Biometria e foram saudados, entre outors, pelo desembargador Leonardo Tavares, do TRE. Na ocasião, o Diretor Geral do TRE, Valentim Maia, destacou o compromisso do PEA com o fortalecimento do senso crítico dos eleitores na hora de escolher seus governantes.

Fonte: Portal ORM

Benefício do INSS deve ser sacado em até 60 dias
O Instituto Nacional de Seguro Social (INSS) informa aos beneficiários que recebem pagamentos com cartões magnéticos que o dinheiro deverá ser retirado em até 60 dias após o depósito. Caso isso não aconteça, o montante será bloqueado por medidas de segurança.
De acordo com o INSS, a medida de segurança foi tomada para evitar tentativas de fraude. Na folha de janeiro, mais de 8 mil beneficiários já estão com seus pagamentos bloqueados porque não sacaram no prazo de 60 dias.
Quem tiver o pagamento bloqueado só poderá sacar o dinheiro na Agência da Previdência Social (APS) responsável pelo seu benefício. Para isso, é necessário apresentar documento de identificação que pode ser a carteira de identidade, certidão de casamento ou de nascimento.
O Instituto citou ainda, que os benefícios são suspensos imediatamente após a morte do segurado. A listagem dos óbitos de cada mês são enviadas pelos cartórios Previdência Social. Esse sistema impede que terceiros continuem recebendo o benefício de quem já morreu.
No caso de haver dependentes que tenham direito a receber pensão após a morte do beneficiário, os familiares devem informar o óbito ao INSS para que a aposentadoria seja transformada em pensão. A informação do INSS foi divulgada hoje (5) em seu site.
(Agência Estado)
Benefício do INSS deve ser sacado em até 60 dias
O Instituto Nacional de Seguro Social (INSS) informa aos beneficiários que recebem pagamentos com cartões magnéticos que o dinheiro deverá ser retirado em até 60 dias após o depósito. Caso isso não aconteça, o montante será bloqueado por medidas de segurança.
De acordo com o INSS, a medida de segurança foi tomada para evitar tentativas de fraude. Na folha de janeiro, mais de 8 mil beneficiários já estão com seus pagamentos bloqueados porque não sacaram no prazo de 60 dias.
Quem tiver o pagamento bloqueado só poderá sacar o dinheiro na Agência da Previdência Social (APS) responsável pelo seu benefício. Para isso, é necessário apresentar documento de identificação que pode ser a carteira de identidade, certidão de casamento ou de nascimento.
O Instituto citou ainda, que os benefícios são suspensos imediatamente após a morte do segurado. A listagem dos óbitos de cada mês são enviadas pelos cartórios Previdência Social. Esse sistema impede que terceiros continuem recebendo o benefício de quem já morreu.
No caso de haver dependentes que tenham direito a receber pensão após a morte do beneficiário, os familiares devem informar o óbito ao INSS para que a aposentadoria seja transformada em pensão. A informação do INSS foi divulgada hoje (5) em seu site.
(Agência Estado)

Fonte: Diário do para

Gasolina deve baixar de preço no Pará
Alguns postos chegaram a reajustar o preço do litro esta semana
O preço da gasolina em Belém não deve aumentar e pode até sofrer uma pequena redução, diante das mudanças tributárias anunciadas pelo Ministério da Fazenda. Segundo o presidente do Sindicato do Comércio Varejista de Combustíveis do Pará (Sindepa), Mário Melo, o preço do combustível no Pará chegou a ter um aumento de R$ 4 a R$ 5 centavos, depois que o governo reduziu o percentual de mistura de álcool de 25% para 20% na semana passada, para conter o aumento do preço do etanol.

Melo disse que os proprietários de postos de combustível chegaram a comprar gasolina mais cara desde segunda-feira até ontem, e muitos deles repassaram o aumento para a bomba. Essa situação atingiu todo o Brasil, de modo que o ministro da Fazenda, Guido Mantega, anunciou a redução em R$ 8 centavos na Contribuição de Intervenção no Domínio Econômico (Cide) sobre a gasolina.
Com isso, o valor da contribuição cai de R$ 23 centavos por litro para R$ 15 centavos. A intenção é contrabalancear os custos dos empresários para que os consumidores não sintam no bolso o resultado das medidas econômicas adotadas pelo governo. Mário Melo diz que, no Pará, o consumidor poderá até ser beneficiado com uma pequena redução no preço da gasolina.
“Nós estamos esperando pra ver de quanto será a redução quando formos comprar amanhã (hoje). Se realmente esses R$ 8 centavos a menos forem repassados para a gasolina que compramos, a tendência é que o preço sofra redução na bomba”, disse Mário Melo, considerando que até o momento o reajuste no preço tinha sido de até R$ 5 centavos.

PROJEÇÃO

Segundo o economista Roberto Sena, supervisor técnico do Departamento Intersindical de Estatísticas e Estudos Socioeconômicos, após o anúncio da redução da quantidade de álcool na gasolina, houve a projeção de aumento no preço do litro a partir da última segunda-feira, mas pequenas alterações foram verificadas. “Como o reajuste só valeria a partir da compra de novos combustíveis, não houve grandes mudanças nos últimos dias e a média permanece a mesma. Com a redução da Cide, a expectativa é que os preços continuem os mesmos”.
A redução da Cide começa a valer amanhã, mas só a partir da compra de novos combustíveis pelos postos. A medida é valida até o dia 30 de abril deste ano, quando também se encerrará o período da redução da mistura do álcool à gasolina.
Ainda assim, muitos motoristas reclamam do preço da gasolina em Belém, principalmente por ser um dos maiores do Brasil. O engenheiro eletricista Oscar Gibim é de São Paulo, mas costuma viajar pelo Brasil a trabalho e diz que o valor pago pelo litro da gasolina e, principalmente, do álcool, em Belém, é muito maior que nos outros Estados. “Aqui não é vantagem você usar álcool, por exemplo, porque o preço não sai em conta. No final do mês, o que é gasto com combustível pesa muito no orçamento”.
Fonte:Diário Do Pará

Comércio gera mais emprego no Pará
O setor do comércio foi um dos que mais gerou empregos no ano de 2009. Pesquisa do Dieese (Departamento de Estatísticas e Estudos Sócioeconômicos) mostra que, no ano, mais de 4.500 postos de trabalho foram gerados. O setor varejista foi um dos responsáveis pela alta no emprego no comércio.
Entre admitidos e desligados o crescimento foi de 3,01%, com 68.765 admissões contra 64.258 desligamentos, gerando um saldo positivo de 4.507 postos de trabalho.

Comparando com 2008, quando o saldo também foi positivo, 2009 o índice foi ainda maior, quando foram feitas naquela oportunidade 68.947 contratações contra 64.352 desligamentos, gerando um saldo positivo de 4.595 postos de trabalho e um crescimento no emprego formal de 3,35%.

A análise setorizada mostra que em 2009, tanto o comércio varejista como o atacadista apresentaram variações positivas de empregos formais. No comércio Varejista foram feitas em 2009 o Pará 57.528 admissões contra 54.001 desligamentos, gerando um saldo positivo de 3.527 postos de trabalho, com um crescimento de 2,78%. Já o comercio atacadista obteve em todo o Estado 11.237 admissões, contra 10.257 desligamento, gerando um saldo positivo de 980 postos de trabalho, com um crescimento de 4,31% no emprego formal.
Norte- Ainda com base no levantamento sobre a flutuação de postos de trabalhos formais na região Norte todos os estados apresentaram resultados positivos de emprego, no comparativo entre admitidos e desligados.
O Amazonas foi quem apresentou o melhor desempenho na geração de empregos formais no setor com um crescimento de 4,77% e um saldo positivo de 3.230 postos de trabalho, seguido pelo estado de Rondônia, com um crescimento de 4,42% e um saldo positivo de 2.531 postos de trabalho; Roraima, com um crescimento de 4,42% e um saldo positivo de 443 postos de trabalho; Tocantins, com crescimento de 3,60% e um saldo positivo de 1.171 postos de trabalho; Pará, com um crescimento de 3,01% e um saldo positivo de 4.507 postos de trabalho; Amapá, com um crescimento de 0,74% e um saldo positivo de 130 postos de trabalho e o Acre com a geração 113 postos de trabalho formais e um crescimento de 0,67% no emprego formal.

Em todo Norte no comércio foram feitas,no ano de 2009, 179.314 contratações contra 167.189 desligamentos,gerando um saldo positivo de 12.125 postos de trabalho, com um crescimento no emprego formal de 3,45%.
 
Fonte: Portal ORM
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 SAUDE
 
Câncer de mama ainda não tem a atenção que merece, apontam ONGs
Neste ano, estima-se que 49.240 brasileiras descubram que têm câncer de mama. Dessas, calcula-se que 37 mil vão conseguir se tratar – às vezes às custas de quimioterapia e até extração da mama – e que 12 mil não resistirão à doença.
O número de casos, estimados pelo Inca (Instituto Nacional de Câncer), vem crescendo, pois a doença está ligada a fatores de risco que têm aumentado, como o estilo de vida sedentário e o uso de píluas anticoncepcionais. Já a maior parte das mortes e do sofrimento das mulheres poderia diminuir se a doença fosse detectada com mais eficiência e tratada rapidamente, apontam organizações ligadas ao setor.
De acordo com o Inca, em alguns países desenvolvidos, como os EUA, Canadá e Noruega, há crescimento da incidência do câncer de mama, mas redução da mortalidade. No Brasil, o maior número de casos é seguido de mais falecimentos. O número de mortes saltou de 5.760 em 1990 para 11.860 em 2008, aumentando ano a ano.
Para a médica Maira Caleffi, presidente da Federação Brasileira de Instituições Filantrópicas de Apoio a Saúde da Mama (Femama), a taxa de mortalidade cairá quando as mulheres se dispuserem a fazer exames periódicos de mamografia e a rede de pública de saúde estiver preparada para fazer o teste em todas as mulheres que procurarem.
“Esse é um problema de saúde básica, que não deveria ser tratado em hospitais complexos. A enfermeira do posto de saúde já tem que indicar o exame de mamografia”, recomenda a médica. Ela aproveitou esta quinta-feira (4), véspera do Dia Nacional da Mamografia, para alertar contra a doença em entrevista coletiva concedida em São Paulo (SP).
Segundo Maira, outro fator que aumenta a mortalidade é a demora no atendimento. Ela explica que o tempo ideal do ciclo de tratamento – desde o exame que descobre o câncer, a biópsia até a cirurgia ou quimioterapia – deveria ser de quatro a seis semanas. Na prática, contudo, as mulheres enfrentam filas de espera nos hospitais enquanto o câncer se desenvolve, e o tratamento pode durar meses.
US$ 300 mil - A boa notícia para as mulheres é que a rede de apoio a elas está se fortalecendo. A Femama, criada em 2006, já reúne 42 instituições, que atuam em 18 estados brasileiros. Em 2010, as ONGs querem aproveitar o período eleitoral para convencer candidatos a incluírem em seus planos de governo uma atenção especial à prevenção e controle do câncer de mama.
Uma boa ajuda também está vindo de fora. Nesta semana, durante um fórum que discutiu o problema em São Paulo, a organização norte-americana ACS (American Cancer Society) anunciou a doação de US$ 350 mil (cerca de R$ 645 mil) para fortalecer as ONGs brasileiras.
'Esse não é um problema só de hoje, é um problema do futuro', prevê a diretora da ACS para a América Latina, Alessandra Durstine. De acordo com ela, o Brasil foi escolhido para receber a ajuda porque já conta com organizações capazes de gerir os recursos doados.
Mamografia no lugar do autoexame - De acordo com Gustavo Azenha, diretor de programas da ACS no Brasil, os tratamentos atuais permitem curar de 80% a 90% dos casos de câncer de mama, desde que o diagnóstico seja feito de forma precoce.
Para descobrir a doença, contudo, a associação não recomenda que a mulher faça apenas o autoexame, pois quando a mulher é capaz de tocar os seios e perceber o tumor ele já pode estar em estágio avançado. A melhor forma de descobrir o câncer, de acordo com a ACS e a Femama, é a mamografia, que deve ser feita pelo menos a cada dois anos em mulheres que têm entre 50 e 69 anos.
Fonte: Portal ORM
 

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