LEQUE DE NOTÍCIAS - Parceria: Blog, Jornal de Capanema e Rádio Antena C
Edição: Paulo Henrique, André Mello, Alex Cunha, Cellene Vasconcellos, Cleoson Villar e Luiz Carlos Glins.
Em Capanema: Mulher é presa por matar jovem a facadas
Géssica matou Maria por ciúme
Investigações realizadas pela equipe da Polícia Civil de Capanema, resultaram no desvendamento de um homicídio, após a prisão da autora do crime, Géssica Reis de Araújo, 18 anos. A vítima foi Maria Cristina Fonseca de Sousa, 19 anos. Ela foi morta a facadas por causa de ciúme.
A vítima, que mantinha envolvimento amoroso com Maria, pretendia deixá-la. Géssica foi transferida neste domingo, 31, ao Centro de Recuperação Feminino (CRF), em Ananindeua. A prisão dela em flagrante foi realizada por policiais civis comandados pelo delegado Vicente Gomes, da Superintendência Regional da Zona Bragantina, em Capanema. O fato se registrou na última sexta-feira, 29, por volta de 21h, em uma área de mata na localidade do Distrito de Tauari, zona rural do município.
O delegado apurou que, na verdade, o crime foi premeditado por Géssica, pois a vítima não queria mais continuar o relacionamento. A acusada levou Maria Cristina a uma mata e ali a matou a facadas. Depois, a homicida tentou se matar, cortando o próprio pulso com a faca, mas não conseguiu. A acusada foi presa no dia seguinte e confessou o crime em depoimento ao delegado. Inicialmente, para tentar escapar da prisão, a presa inventou a versão de que teria sido vítima de uma tentativa de homicídio junto com a namorada.
Segundo essa versão, as duas teriam sido atacadas por dois homens desconhecidos armados com facas. Eles teriam morto a vítima, bem como, esfaqueado a acusada no braço. Géssica foi socorrida por populares e levada até um hospital, onde foi medicada e, depois, liberada. Populares fizeram buscas na área e encontraram o corpo da vítima.
No entanto, ao ser questionada pelo delegado, ela acabou admitindo o crime, mas apresentou uma segunda versão. Afirmou ter cometido o homicídio em legítima defesa. Com a confissão da acusada, os policiais acharam, logo em seguida, a faca tipo serra, usada no crime. Géssica, contudo, nega ter premeditado o assassinato. Ela contou que mantinha relacionamento com Maria Cristina há cerca de três meses. Sobre as circunstâncias do homicídio, a acusada afirmou em depoimento aos policiais que esteve na residência da vítima por volta de 19h do dia 29, pois pretendia namorá-la naquela noite. Ao chegar ao local, porém, não a encontrou.
Um morador informou à acusada que a vítima estava em um bar ali próximo. Então, Géssica disse ter ido ao local, onde encontrou a namorada. Ao ver a acusada, Maria teria dito “eu vou fazer a janta”.
Em seguida, ela retornou para casa. Já, por volta de 20h20, a vítima teria convidado Géssica para uma caminhada na estrada de acesso à Vila do Segredo. As duas foram ao local e, em um ponto escuro, segundo versão da acusada, a vítima teria dito “Vamos ali”, apontando uma área de mata. Após Cristina insistir em ir cada vez mais para dentro do mato, ambas passaram a namorar no local. No depoimento, a acusada alegou que a vítima teria pego uma faca que estava na cintura de Géssica e teria partido para cima dela, tentando matá-la.
“Eu vou te matar agora, por que tem muitas coisas melhores para mim aí na frente”, teria dito a vítima, segundo depoimento da acusada. Depois, as duas teriam lutado e Géssica acabou por matar Maria Cristina. Para o delegado, a versão não faz sentido. Por isso, ela foi autuada em flagrante por homicídio e ficará recolhida para responder pelo crime na Justiça.
Fontes: Ascom/Polícia Civil e Diário Do Pará
Dieese traça mapa do emprego formal no Pará
Em dezembro de 2009, após seis meses consecutivos de crescimento, o Pará voltou a apresentar saldo negativo de empregos formais no comparativo entre admitidos em desligados. O balanço mostra que foram feitas 17.187 admissões contra 22.145 desligamentos, gerando um saldo negativo de 4.958 postos de trabalho, com um decréscimo de 0,87% no número de empregos em relação a novembro. Segundo o departamento, estes impactos negativos são frutos da sazonalidade que atinge determinados setores econômicos no final de ano.
Ainda com base nos dados de dezembro, os setores que apresentaram queda de empregos foram: construção civil, com decréscimo de 2,91% e um saldo negativo de 1.583 postos de trabalho; seguido da agropecuária, com recuo de 2,16%; indústria de transformação, com queda de 1,59%; serviços, com decréscimo 0,42%; comércio, com saldo negativo de 0,20%; e administração pública, com queda de 0,05% e um saldo negativo de 8 postos de trabalhos.
Na outra ponta, apenas dois setores apresentaram crescimento de empregos formais no mês. Foram: extração mineral, com alta de 1,26% e saldo positivo de 132 postos de trabalho, e serviços de indústria e utilidade pública, com crescimento de 0,19% e um saldo positivo de 15 empregos. Do total de empregos perdidos no Estado em dezembro (4.958), cerca de 41,89% foram extintos na região metropolitana de Belém (2.077 postos de trabalho). Os outros 2.881 empregos foram perdidos no interior.
Municípios - Foram avaliados 51 cidades com mais de 30 mil habitantes, o que corresponde a cerca de 36% dos 143 municípios paraenses. Nos 51 municípios, foram feitas 231.811 admissões contra 224.284 desligamentos, gerando um saldo positivo de 7.527 empregos. Também em 2009 foram feitas em todo o Pará (abrangendo todos os 143 municípios) 254.970 admissões contra 247.590 desligamentos, gerando um saldo positivo de 7.380 postos de trabalho, com um crescimento de 1,34% no emprego formal.
Segundo os dados analisados, a maioria dos municípios apresentpu saldos positivos de empregos formais, com destaque para Belém, que no comparativo entre admitidos e desligados gerou 7.002 postos de trabalho. Somente este saldo da capital corresponde a 94,88% do saldo total de postos de trabalho gerados em todo o Estado em 2009.
Os municípios com melhor desempenho foram: Marabá, com saldo positivo de 2.095 postos de trabalho; Ananindeua, com um saldo positivo de 697 postos de trabalho; Moju, com um saldo de 641 empregos; Castanhal, com 501 postos de trabalho; Xinguara, com 475 postos de trabalho; Itaituba, com 407 postos de trabalho; Igarapé-Açu, com 397 empregos; Tomé-Açu, com 345 postos de trabalho; Capanema, com 231 postos de trabalho; Parauapebas, com 207 postos de trabalho, Uruará, com 204 postos de trabalho; Breu Branco, com 201 postos de trabalho; São Miguel do Guamá, com 173 empregos; Benevides, com 161 postos de trabalho e os municípios de Abaetetuba e Santa Izabel do Pará, ambos com saldos positivos de 147 postos de trabalho cada um.
Alguns municípios apresentaram fechamento de postos de trabalho. Entre eles: Tucuruí, com perda de 2.158 postos de trabalho; seguido de Barcarena, com 1.232 postos de trabalho; Paragominas, com 600 postos de trabalho; Santarém, com 559 postos de trabalho; Rondon do Pará, com 346 postos de trabalho; Almeirim e Jacundá, ambos com 297 postos de trabalho a menos; Altamira, com 228 postos de trabalho; e Juruti, com a perda de 172 empregos formais.
'A região metropolitana de Belém foi a grande responsável pelo saldo positivo de empregos formais obtidos pelo Estado no período. Enquanto em todo o Estado o saldo positivo foi de 7.380 postos de trabalho, somente os municípios da região metropolitana obtiveram um saldo positivo de 7.869 postos de trabalho. Para 2010, os cenários são de crescimento da economia e do emprego. Se o Estado voltar a crescer em torno de 4,5% a 5% (crescimento PIB), é possível que voltemos a gerar patamares de empregos como os observados em 2007 e até o primeiro semestre de 2008 (saldos de postos de trabalho em torno de 25 a 28 mil ao ano)', avaliou Roberto Sena, supervisor técnico do Dieese.
Pará: na frente pela votação biométrica
Capanema aparece no topo da lista entre as 15 cidades do Brasil que já concluíram o recadastramento biométrico, a mais nova tecnologia de identificação do eleitor, através da leitura eletrônica de digitais. A cidade no nordeste do Pará, única do Estado a participar da ação da Justiça Eleitoral, conseguiu concluir o seu recadastramento antes do prazo final, 05 de maio - data limite para o fechamento do cadastro eleitoral, em preparação para as eleições 2010. O desempenho foi o melhor do País, de acordo com os números divulgados pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE).
Depois de 41 dias de recadastramento biométrico no município, o TRE-Pará concluiu seus trabalhos na última segunda-feira, superando todas as expectativas. Ao todo, foram atendidos 40.821 eleitores (um percentual de 89,3%) entre os seus 45.274 registrados. “Só não se recadastraram as pessoas que não moram mais na cidade, ou aquelas que não puderam comparecer por motivo de doença. Fora isso, o comparecimento das pessoas foi em massa”, avaliou Clayton Ataíde, Secretário de Tecnologia da Informação do TRE-Pará.
Com pouco mais de 62 mil habitantes, segundo o último censo do IBGE, Capanema integra a lista de 53 municípios brasileiros escolhidos pelo TSE para utilizar nas eleições deste ano o moderno sistema de votação biométrico - que somente daqui há oito anos passará a ser adotado de fato em todo o País.
O bom resultado pode ser atribuído ao grande acontecimento que a chegada das máquinas biométrica se tornou na cidade, conforme constatou a equipe de reportagem do DIARIO que esteve lá para acompanhar o entusiasmo dos capanemenses. Segundo Wilson Braga, chefe do cartório do município, só no primeiro dia de recadastramento, 784 pessoas foram atendidas. O número de eleitores foi crescendo gradativamente. Chegou a atingir mais de dois mil atendimentos em alguns dias.
O presidente do Tribunal Regional Eleitoral do Pará (TRE-PA), desembargador João Maroja, lembra que também Augusto Corrêa, Santa Maria do Pará e Tucuruí foram apontados para aderirem à novidade. Capanema foi eleita por apresentar um número significativo de eleitores e uma boa infraestrutura.
Postos iniciam reajuste da gasolina hoje
A partir de hoje, a gasolina ficará mais cara. Com a redução, pelo governo federal, da quantidade de álcool misturada à gasolina comercializada no país de 25% para 20% e o fim dos estoques atuais do combustível, a tendência é que o litro da gasolina fique, entre R$ 0,04 e R$ 0,05 mais caro. Esta é a estimativa do Sindicato do Comércio Varejista de Derivados de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis do Estado do Pará (Sindepa).
A diminuição do nível do álcool seria uma estratégia do governo para aumentar a quantidade de combustível renovável no mercado e, com isso, tentar conter a alta de preço nos postos. A portaria interministerial foi assinada no último dia 11 de janeiro. Mas, para o Sindepa, em entrevista já publicada pelo DIÁRIO, o efeito será inverso, já que a alíquota do Imposto sobre Operações relativas à Circulação de Mercadorias e Prestação de Serviços de Transporte Interestadual e Intermunicipal e de Comunicação (ICMS), que pesa sobre o combustível no Pará, é a maior do país, com um percentual de 30%. Nesse caso, quando mais gasolina se compra, mais imposto se paga.
PROBLEMAS
Para o economista Roberto Sena, supervisor técnico do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socio-econômicos (Dieese), na prática, o valor da gasolina já vem subindo, assim como o álcool.
“Com a medida do governo, ficam dois problemas. O primeiro é que a diminuição da mistura contamina o preço da gasolina. O segundo é que, mesmo que a médio prazo tenha mais álcool no mercado, o álcool não cai de preço”. Sena garante que o preço só mudará com o estoque renovado, o que deve variar entre as redes de postos. “Acho que ao receber o combustível com a mistura alterada, os postos já deverão subir os preços, podendo ser hoje ou amanhã”.
Uma notícia ruim para quem depende do próprio veículo para trabalhar, como o taxista Batistoles Tavares, 28 anos, que trabalha na praça há oito. “Gasto uma média de 50 reais por dia só de combustível para rodar”. Isso dá uma média de R$ 1.500,00 de gasto por mês somente nos postos. “Nesse caso, o aumento nunca é bom para nós, já que o meu carro faz oito quilômetros por litro e 70% do gasto é com gasolina. Já a nossa tarifa quando aumenta, já está defasada”. A reportagem tentou contato com algum representante do Sindepa, mas não conseguiu
A diminuição do nível do álcool seria uma estratégia do governo para aumentar a quantidade de combustível renovável no mercado e, com isso, tentar conter a alta de preço nos postos. A portaria interministerial foi assinada no último dia 11 de janeiro. Mas, para o Sindepa, em entrevista já publicada pelo DIÁRIO, o efeito será inverso, já que a alíquota do Imposto sobre Operações relativas à Circulação de Mercadorias e Prestação de Serviços de Transporte Interestadual e Intermunicipal e de Comunicação (ICMS), que pesa sobre o combustível no Pará, é a maior do país, com um percentual de 30%. Nesse caso, quando mais gasolina se compra, mais imposto se paga.
PROBLEMAS
Para o economista Roberto Sena, supervisor técnico do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socio-econômicos (Dieese), na prática, o valor da gasolina já vem subindo, assim como o álcool.
“Com a medida do governo, ficam dois problemas. O primeiro é que a diminuição da mistura contamina o preço da gasolina. O segundo é que, mesmo que a médio prazo tenha mais álcool no mercado, o álcool não cai de preço”. Sena garante que o preço só mudará com o estoque renovado, o que deve variar entre as redes de postos. “Acho que ao receber o combustível com a mistura alterada, os postos já deverão subir os preços, podendo ser hoje ou amanhã”.
Uma notícia ruim para quem depende do próprio veículo para trabalhar, como o taxista Batistoles Tavares, 28 anos, que trabalha na praça há oito. “Gasto uma média de 50 reais por dia só de combustível para rodar”. Isso dá uma média de R$ 1.500,00 de gasto por mês somente nos postos. “Nesse caso, o aumento nunca é bom para nós, já que o meu carro faz oito quilômetros por litro e 70% do gasto é com gasolina. Já a nossa tarifa quando aumenta, já está defasada”. A reportagem tentou contato com algum representante do Sindepa, mas não conseguiu
Fonte: Diário Do Pará
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