10 mil temporários terão que sair até janeiro
A apenas dois meses do prazo final dado ao governo para substituição de todos os servidores temporários por concursados, o Estado ainda tem 10 mil funcionários que não passaram por concurso público, segundo informou o secretário de administração Wilson Figueiredo. Ele participou ontem da sessão especial da Assembleia Legislativa que discutiu a situação de milhares de aprovados em concursos ainda não chamados para as vagas ocupadas por temporários. O auditório João Batista da AL ficou lotado e o titular da Sead chegou a enfrentar vaias no final da sessão.
Segundo Figueiredo, o governo está fazendo o possível para cumprir o acordo feito com os ministérios públicos Estadual e do Trabalho, mas admitiu que o Estado poderá ter que renegociar prazo.
O procurador do Trabalho Sandoval Alves da Silva, que integra a força tarefa criada para tratar do assunto, disse, contudo, que o Ministério Público (MP) “não pretende fazer novas prorrogações”.
O acordo atual é o sexto assinado entre Estado e MP, que desde o governo de Simão Jatene vem pressionando o Estado para a substituição. “É uma exigência legal. Cada secretaria tem que tomar providências para identificar temporários e fazer os distratos. Sabemos que existem dificuldades pelo número de documentos que os concursados têm que apresentar para serem efetivados, mas a Sead tem que fazer um planejamento, até para que os temporários também se organizem. Eles têm que saber que o contrato é de seis meses prorrogáveis apenas por mais seis”, disse a promotora de Justiça Márcia da Graça Cunha, que também faz parte do grupo de trabalho que negocia com o governo.
A sessão foi tensa e o principal motivo foi a diferença entre os números apresentados pelo governo e pela Associação dos Temporários do Pará. De acordo com a entidade, o Estado tem hoje 18 mil temporários, enquanto oito mil concursados esperam ser chamados. O secretário disse ter apenas 3.705 concursados à espera da contratação. “Vamos nomear todos”, garantiu Figueiredo, mas sem fixar prazos, o que gerou protesto.
O titular da Sead explicou que para resolver a questão, o atual governo já realizou 23 concursos, seis estariam em fase de homologação e mais nove serão realizados nos próximos meses para suprir a demanda criada com a saída dos temporários.
Segundo Figueiredo, o governo está fazendo o possível para cumprir o acordo feito com os ministérios públicos Estadual e do Trabalho, mas admitiu que o Estado poderá ter que renegociar prazo.
O procurador do Trabalho Sandoval Alves da Silva, que integra a força tarefa criada para tratar do assunto, disse, contudo, que o Ministério Público (MP) “não pretende fazer novas prorrogações”.
O acordo atual é o sexto assinado entre Estado e MP, que desde o governo de Simão Jatene vem pressionando o Estado para a substituição. “É uma exigência legal. Cada secretaria tem que tomar providências para identificar temporários e fazer os distratos. Sabemos que existem dificuldades pelo número de documentos que os concursados têm que apresentar para serem efetivados, mas a Sead tem que fazer um planejamento, até para que os temporários também se organizem. Eles têm que saber que o contrato é de seis meses prorrogáveis apenas por mais seis”, disse a promotora de Justiça Márcia da Graça Cunha, que também faz parte do grupo de trabalho que negocia com o governo.
A sessão foi tensa e o principal motivo foi a diferença entre os números apresentados pelo governo e pela Associação dos Temporários do Pará. De acordo com a entidade, o Estado tem hoje 18 mil temporários, enquanto oito mil concursados esperam ser chamados. O secretário disse ter apenas 3.705 concursados à espera da contratação. “Vamos nomear todos”, garantiu Figueiredo, mas sem fixar prazos, o que gerou protesto.
O titular da Sead explicou que para resolver a questão, o atual governo já realizou 23 concursos, seis estariam em fase de homologação e mais nove serão realizados nos próximos meses para suprir a demanda criada com a saída dos temporários.
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