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Edição: Anna Paula e Cleoson Vilar




Bolsa Família: governo cancela 23,5 mil benefícios
O governo federal anunciou quarta (19) o cancelamento em janeiro de 23,5 mil benefícios do Bolsa-Família por falta de frequência mínima à escola dos estudantes que participam do programa. Pelo mesmo requisito, 94.640 benefícios foram suspensos por 60 dias e 100 mil foram bloqueados. Outras 189.202 famílias foram advertidas sobre a baixa frequência de seus filhos à aula, mas continuam a receber a bolsa. Os dados se referem ao monitoramento da presença escolar de outubro a novembro de 2009. Os benefícios a serem pagos entre 18 e 29 de janeiro somam R$ 1,1 bilhão, distribuídos entre 12,4 milhões de famílias.
Para receber o auxílio mensal - que vai de R$ 22 a R$ 200 por família - as crianças com até 15 anos devem frequentar no mínimo 85% das aulas e os jovens com idade entre 16 e 17 anos, 75%. As sanções são gradativas e aqueles que tiveram a bolsa suspensa ou bloqueada podem voltar a recebê-la se retomarem o nível mínimo de presença à escola. O auxílio é concedido a famílias com renda per capita mensal de até R$ 140. Atualmente, 17,7 milhões de estudantes participam do programa. 
De acordo com o Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome (MDS), as famílias são advertidas quando é detectada a baixa frequência. Se não houver melhora, o benefício é bloqueado e, posteriormente, suspenso por 60 dias. O pagamento só é cancelado após cinco descumprimentos consecutivos no caso de estudantes de até 15 anos e após três descumprimentos consecutivos no caso de alunos com idades entre 16 e 17 anos.
Fonte: Diário do Pará


Paraense pode ser candidato a presidente
O ex-deputado paraense João Batista Araújo, o Babá, é pré-candidato a presidente da República. O seu nome foi lançado pela Corrente Socialista dos Trabalhadores (CST), uma das tendências do Partido Socialismo e Liberdade (PSol), que tem como presidente a atual vereadora por Maceió (AL), Heloisa Helena. Ela já disputou o cargo hoje ocupado pelo presidente Lula. Babá há cinco anos mora no Rio de Janeiro onde, na eleição passada, foi candidato a vereador pelo partido, ficando na 1ª suplência.
Na convenção do partido, que será realizada em março, Babá terá como adversário o ex-deputado constituinte, Plínio de Arruda Sampaio. Segundo o manifesto da CST, a pré-candidatura de Babá representa um dos objetivos da própria fundação do PSol:“manter uma oposição implacável e de esquerda ao governo Lula e à falsa oposição de direita”. A CST também ataca o que qualifica de “dinheiro sujo das multinacionais” e rejeita que patrões financiem suas campanhas eleitorais.

ACORDO
Bem ao seu estilo, por telefone, Babá disse ao DIÁRIO que o PSol não quer qualquer tipo de acordo com a pré-candidata do Partido Verde (PV), a ex-ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, nem com o partido dela.
“A Marina não saiu do governo Lula. Ela foi colocada para fora do ministério e durante o tempo em que serviu ao governo aceitou calada coisas como a lei de florestas, o projeto dos transgênicos e a reforma da previdência, da qual fomos expulsos”, cutucou, acrescentando que a ex-ministra “não rompeu com o Lula”, como tenta dar a entender.
A própria presidente do PSol, Heloisa Helena, que deverá sair candidata ao Senado por Alagoas, ainda segundo Babá, chegou a defender uma aliança com Marina, até que outras tendências do partido decidiram lançar nomes como o dele e de Plínio Sampaio.
Para o ex-deputado, caso a direção do partido lance outro nome, há possibilidade de internamente haver um consenso em torno do indicado. Por enquanto, as duas pré-candidaturas continuam de pé. “A do Plínio Sampaio foi lançada faz tempo e a minha é novidade”.
O manifesto em favor da candidatura dele discorda daqueles que no próprio Psol justificam o apoio a Marina Silva pelas dificuldades da conjuntura, como defendem líderes do Movimento Esquerda Socialista (MES), outra tendência do partido.
“Quando fundamos o PSol, em 2004, a conjuntura não era a melhor. A greve da Previdência tinha sido derrotada em 2003. Os metalúrgicos e demais categorias não se somaram à resistência. Lula também tinha enorme simpatia e havia expectativa de profundas mudanças no movimento de massas. Nem mesmo a oposição de direita ousava questioná-lo, como faz agora por meio de um jogo de cena”, diz o documento.
A opção de Heloisa Helena de não concorrer, segundo “Babá”, é ruim para o projeto do partido, pois diminui esse espaço. “Mas, assim mesmo, é preciso disputá-lo com força. Com cara própria”.

O PRÉ-CANDIDATO
Ex-deputado paraense, Babá há cinco anos mora no Rio de Janeiro onde, na eleição passada, foi candidato a vereador pelo partido, ficando na 1ª suplência.


Fonte: Diário do Pará


Mercado de celulares no Brasil ganha 23 milhões de linhas em 2009
O ano passado teve adição de 23,3 milhões de linhas à base de usuários de celular no Brasil, no segundo melhor desempenho do setor desde as 29,7 milhões de 2008, informou a Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) nesta terça-feira (19).
O saldo fechado foi catapultado pela soma de 4,2 milhões de novas linhas em dezembro, no melhor desempenho mensal de 2009 superando as 2,9 milhões de maio. Além disso, a performance da distribuição de linhas móveis no país no mês passado marcou o terceiro melhor dezembro da série histórica, depois das 4,67 milhões de dezembro de 2007 e das 4,4 milhões do último mês de 2004, informou a Anatel.
Entre as tecnologias, a liderança fica com os celulares GSM, com 90,01% de participação no mercado brasileiro. Em segundo lugar, está a tecnologia CDMA, com 4,83%. Ao todo, o Brasil encerrou 2009 com uma base de 173,96 milhões de linhas celulares, uma expansão de 15,5% sobre as 150,6 milhões de 2008. Com isso, o Brasil aproxima-se da condição de 1 celular para cada habitante, com um índice de 0,9 aparelho.
Em termos de teledensidade, que significa o número de celulares por habitante, o Distrito Federal e mais quatro estados já passaram da marca de 100, ou seja, existe mais de uma linha móvel em operação por habitante. A telendensidade do Distrito Federal é a maior do país (159,18); depois vêm São Paulo (108,5), Mato Grosso do Sul (105,75), Rio de Janeiro (105,4) e Rio Grande do Sul (100,49).
Entre as regiões, o maior crescimento percentual no mercado de celulares se deu no Norte (21,27%). Depois, na ordem, vieram Sudeste (16,39%), Nordeste (15,7%), Sul (15,11%) e Centro-Oeste (14,36%).

Divisão de mercado - A Vivo, dos grupos Portugal Telecom e Telefónica, fechou 2009 na liderança do mercado, com uma participação de 29,75%, equivalente a 51,74 milhões de clientes. Em 2008, a fatia da empresa era de 29,83% e a base de usuários estava em 44,945 milhões.

A Claro, do grupo América Móvel, ficou na segunda posição, com fatia de 25,52% e 44,4 milhões de usuários. Em seguida aparecem a TIM, do grupo Telecom Italia, com 23,63% e 41,11 milhões de clientes, e a Oi, com fatia de 20,73% e 36 milhões de assinantes.


 Fonte: Portal ORM

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